sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A CIA e a guerra contra a Venezuela

Robert Garcia/Rebelión
Por Ángel Guerra Cabrera, no sítio da Adital:

A expulsão da chefa da missão diplomática dos Estados Unidos na Venezuela, Kelly Keiderling Franz e de seus dois colaboradores, evidencia o recrudescimento do plano para derrocar à Revolução Bolivariana. Maduro garantiu que possui provas do envolvimento dos estadunidenses na sabotagem contra a economia nacional e o setor elétrico.

Joaquim Barbosa e a ética do ódio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, tem um defeito terrível em seres humanos e imperdoável em juízes.

O ódio.

Barbosa tem outro defeito, imperdoável em seres humanos e inaceitável em juízes ou em qualquer um que ocupe função pública.

E agora, Marina Silva?

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Marina Silva não conseguiu ter o registro de seu partido - ou seria antipartido? - aprovado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por seis votos a um, a corte eleitoral entendeu que as exigências para a criação de um partido não foram cumpridas, com destaque ao mínimo de assinaturas necessárias (492 mil) previsto em lei.

Neutralidade da rede é essencial

Por Ruan de Sousa Gabriel, no Observatório da Imprensa:

Em meio às recentes denúncias de que a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras teriam sido espionadas por agentes ligados aos serviços de inteligência dos Estados Unidos, o governo brasileiro pediu ao Congresso Nacional que coloque em votação, em regime de urgência, o Projeto de Lei 2.126/2011, o chamado Marco Civil da Internet. A solicitação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 11 de setembro. A partir daí, cada uma das casas do Congresso tem 45 dias para votar a proposta. Detalhe perverso: a proposta já estava parada na Câmara havia mais de um ano.

Marina: faça tudo, mas faça um favor

Por Renato Rovai, em seu blog:

Marina, acabo de ver que a criação da Rede foi rejeitada no TSE.

Marina, eu já escrevi isso aqui, mas repito outra vez. A Rede é um partido mais legítimo que muitos outros. Tanto alguns dos que já alugam suas siglas pra projetos há tempos, quanto outros que foram criados nos últimos tempos.

A Folha e a "ditabranda" do Chile

Por Caio N. de Toledo, no blog Viomundo:

A relação liberalismo e democracia, relevante e polêmica problemática teórica do pensamento político e social moderno, pode ser bem ilustrada por um episódio editorial recente no Brasil.

Para “não passar em branco” os 40 anos do golpe militar contra o governo democrático-popular de Salvador Allende, a Folha de S. Paulo – com alguns dias de atraso – publicou um artigo sobre este traumático episódio na história política e social da América Latina.

O tiro saiu pela culatra

https://www.facebook.com/vitortegom
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Hoje é um dia decisivo.

Há duas grandes questões que estarão definidas ao final desta quinta-feira.

O TSE julgará a causa da Rede, se aceita ou não o seu registro. A tendência é não aceitar. Mas convêm esperar uma definição antes de fazer análises mais elaboradas.

Outra questão é o troca-troca partidário. Esta se estende até o sábado, mas hoje é o dia decisivo, porque os parlamentares costumam viajar para suas bases na sexta-feira e sábado é sábado. É hoje, portanto, que a maioria das migrações serão realizadas.

Ativismo político faz bem ao mundo

Por Adriana Cardoso, na Rede Brasil Atual:

A gente não sabemos escolher presidente/ A gente não sabemos tomar conta da gente/ A gente não sabemos nem escovar os dentes/ Tem gringo pensando que nóis é indigente/ Inútil/ A gente somos inútil. O rock irreverente da banda Ultraje a Rigor fez tanto sucesso, há quase três décadas, que acabou animando uma geração de adolescentes que mal sabia o que era canção de protesto – dada a ausência de então – a ir às ruas com a mesma irreverência. Uma camiseta com os dizeres “Já sei escovar os dentes, quero votar pra presidente” foi vista pela primeira vez num comício das Diretas em Belo Horizonte e tornou-se hit nas manifestações que tomaram o país. Na ocasião, não era incomum os jovens fazerem a própria arte das camisetas com silkscreen ou pintá-las a mão para dar seu recado.

O Barão de Itararé está te chamando

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:

O Centro de Estudos Barão de Itararé é uma espécie de associação dos blogueiros de orientação progressista e outros jornalistas e entidades interessados em uma mídia mais democrática em nosso país. O “Barão”, como é conhecido, ajuda a fortalecer iniciativas alternativas e comunitárias de comunicação, desenvolve projetos de estudo e de pesquisa sobre a mídia contemporânea e investe na formação de novos comunicadores.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Os novos partidos políticos

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Há, hoje, 32 partidos políticos legalizados em nosso país. O número poderá aumentar até dia 5/10, data limite para legalizar a criação de novos partidos e assegurar suas participações nas eleições de 2014. O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e o Solidariedade (SDD) obtiveram na semana passada os registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Está na fila - e na expectativa - o partido Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva.

A guerra entre índios e ruralistas

Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:

Um grupo de mais de 30 índios representando diversos povos indígenas realizou protesto ontem (2) no Congresso Nacional contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere do Executivo para o Congresso a prerrogativa de demarcação de terras indígenas.

