domingo, 2 de março de 2014

Os amigos da extrema-direita ucraniana

Por Anton Shekhovtsov, no sítio Carta Maior:

Há muito tempo é tomado como certo que o partido ucraniano radical de direita Svoboda, que formou a primeira fação parlamentar de extrema-direita na Ucrânia após as eleições de 2012, é membro da Aliança dos Movimentos Nacionais Europeus (AMNE). Afinal de contas, os líderes do Svoboda sempre disseram que o seu partido era membro da AENM, enquanto que o Partido Nacional Britânico (BNP), que é um dos mais antigos membros da Aliança, explicitamente mencionou o Svoboda, em 2010, como membro da AENM, juntamente com a Frente Nacional Francesa (que recentemente abandonou o grupo), o húngaro Jobbik, o italiano Fiamma Tricolor, o próprio BNP, o Movimento Social Republicano espanhol, belga Frente Nacional, o português Partido Nacional Renovador e os Democratas Nacionais Suecos.

Mídia constrangida com sua besta-fera

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A mídia está constrangida com o monstro que criou. Eliane Cantanhede, em sua coluna de hoje, dá o tom de como será a campanha daqui para a frente. Qualquer sugestão de que haverá revisão criminal das condenações da Ação Penal 470 será tratada como "pizza" e haverá tentativa de insuflar a sociedade contra o STF. O que foi, aliás, o que fizeram durante todo o julgamento: tentaram emparedar o STF com a ameaça da "opinião pública". A lógica do "linchamento", da importância do "símbolo", foi usada sem nenhum pudor pela mídia para chantagear os ministros do STF.

Como os governos manipulam a internet

Por Glenn Greenwald, do The Intercept, no sítio Outras Palavras:

Uma das histórias urgentes que falta contar, a partir dos arquivos de Edward Snowden, é como as agências de inteligência ocidentais estão agindo para manipular e controlar as narrativas online, com táticas extremas de construção de versões e destruição de reputações. É hora de contar um pouco desta história, e de apresentar os documentos que demonstram sua existência.

Maduro isola radicais da direita

Por Marina Terra, no sítio Opera Mundi:
  
O chamado era para uma grande diálogo de paz nacional, com a participação dos mais diversos setores da Venezuela e o intuito de encontrar uma saída pacífica para a crise que se instalou no país desde que uma onda de violência foi desatada, em 12 de fevereiro. À Conferência de Paz, convocada pelo presidente Nicolás Maduro, era esperada a presença até de inimigos declarados do atual governo, como o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles.

Dilma completa reforma ministerial

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Pode tirar o cavalinho da chuva quem esperava grandes novidades na reforma ministerial do governo Dilma esperada desde o ano passado. Após os dias de folia, que prometem muita chuva, a presidente vai finalmente completar sua minirreforma para o último ano de mandato e anunciar o time que vai entrar em campo na campanha eleitoral.

Valesca, Sheherazade e a violência

Por Renato Essenfelder, no Observatório da Imprensa:

O que têm em comum Valesca Popozuda e Rachel Sheherazade? Uma é carioca, nascida em 1978, funkeira, ex-frentista, ex-rainha de bateria de escola de samba; outra é paraibana de 1973, formada em jornalismo, apresentadora de TV. Ambas, contudo, são mulheres fortes e independentes, bem remuneradas, reconhecidas em suas áreas e significativamente identificadas com seus públicos. Ambas são o que se convencionou chamar de “formadoras de opinião”. Falam para uma vasta audiência – na TV, no rádio, na internet, em redes sociais e plataformas como o YouTube. Suas provocações repercutem, inflamam discussões.

Decisão do STF e desrespeito de Barbosa

Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

A discussão sobre quadrilha dividiu os ministros em 2012, dividiu no ano passado e, agora, voltou a dividi-los, mas desta vez com um resultado diferente: em favor dos réus. A razão da divergência é simples: a acusação não conseguiu provar que os réus se reuniram de forma permanente com o propósito de cometer crimes. Seis ministros entendem que não houve formação de quadrilha e sim, como votou Rosa Weber, “situações em que os réus fazem apenas uma coparticipação para obter vantagens individuais”.

Mais Médicos e menos demagogia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos dias, grandes grupos de mídia que fazem oposição ao governo federal retomaram o ataque político-partidário-eleitoral ao programa Mais Médicos. Esse ataque inspirou-se no corporativismo dos médicos brasileiros, que declararam guerra ao programa federal devido à má repercussão do fato de que se recusam a trabalhar nas regiões mais afastadas e pobres das cidades, dos Estados e do país.

Brasil é alvo de cobiça e sabotagens

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

Desde a criação do calendário, pelos sumérios, há 4 mil anos, o desenrolar dos acontecimentos deixou de depender exclusivamente do acaso, para incluir feriados e eventos religiosos e políticos que passaram a datar e servir de palco para a história. O Brasil, neste 14º ano do milênio, contará com dois grandes marcos desse tipo: a Copa do Mundo e as eleições. Eles contribuirão para chamar ainda mais a atenção da população mundial para um país que já é importante, por si só, globalmente. Com todos os nossos problemas, e o complexo de vira-lata de amplos setores da sociedade, somos o quinto maior país em território e população, o segundo maior exportador de alimentos, a sétima economia e o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos.

