Por Altamiro Borges
A rede Al Jazeera acaba de informar que aviões franceses invadiram o espaço aéreo da Líbia e destruíram quatro veículos militares em Benghazi, na manhã deste sábado (19). A violenta operação ocorre poucas horas após o Conselho de Segurança da ONU ter autorizado o uso de força militar contra o governo de Muamar Gaddafi.
A ingerência externa conta com a adesão inicial da Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega, Qatar e Canadá, que anunciou o envio de sete aviões de combate para a operação. Já o Ministério da Defesa da França informou que deslocou 20 aviões para os ataques.
Os senhores da guerra
Segundo relato do portal UOL, "a operação começou por volta das 11h (7h de Brasília) com a decolagem de quatro caças Rafale da base francesa de Saint Diziers. Às 15h (11h) se somaram outros aviões de combate Mirage com o objetivo de 'atacar alvos militares' caso fosse constatado que as forças de Gaddafi atuavam contra a população civil".
A intervenção militar na Líbia, que pode causar um desastre humanitário na região, está sendo açodada pelas principais potências imperialistas. Para o prêmio britânico David Cameron, "os riscos de atacar não são maiores que os riscos de não fazer nada”.
O cinismo de Obama
Diante da presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, o "falcão" Barack Obama também fez questão de mostrar suas garras - tirando a máscara de pacifista. Em seu pronunciamento oficial, ele enfatizou que os EUA estão "preparados para agir" na Líbia.
No maior cinismo, o novo "senhor da guerra", que mantém a política do império de trocar sangue por petróleo, afirmou que "o povo da Líbia deve ser protegido, e na ausência de um fim imediato da violência contra civis, nossa coligação está preparada para agir, e agir com a urgência”.
A rede Al Jazeera acaba de informar que aviões franceses invadiram o espaço aéreo da Líbia e destruíram quatro veículos militares em Benghazi, na manhã deste sábado (19). A violenta operação ocorre poucas horas após o Conselho de Segurança da ONU ter autorizado o uso de força militar contra o governo de Muamar Gaddafi.
A ingerência externa conta com a adesão inicial da Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega, Qatar e Canadá, que anunciou o envio de sete aviões de combate para a operação. Já o Ministério da Defesa da França informou que deslocou 20 aviões para os ataques.
Os senhores da guerra
Segundo relato do portal UOL, "a operação começou por volta das 11h (7h de Brasília) com a decolagem de quatro caças Rafale da base francesa de Saint Diziers. Às 15h (11h) se somaram outros aviões de combate Mirage com o objetivo de 'atacar alvos militares' caso fosse constatado que as forças de Gaddafi atuavam contra a população civil".
A intervenção militar na Líbia, que pode causar um desastre humanitário na região, está sendo açodada pelas principais potências imperialistas. Para o prêmio britânico David Cameron, "os riscos de atacar não são maiores que os riscos de não fazer nada”.
O cinismo de Obama
Diante da presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, o "falcão" Barack Obama também fez questão de mostrar suas garras - tirando a máscara de pacifista. Em seu pronunciamento oficial, ele enfatizou que os EUA estão "preparados para agir" na Líbia.
No maior cinismo, o novo "senhor da guerra", que mantém a política do império de trocar sangue por petróleo, afirmou que "o povo da Líbia deve ser protegido, e na ausência de um fim imediato da violência contra civis, nossa coligação está preparada para agir, e agir com a urgência”.
2 comentários:
Quanta hipocrisia...Este senhor manda destruir vidas e fica passeando, curtindo a vida com as filhas, a mulher a madrinha da filha... Que importa o "resto" se não é o dele que está na reta...Bárbaridade! É barbárie, bárbarie e... "Um brinde à nós, pois nós somos os defensores da democracia!" Desta vez, o fim da humanidade se anuncia com um brinde em solo brasileiro. No Chile haverá mais. No próximo país outros brindes... O "primeiro mundo" destrói os segundos, os terceiros... Acho que até não haver mais nenhum para destruir, para dominar. O Japão e a tragédia recente - cujas instalações atômicas foram construídas pela general Eletric - faz chorar apenas a humanidade que ainda tem algum sentimento... É o apocalipse mesmo.
Engraçado atribuir à marionete de luxo um poder que ele ostenta mas não tem. Quem manda são as grandes empresas transnacionais estadunidenses, que foi quem escolheu Obama como o substituto ideal pro cachorro louco (necessário pra garantir petróleo a qualquer custo, violando leis e mentindo descaradamente), culto, calmo, ponderado e negro, a fachada convincente da pseudo-mudança. Em nenhum momento houve sequer a possibilidade de mudança real, o governo é exercido sob os mesmos poderes - os econômicos. E como eu imaginava, ele prova isso todo o tempo. Nem as mudanças internas ele pôde fazer, quanto mais as na política externa. Mais um fantoche que não deixará saudade.
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