Por Enio Squeff, no sítio Carta Maior:
Eugène Delacroix ( 1798-1863), um dos maiores pintores europeus de todos os tempos, durante boa parte da sua vida produtiva escreveu um diário que ainda hoje interessa não só a artistas e historiadores da arte. Ao escrever sobre os soldados, por exemplo, ele manifesta algumas reservas que talvez refletissem os tempos napoleônicas: não os via senão como bucha de canhão, meras vítimas de glórias duvidosas. Generalizava, para cantar um mundo de paz que se sabe quase impossível. Mas que talvez se explique. Parece comum que os artistas - quem sabe por dever de ofício - sempre projetem o inalcançável.
Eugène Delacroix ( 1798-1863), um dos maiores pintores europeus de todos os tempos, durante boa parte da sua vida produtiva escreveu um diário que ainda hoje interessa não só a artistas e historiadores da arte. Ao escrever sobre os soldados, por exemplo, ele manifesta algumas reservas que talvez refletissem os tempos napoleônicas: não os via senão como bucha de canhão, meras vítimas de glórias duvidosas. Generalizava, para cantar um mundo de paz que se sabe quase impossível. Mas que talvez se explique. Parece comum que os artistas - quem sabe por dever de ofício - sempre projetem o inalcançável.




.jpg)











