quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Rejeição a Serra: um fenômeno!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu o Datafalha:

Russomanno tem 31% (igual à pesquisa anterior), Serra, 22% (tinha 27% – “oscilou”, segundo a Folha) , e Haddad, 14% (tinha 8%).

10 coisas pra aposentadoria de Serra

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

No dia 7 de outubro próximo terá fim a carreira de um dos melhores exemplos para ilustrar os conceitos do oportunismo, do carreirismo e do maucaratismo na política brasileira.

Tudo indica que José Serra será derrotado nas urnas no dia 7 de outubro ou, no mais tardar, no segundo turno da eleição à prefeitura de São Paulo (SP), a ser realizado no dia 28 de outubro.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Como seria o Brasil em mãos tucanas?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Um grande banco de São Paulo reuniu nesta 3ª feira três vigas chamuscadas do incêndio neoliberal que ainda arde no planeta: Clinton, Blair e FHC. Que um banco tenha promovido um megaevento com esses personagens a essa altura do rescaldo diz o bastante sobre a natureza do setor e da ingenuidade dos que acreditam em cooptar o seu 'empenho' na travessia para um novo modelo de desenvolvimento. Passemos.

Rejeição a José Serra salta para 43%

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A primeira pesquisa Vox Populi sobre a eleição municipal em São Paulo, que será divulgada esta noite pela Band, dá vantagem ao candidato do PRB, Celso Russomano.

Num dos cenários, ele aparece com 31%, contra 21% de José Serra e 14% de Fernando Haddad.

Como lidar com Aécio Neves?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Não deve ser fácil ser Aécio Neves. Aos 52 anos, ele parece desconfortável com o papel que lhe coube na política nacional: de herdeiro do avô Tancredo e a grande esperança branca do PSDB. Aécio é presidenciável, seja lá o que isso quer dizer, mas foge do protocolo sempre que pode, num impulso irresistível para por em prática seu bordão favorito: “a alegria é a coisa mais séria da vida” (a frase foi emprestada do pintor e escritor português Almada Negreiros). A última do mineiro mais carioca do mundo é o vídeo em que ele aparece cambaleante num boteco do Rio dando uma gorjeta de 100 reais ao rapaz que o atendeu. As imagens não têm nada, mas, como no episódio das fotos da balada do príncipe Harry, se alastraram feito rastilho de pólvora na internet.

Policiais invadem ocupação em SP

Por Gisele Brito e Tadeu Breda, na Rede Brasil Atual:

Por volta das 14 horas de hoje (29) cerca de 30 policiais militares invadiram a ocupação sem-teto da Rua Mauá, 340, no centro de São Paulo. Segundo os coordenares do prédio, os soldados empunhavam armas de grosso calibre e assustaram os moradores. Oito viaturas da força tática participaram da operação.

A esperança de paz na Colômbia

Areito Imagem
Editorial do sítio Vermelho:

A notícia, divulgada esta semana, da abertura de negociações entre o governo colombiano de Juan Manuel Santos e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, abre uma perspectiva de paz no principal conflito armado na América do Sul e, ao mesmo tempo, levanta um conjunto de indagações.

Venezuela: acidente ou sabotagem?

Por Emanuel Cancella, no jornal Brasil de Fato:

É preciso refletir sobre o acidente na maior refinaria do mundo, Amuay, situada na cidade de Ponto Fijo, na Venezuela, que deixou um saldo de 48 mortos e dezenas de feridos.

Em primeiro lugar, o acidente evidencia os riscos a que estão expostos os petroleiros. Quem trabalha no setor petróleo, através de seus sindicatos, está sempre a cobrar políticas de segurança que assegurem a saúde e a integridade física tanto dos trabalhadores como dos moradores que vivem no entorno das refinarias e fábricas.

Um passo estratégico do governo Dilma

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

O governo Dilma, finalmente, deu um passo estratégico ao lançar um programa de investimentos para reimplantar a rede ferroviária, chegando a 10 mil km, ampliar a rede rodoviária em mais 7,5 mil km, e criar a EPL - Empresa de Planejamento e Logística. Esse programa, assim como os demais que serão anunciados, são sinais de que o governo se deu conta de que os atuais problemas conjunturais de nossa economia só podem ser resolvidos com mudanças estruturais, sob o comando do Estado.

Redes e ruas para expressar a liberdade

Por Renata Mielli, no sítio da campanha "Para expressar a liberdade":

Nesta segunda-feira, 27 de agosto, foi dada a largada da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”. De forma irreverente e com muito debate político praças, praias, ruas, sindicatos e as redes sociais foram tomadas por manifestações por uma nova lei geral para as comunicações no Brasil. O lançamento da campanha marcou, também, os 50 anos do Código Brasileiro de Telecomunicação – uma lei ultrapassada pela tecnologia e pelo avanço dos direitos sociais que perdura pelo lobby dos empresários do setor e pela omissão do Estado brasileiro em sepultá-la.