O carnaval na Criméia e a Rússia

Por Pepe Escobar

O tempo não espera ninguém, mas aparentemente vai esperar pela Criméia. O porta voz do parlamento da Criméia, Vladimir Konstantinov, confirmou que haverá um referendo sobre a autonomia da região em relação à Ucrânia em 25 de maio.

Até então, a Criméia será tão quente e fumegante como o carnaval do Rio - porque a questão da Criméia é toda a respeito de Sebastopol, o porto de escala privilegiada da esquadra russa no Mar Negro.

Carnaval da Bahia: Aécio é vaiado!

Por Altamiro Borges

O folião Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, nem pode curtir o carnaval em paz. Na semana passada, ele recebeu sonora vaia durante o desfile do Pinto da Madrugada, em Maceió (AL). Nessa sexta-feira (28), o tucano foi novamente hostilizado, segundo relata o sítio do Jornal do Brasil:

sábado, 1 de março de 2014

Bernardinho rejeita convite de Aécio

Por Altamiro Borges

Em carta divulgada nessa sexta-feira (28), o técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardo Resende, vulgo Bernardinho, anunciou que não disputará o governo do Rio de Janeiro pelo PSDB. Tucano de carteirinha, ele bajula Aécio Neves, o cambaleante presidenciável da sigla, mas explica que recusou seu convite formal porque "no momento essa não é uma opção para mim e minha família". A decisão representa um duro baque para a legenda. Até Josias de Souza, blogueiro da Folha muito chegado ao ninho tucano, registrou que "o tucanato viu ruir os seus planos de erigir no Rio um palanque de grife para Aécio. O PSDB continua a pé no terceiro maior colégio eleitoral do país".

Veja "estimula o reacionarismo feroz"

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

Algum tempo atrás, meu amigo Sérgio Berezovski, então diretor da 4 Rodas, me contou uma história.

A revista procurara o jornalista Flávio Gomes para ouvi-lo numa determinada reportagem.

Flávio, polidamente, avisou que não falaria com uma empresa cujo carro-chefe é a Veja. Deixou claro não ter nada, especificamente, contra a 4 Rodas.

Taxa de juros e guerra da informação

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Dois índices econômicos anunciados recentemente merecem alguma reflexão, sobretudo sob o ângulo político. De um lado, o IBGE confirma a taxa de crescimento, para 2013, de 2,3%. De outro, por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) decide pela manutenção da tendência de alta da taxa Selic, que após o aumento de 0,25% chegou a 10,75%.

"Baile do Pó Royal" anima o Carnaval

A armadilha do Plano Real

Por Osvaldo Bertolino, no sítio da Fundação Mauricio Grabois:

Nestes dias, a mídia vem fazendo grande alarde para comemorar o 20º aniversário do Plano Real. O desgastado Fernando Henrique Cardoso (FHC) está sendo bajulado e apresentado como o “salvador da pátria”, o homem que “estabilizou a economia e derrotou a inflação”. Os fatos, porém, indicam que a “estabilidade” fez o país ficar refém de uma armadilha: a brutal transferência de recursos públicos para a ciranda financeira.

Governo Maduro neutraliza golpistas

Por Juan Manuel Karg, no blog Escrevinhador:

O governo da Venezuela parece ter retomado com força a iniciativa política, após a onda de protestos da oposição conservadora na última quinzena. Convocou todas os setores sociais em uma conferência da paz nacional. Só faltou na reunião a oposição conservadora. O governo recorreu também aos países do Mercosul, que reconheceu a democracia no país. Por sua vez, também anunciou a próxima reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para tentar construir uma posição comum contra as tentativas de desestabilização. Qual é a estratégia da oposição conservadora para este novo cenário? Pesquisas mostram a rejeição da maioria dos venezuelanos aos protestos violentos, que nos últimos dias tem perdido peso.

O discurso anti-Mercosul de Serra

Do blog de José Dirceu:

Sempre disposto a se candidatar a algum posto – este ano ainda não se sabe bem a qual, fala-se em candidatura à Câmara dos Deputados, depois que ele foi alijado pelo próprio tucanato da disputa presidencial –, o tucano José Serra subiu no palanque esta semana, o da página 2 do Estadão.

A lenda dos dois ministros do STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em tom de acusação mal disfarçada, comentaristas de veículos conservadores tem divulgado a versão, lançada por Joaquim Barbosa após a derrota no julgamento dos embargos sobre formação de quadrilha, de que a mudança deve ser atribuída a dois ministros indicados por Dilma Rousseff para o STF, Luiz Roberto Barroso e Teori Zavaski.

Os novos corvos da velhíssima UDN

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A História é um longo, infinito rio, que corre manso, faz curvas, precipita-se veloz, em torrentes, some em cavernas e todos julgam ter se findado, mas logo ali reaparece.

Os pretensiosos vivem a ilusão de que este rio tem nascentes neles próprios ou que, mesmo tendo brotado de outras fontes, só neles se tornou caudal.