sexta-feira, 8 de agosto de 2014
A neutralidade da internet morreu
Por John Naughton, na revista CartaCapital:
Quer saber se alguém é entendido em internet? Basta lhe perguntar por que devemos nos importar com a neutralidade da rede. Se a pessoa entender da tecnologia, aguarde uma palestra sobre por que é vital que todos os dados na rede sejam tratados igualmente pelos provedores de serviços (ISP na sigla em inglês) e por que é essencial que os que fornecem os "tubos" que nos conectam à rede não tenham influência no conteúdo que flui por esses tubos.
Quer saber se alguém é entendido em internet? Basta lhe perguntar por que devemos nos importar com a neutralidade da rede. Se a pessoa entender da tecnologia, aguarde uma palestra sobre por que é vital que todos os dados na rede sejam tratados igualmente pelos provedores de serviços (ISP na sigla em inglês) e por que é essencial que os que fornecem os "tubos" que nos conectam à rede não tenham influência no conteúdo que flui por esses tubos.
Mídia: A lanterna que ilumina a espuma
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A prática e as teorias da comunicação aplicadas ao jornalismo induzem a acreditar que a atividade da imprensa cuida de organizar o processo de avanço da modernidade, pela classificação e valoração dos fatos novos. Assim, somos levados a aceitar que um acontecimento só se transforma em notícia, ou seja, em conteúdo jornalístico, se representar uma novidade, uma ruptura em relação ao que já existe.
A prática e as teorias da comunicação aplicadas ao jornalismo induzem a acreditar que a atividade da imprensa cuida de organizar o processo de avanço da modernidade, pela classificação e valoração dos fatos novos. Assim, somos levados a aceitar que um acontecimento só se transforma em notícia, ou seja, em conteúdo jornalístico, se representar uma novidade, uma ruptura em relação ao que já existe.
CPI da Petrobras: operação factoide
Criar factóides é uma arte, mas não exatamente nova. Ela pode ser útil a um artista, a um cartola de futebol, a um executivo de empresa, mas costuma ser muito utilizada na política. Principalmente por políticos que estão vivendo momentos complicados e precisam limpar sua barra. Mas para que a operação dê certo é sempre necessário contar com a benevolência e a cumplicidade dos veículos de comunicação.
Sindicalistas manifestam apoio a Dilma
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
A presidenta Dilma Rousseff voltou a enfatizar as políticas sociais implementadas nos últimos 12 anos, incluídas as duas gestões de Lula, para demarcar diferenças em relação às candidaturas dos principais adversários, em especial a de Aécio Neves (PSDB). Em discurso para milhares de sindicalistas e militantes no ginásio da Portuguesa, zona norte de São Paulo, na noite de hoje (7), a candidata do PT disse que representa a continuidade de um projeto "que deu ao Brasil presente e futuro". E identificou o tucano com o passado.
Publicidade: A mídia vende tudo!
Por Renata Mielli, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Comprar é o verbo que sustenta o sistema capitalista. Até mais do que vender. Nascemos, crescemos e morremos voltados para o consumo. Não compramos apenas o que é necessário, a estratégia de consumo foca na produção de necessidades, tarefa que cabe à publicidade, particularmente a que é veiculada nos meios de comunicação de massa. Discutir regras para esta atividade estritamente comercial é fundamental para evitar desvios na própria função que deveriam ter a televisão e o rádio.
Comprar é o verbo que sustenta o sistema capitalista. Até mais do que vender. Nascemos, crescemos e morremos voltados para o consumo. Não compramos apenas o que é necessário, a estratégia de consumo foca na produção de necessidades, tarefa que cabe à publicidade, particularmente a que é veiculada nos meios de comunicação de massa. Discutir regras para esta atividade estritamente comercial é fundamental para evitar desvios na própria função que deveriam ter a televisão e o rádio.
Santander e a campanha de Aécio
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o banco Santander demitiu quatro pessoas por terem participado de um conluio que resultou em propaganda política enviada ilegalmente pela instituição aos seus correntistas “seletos”, ou seja, pessoas cuja renda ultrapassa 10 mil reais por mês.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o banco Santander demitiu quatro pessoas por terem participado de um conluio que resultou em propaganda política enviada ilegalmente pela instituição aos seus correntistas “seletos”, ou seja, pessoas cuja renda ultrapassa 10 mil reais por mês.
As eleições e a reforma agrária
Por João Paulo Rodrigues, no blog Escrevinhador:
Chegaram as eleições e junto com elas um grande debate sobre os problemas do Brasil. As candidaturas iniciaram a apresentação dos programas de governo, com várias promessas de medidas para resolver as questões do país, desde os problemas nos bairros até o aquecimento global.
Esse é um dos momentos mais ricos da democracia para se debater sobre os vários problemas existentes no Brasil. É também uma oportunidade para criticarmos e apresentarmos propostas aos candidatos sobre o que nós, trabalhadores e trabalhadoras, queremos para a Brasil.
Chegaram as eleições e junto com elas um grande debate sobre os problemas do Brasil. As candidaturas iniciaram a apresentação dos programas de governo, com várias promessas de medidas para resolver as questões do país, desde os problemas nos bairros até o aquecimento global.
