Reproduzo matéria de Marina Terra, publicada no sítio Opera Mundi:
Um dia antes do aniversário da invasão norte-americana ao Iraque, em 2003, o exército dos Estados Unidos se juntou à intervenção militar internacional na Líbia neste sábado (19/03) e lançou uma série de mísseis Tomahawks contra o território líbio. As informações são das emissoras norte-americanas NBC e CNN. A operação foi batizada de "Aurora da Odisseia" (Odissey Dawn, em tradução livre).
"Autorizei hoje o início de uma intervenção militar na Líbia, com o intuito de proteger civis. Ela agora está em andamento", afirmou em mensagem o presidente dos EUA, Barack Obama, em visita ao Brasil. "Kadafi ignorou os avisos. Quero que o povo norte-americano saiba que o uso da força não foi a nossa primeira opção. Não haverá perdão a Kadafi. Ações têm consequências e a comunidade internacional precisa agir".
Mais cedo, a França iniciou um sobrevoo sobre a Líbia, com o posterior bombardeio de alvos de forças leais ao coronel Muama Kadafi em Benghazi, informou a CNN. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, confirmou o início da intervenção militar, autorizada por meio de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na quinta-feira (17/03).
Outro membro da coalizão, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que chegou a hora de "agir" na Líbia, em declarações a televisões britânicas. "Kadafi quis isso. Mentiu à comunidade internacional, prometeu um cessar-fogo, quebrou o cessar-fogo. Continua a brutalizar o seu próprio povo. É portanto a hora de agirmos. É urgente", disse o primeiro-ministro à BBC.
Cameron deu a autorização para a Real Força Aérea Britânica (RAF, na sigla em inglês) participar das operações. De acordo com o Pentágono, EUA e Reino Unido dispararam mais de 110 mísseis Tomahawk contra a Líbia.
A Itália também enviou jatos para voos de reconhecimento e ofereceu a base da OTAN (Organização do tratado do atlântico) para ser o centro de comando da operação. O Canadá e a Espanha já enviaram aeronaves para participar da intervenção. Catar e Emirados Árabes Unidos são os países árabes cotados para agir em conjunto com europeus e norte americanos.
Um dia antes do aniversário da invasão norte-americana ao Iraque, em 2003, o exército dos Estados Unidos se juntou à intervenção militar internacional na Líbia neste sábado (19/03) e lançou uma série de mísseis Tomahawks contra o território líbio. As informações são das emissoras norte-americanas NBC e CNN. A operação foi batizada de "Aurora da Odisseia" (Odissey Dawn, em tradução livre).
"Autorizei hoje o início de uma intervenção militar na Líbia, com o intuito de proteger civis. Ela agora está em andamento", afirmou em mensagem o presidente dos EUA, Barack Obama, em visita ao Brasil. "Kadafi ignorou os avisos. Quero que o povo norte-americano saiba que o uso da força não foi a nossa primeira opção. Não haverá perdão a Kadafi. Ações têm consequências e a comunidade internacional precisa agir".
Mais cedo, a França iniciou um sobrevoo sobre a Líbia, com o posterior bombardeio de alvos de forças leais ao coronel Muama Kadafi em Benghazi, informou a CNN. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, confirmou o início da intervenção militar, autorizada por meio de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na quinta-feira (17/03).
Outro membro da coalizão, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que chegou a hora de "agir" na Líbia, em declarações a televisões britânicas. "Kadafi quis isso. Mentiu à comunidade internacional, prometeu um cessar-fogo, quebrou o cessar-fogo. Continua a brutalizar o seu próprio povo. É portanto a hora de agirmos. É urgente", disse o primeiro-ministro à BBC.
Cameron deu a autorização para a Real Força Aérea Britânica (RAF, na sigla em inglês) participar das operações. De acordo com o Pentágono, EUA e Reino Unido dispararam mais de 110 mísseis Tomahawk contra a Líbia.
A Itália também enviou jatos para voos de reconhecimento e ofereceu a base da OTAN (Organização do tratado do atlântico) para ser o centro de comando da operação. O Canadá e a Espanha já enviaram aeronaves para participar da intervenção. Catar e Emirados Árabes Unidos são os países árabes cotados para agir em conjunto com europeus e norte americanos.
4 comentários:
DEMOROU...
e que se dane a população civil.
São os mesmos covardes de sempre, os bandidos, os bárbaros os sanguinários crimonosos de guerra.
São os países chamados desenvolvidos, Estados Unidos, Inglaterra e França; os mesmos bastardos.
Quando a humanidade vai melhorar de verdade? estamos em 2011 e continuamos como no século XIV.
Somos uma vergonha.
São vários os interesses estadunidenses na Líbia e o petróleo é um deles. Mas existe uma questão geopolítica mais ampla que é a de frear a influência da China na região. O país asiático de negócios na Líbia e um novo governo, pró-EUA, que "contivesse" o avanço chinês seria importante. Talvez o ataque seja mais contra a China e menos contra o "ditador Kadafi (ou Ghadaffi. Não acho que a defesa de 'civis inocentes' seja a maior preocupação dos EUA.
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