Por Vitor Nuzzi, na Revista do Brasil:
Início de maio, meio de semana, começa a circular um boato sobre pesquisa do instituto Datafolha que indicaria queda nas intenções de voto da presidenta Dilma Rousseff. A pesquisa nem havia começado - e depois acabaria indicando estabilidade em vez de queda -, mas bastou para o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo acelerar. Assim tem sido nos últimos meses. O mercado financeiro abriu as apostas, marcadamente em nomes identificados com a oposição e em propostas no rumo da flexibilização de regras. A enxurrada de notícias e informações, não raro, atropela análises mais ponderadas. Um momento semelhante ao de 2002, quando o chamado “risco Lula” expunha o então candidato como uma ameaça para o equilíbrio econômico.
Início de maio, meio de semana, começa a circular um boato sobre pesquisa do instituto Datafolha que indicaria queda nas intenções de voto da presidenta Dilma Rousseff. A pesquisa nem havia começado - e depois acabaria indicando estabilidade em vez de queda -, mas bastou para o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo acelerar. Assim tem sido nos últimos meses. O mercado financeiro abriu as apostas, marcadamente em nomes identificados com a oposição e em propostas no rumo da flexibilização de regras. A enxurrada de notícias e informações, não raro, atropela análises mais ponderadas. Um momento semelhante ao de 2002, quando o chamado “risco Lula” expunha o então candidato como uma ameaça para o equilíbrio econômico.