Essa polêmica se arrasta há anos. A antropóloga Manuela Carneiro da Cunha escreveu hoje na Folha de S.Paulo (Tendências e Debates) criticando o projeto da bancada ruralista na Câmara dos Deputados. Segundo ela, a Constituição Federal que no sábado completará 25 anos da sua promulgação, trouxe uma mudança importante em relação ao tratamento dispensado aos índios no país.

A jornada de junho e a reforma política

Por Juarez Guimarães, no Jornal GGN:

O senso comum identifica corretamente uma razão fundamental que obstaculiza o curso da necessária reforma das leis eleitorais e instituições de representação política na democracia brasileira: a resistência conservadora e inercial do sistema político brasileiro em seu auto-reformar ou, em linguagem mais corriqueira, os “políticos” não querem perder o seu poder e os seus privilégios.

Os vazamentos do dinheiro público

Por Ladislau Dowbor, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


O Brasil não é pobre. Mas seus recursos são frequentemente mal utilizados, ou desviados, vazando pelas numerosas brechas, legais ou ilegais, quando poderiam ser produtivos. E não se trata de, como sempre, culpar o governo: são articulações públicas e privadas que deformam o processo decisório. Seguir o dinheiro ajuda a entender a dinâmica tanto deste como das deformações políticas. Cada um de nós conhece alguns aspectos e suspeita de outros. Mas vale a pena descrever os principais mecanismos e ver como se articulam.

Em defesa de uma internet livre

Por Manuela D’Ávila, no sítio Vermelho:

A liberdade de expressão, a privacidade dos cidadãos e o respeito aos direitos humanos são valores que devem estar presentes na internet. Como defendeu a presidenta Dilma Rousseff, na abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, sem esses princípios não há efetiva democracia. Para garantir isso, é o momento de fazer uma regulação responsável para que a rede permaneça livre, democrática e segura.

O "impostômetro" e o "sonegômetro"

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Os pedestres que costumam caminhar pela região central da capital paulista já se habituaram à cena. No início do Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú, foi instalado um grande painel, que pretende exibir a atualização instantânea dos valores relativos ao pagamento de impostos em nosso País. Passou a ser conhecido como o Impostômetro. Foi uma bela jogada de marketing político, na tentativa de se apropriar do conhecido descontentamento da população em pagar tributos, ainda mais tendo em vista a péssima qualidade dos serviços públicos oferecidos como contrapartida pela máquina do Estado.

Direita dos EUA supera a do Brasil

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Qualquer brasileiro politizado e instruído que não seja muito rico e que não integre algum esquema empresarial ou político com interesses conflitantes com um mínimo de decência humana, teme e repudia o pensamento legítimo de direita e o ideário sobre organização social que essa ideologia luta para que se torne hegemônico nos quatro cantos da Terra.

Publicidade do governo tem que mudar

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Num vídeo, Lula aparece falando num encontro do PT.

Ele se refere, em certo momento, à publicidade oficial. E diz que nenhum veículo deixou de receber dinheiro por criticá-lo.

Pela quantidade de vezes que volta ao tema, fica claro que Lula se orgulha disso.

Uma potência à beira da insanidade

Josetxo Ezcurra/Rebelión
Por Paul Krugman, no sítio Outras Palavras:

Pode ser que o mundo termine assim – não num big bang, mas num ataque de cólera.

A paralisação parcial do governo norte-americano – que tornou-se inevitável depois que a Câmara decidiu, no domingo, liberar recursos para o governo apenas em condições inaceitáveis – não será o fim do mundo. Mas um calote dos Estados Unidos, que só não ocorrerá se o Congresso elevar rápido o teto de endividamento do Estado, pode causar catástrofe financeira. Infelizmente, muitos republicanos ou não entendem o desastre, ou não se importam com ele.

Marina só não concorre se não quiser

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O parecer do vice-procurador eleitoral Eugênio Aragão me pegou de surpresa. Ele me disse, em entrevista publicada na Istoé, que havia uma tendência favorável a aprovação do registro do Rede Sustentabilidade.

Ontem, em seu parecer, Eugênio Aragão deu um voto contrário a aceitação do registro. Procurei o vice-procurador para entender o que está acontecendo.

Os 21 anos do massacre do Carandiru

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Hoje, 2 de outubro, o massacre do Carandiru completa 21 anos. Neste dia, em 1992, 111 presos foram barbaramente assassinados pelos policiais que invadiram a Casa Detenção de São Paulo a pretexto de conter uma rebelião. Este ano, os policiais envolvidos na ação foram julgados, mas as autoridades responsáveis –o governador de então, Luiz Antonio Fleury, e o secretário de segurança pública, Pedro Franco– nem sequer foram acusados judicialmente. O comandante da operação, coronel Ubiratan Guimarães, havia recorrido de sua condenação quando foi assassinado, em 2006. No julgamento deste ano, 25 PMs foram condenados a 624 anos de prisão, mas ainda cabem recursos. A despeito das condenações, as vidas das vítimas jamais serão devolvidas.