Por Marie Bénilde, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Na próxima corrida às eleições presidenciais francesas, a imprensa escrita e sua ferramenta industrial correm o risco de dar trabalho às equipes de conselho políticas. Teria o Estado que acompanhar financeiramente a reestruturação dos jornais? Ao mesmo tempo que a direção do Le Figaro optou, em junho, por ceder o controle de sua gráfica de Tremblay-en-France ao grupo Riccobono, a do Le Monde anunciava a paralisação de duas rotativas ainda em funcionamento na gráfica de Ivry-sur-Seine. Louis Dreyfus, presidente do diretório do Le Monde, tem a intenção de deixar à imprensa cotidiana regional o cuidado de encontrar “uma solução para a impressão nas regiões”, a fim de assegurar as vendas à tarde no interior, em uma tentativa de conter uma perda anual de 3 milhões de euros.
Na próxima corrida às eleições presidenciais francesas, a imprensa escrita e sua ferramenta industrial correm o risco de dar trabalho às equipes de conselho políticas. Teria o Estado que acompanhar financeiramente a reestruturação dos jornais? Ao mesmo tempo que a direção do Le Figaro optou, em junho, por ceder o controle de sua gráfica de Tremblay-en-France ao grupo Riccobono, a do Le Monde anunciava a paralisação de duas rotativas ainda em funcionamento na gráfica de Ivry-sur-Seine. Louis Dreyfus, presidente do diretório do Le Monde, tem a intenção de deixar à imprensa cotidiana regional o cuidado de encontrar “uma solução para a impressão nas regiões”, a fim de assegurar as vendas à tarde no interior, em uma tentativa de conter uma perda anual de 3 milhões de euros.