Marilena Chauí e a regulação da mídia

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

No lançamento da campanha Para Expressar a Liberdade, ocorrido nesta segunda-feira (27), em São Paulo, diversas entidades do movimento social realizaram um enterro simbólico do Código Brasileiro de Telecomunicações, que completou 50 anos. Além do ato público, a filósofa Marilena Chauí participou do debate Liberdade de Expressão Para Quem?, que discutiu a comunicação e a democracia na sociedade brasileira.

Noblat e a "enquete do mensalão"

Por Antônio Mello, em seu blog:

O STF (Supremo Tribunal Federal), como o nome diz, é a última instância do Judiciário, guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito.

O blogueiro Ricardo Noblat parece que acha isso pouco e iniciou nova enquete em seu blog das Organizações Globo em que pergunta a seus leitores: "Você está disposto a aceitar qualquer decisão da Justiça sobre os acusados do processo do mensalão?".

FHC, Clinton e Blair: trio neoliberal

Por Altamiro Borges

Promovido pelo banco Itaú, ocorreu ontem (28) em São Paulo um seminário que reuniu três ícones do neoliberalismo: o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, o ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair, e o ex-presidente FHC. Os três “ex” falaram para um público seleto: cerca de 500 executivos de poderosas multinacionais – “com faturamento acima de US$ 100 milhões anuais”, segundo a revista IstoÉ Dinheiro. Eles trataram de diversos temas e, lógico, deram suas receitas para enfrentar o conturbado cenário mundial.

Justiça em branco e preto

Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

O juiz Valter André de Lima Bueno Araújo da 5ª Vara Criminal de Justiça do Distrito Federal, cuja sentença deve ser lida por todos, abortou uma temerária tentativa de criminalizar opiniões e ideias no Brasil, a partir de um processo absolutamente sem sentido aberto contra Paulo Henrique Amorim.

Assange preso: jornalismo em risco

Por Mair Pena Neto, no sítio Direto da Redação:

Desde que o Wikileaks divulgou no início de 2010 milhares de documentos militares, que comprovaram atrocidades e crimes de guerra cometidos pelas tropas internacionais no Afeganistão, Julian Assange, o criador do site, é vítima de uma perseguição implacável, que chega às raias do absurdo – como a ameaça do governo britânico de invadir a embaixada do Equador em Londres, onde o jornalista e ativista está abrigado –, sem que nenhum dos grandes defensores da liberdade de imprensa se manifeste.

Quem é quem no comércio de armas

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Há pelo menos duas décadas, os Estados Unidos são o país com balança comercial mais deficitária do planeta. Ao longo de 2012, suas importações superarão as exportações em cerca de 600 bilhões de dólares — algo como o PIB da Suíça ou da Arábia Saudita. Porém, um setor de sua economia foge a esta regra. Trata-se da indústria armamentista. Além de ser a mais poderosa do mundo, ela ampliou de forma acelerada sua influência nos últimos cinco anos, revelou no domingo o New York Times. Tira proveito, diretamente, das tensões crescentes que a diplomacia de Washington tem provocado — em especial no Oriente Médio e nas disputas com o Irã.

A explosão de vozes do jornalismo

Por Glauco Faria, na revista Fórum:

Entre aqueles que tentaram resistir à ideia da internet ser algo revolucionário na área da comunicação, tornou-se lugar comum dizer que “a televisão não matou o rádio”, fazendo referência ao fato de que uma nova plataforma não substitui necessariamente a anterior. No entanto, a internet não absorve ou remodela simplesmente conteúdos das antigas plataformas, mas possui características que a tornam um fenômeno ainda não totalmente compreendido nem mesmo nos meios acadêmicos. Além de ser um meio interativo por excelência, seu caráter aberto faz com que a produção de seus conteúdos não esteja sob domínio quase absoluto das grandes corporações, como ocorre com outros meios. E essas são duas das características da rede que fazem com que o jornalismo e o próprio fazer jornalístico cheguem a uma encruzilhada.

Caos nos transportes e o Serra Card

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:




É uma bofetada no rosto do eleitor a piadinha infame que a campanha de José Serra fez no rádio e na internet usando proposta do candidato Fernando Haddad para mitigar o sofrimento do povo de São Paulo no torturante – e caro – transporte público da capital paulista.

Provas diferentes, condenações iguais

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Após a votação do Supremo, na segunda-feira, fiquei com diversas dúvidas sobre os quatro votos que condenaram o deputado João Paulo Cunha por corrupção passiva.

Gosto de admitir – algumas pessoas preferem esconder – a extrema modéstia de meus conhecimentos jurídicos. Mas, esforçado espectador do julgamento, reparo no seguinte:

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O ódio contra a democracia na mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Segundo Luiz Garcia, colunista do Globo, o julgamento do mensalão é um “programão”. O texto de Garcia, admitindo a torcida midiática pela condenação, chega a ser naïf. O jornalista conclui, por fim:

Por enquanto, a plateia parece ter feito do relator o seu herói, e do revisor, o vilão da novela. Há exagero nisso, mas não me parece que ela tenha errado: como todo mudo sabe, a plateia costuma ter razão. E, pela televisão, com todo o respeito, o relator tem mais cara de mocinho do que o revisor.