Esse é um dos momentos mais ricos da democracia para se debater sobre os vários problemas existentes no Brasil. É também uma oportunidade para criticarmos e apresentarmos propostas aos candidatos sobre o que nós, trabalhadores e trabalhadoras, queremos para a Brasil.
Dilma é a opção dos trabalhadores
Em coletiva de imprensa promovida pela Agência Sindical e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, realizada nesta quarta-feira (6), o analista político e diretor do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), fez um balanço das conquistas sindicais e trabalhistas dos últimos 12 anos e analisou o perfil dos candidatos e seu alinhamento com os interesses dos trabalhadores.
Elite paulistana chora de barriga cheia
http://questaoimperativa.blogspot.com.br/ |
Para dizer de maneira bem clara, para que a crueldade seja percebida, a matéria que a Folha publica hoje sobre a distribuição de renda em São Paulo pode ser explicada assim, à maneira de Malba Tahan.
Pegue uma nota de cem reais e troque em notas de R$ 10 e entre numa sala com cem pessoas.
ONU elogia Plano Diretor de SP
Durante a cerimônia de sanção do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, o diretor regional do Escritório para América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Elkin Velasquez, destacou os méritos do plano recém sancionado, sublinhando que “São Paulo teve a ousadia para seguir os princípios de sustentabilidade e urbanismo social”.
A democracia e o pavor da direita
Editorial do jornal Brasil de Fato:
Revolução Bolivariana! Sovietes! Fim da democracia representativa! Destruição do Congresso Nacional!
Quem escuta os discursos de parlamentares apavorados com o Decreto Federal nº 8.243 de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social, imagina que estamos diante de uma revolução social.
Revolução Bolivariana! Sovietes! Fim da democracia representativa! Destruição do Congresso Nacional!
Quem escuta os discursos de parlamentares apavorados com o Decreto Federal nº 8.243 de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social, imagina que estamos diante de uma revolução social.
Judaísmo não é sionismo
Por Breno Altman
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, publicou nesta Folha um artigo instigante. O título embute uma premissa fundamental: "Antissionismo é antissemitismo". Trata-se de conveniente cláusula para interdição do debate: não seria possível confrontar as ideias de Theodore Herzl sem se confundir com os que levaram seis milhões de judeus ao extermínio.
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, publicou nesta Folha um artigo instigante. O título embute uma premissa fundamental: "Antissionismo é antissemitismo". Trata-se de conveniente cláusula para interdição do debate: não seria possível confrontar as ideias de Theodore Herzl sem se confundir com os que levaram seis milhões de judeus ao extermínio.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Alckmin mente sobre a Santa Casa
Por Altamiro Borges
É difícil entender como o tucano Geraldo Alckmin ainda aparece com larga vantagem nas pesquisas de intenção de voto para a eleição de governador em São Paulo. Sua gestão é um verdadeiro desastre em vários setores - risco de racionamento de água, caos no transporte público, crise na segurança pública, entre outras desgraças do "choque de gestão". A explicação mais plausível para este fenômeno deriva do papel desempenhado pela mídia "chapa-branca", que blinda o grão-tucano até quando ele falta com a verdade - para não dizer que mente descaradamente. No caso do colapso da Santa Casa, que afetou milhares de pessoas necessitadas de atendimentos emergenciais de saúde, isto fica evidente.
Genoino em liberdade. Finalmente!
Após sofrer cruel perseguição, que não considerou sequer seu precário estado de saúde, José Genoino finalmente está em liberdade. "O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou hoje (7) o ex-deputado federal José Genoino, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, a progredir para o regime aberto. Com a decisão, ele cumprirá o restante de sua pena em casa, onde terá que seguir regras estabelecidas pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que vai efetivar a decisão", relata o jornalista André Richter, da Agência Brasil.
Folha não engole direito de resposta
Por Altamiro Borges
O jornal Folha de S.Paulo, que adora destruir reputações e já virou recordista em “erratas” – sempre minúsculas e sem destaque –, até agora não engoliu a decisão da Justiça que a obrigou a publicar o direito de resposta do candidato do PSB ao governo de Pernambuco. Após vibrar com a judicialização da política no julgamento midiático do chamado “mensalão do PT”, o diário da famiglia Frias agora reclama da ingerência indevida da Justiça Eleitoral. Puro cinismo! Em editorial publicado nesta terça-feira (5), o jornal critica a “interferência exagerada” e ainda reafirma o tom das denúncias contra o pessebista Paulo Câmara. Tudo em defesa da “liberdade de expressão”. Outro cinismo!
O jornal Folha de S.Paulo, que adora destruir reputações e já virou recordista em “erratas” – sempre minúsculas e sem destaque –, até agora não engoliu a decisão da Justiça que a obrigou a publicar o direito de resposta do candidato do PSB ao governo de Pernambuco. Após vibrar com a judicialização da política no julgamento midiático do chamado “mensalão do PT”, o diário da famiglia Frias agora reclama da ingerência indevida da Justiça Eleitoral. Puro cinismo! Em editorial publicado nesta terça-feira (5), o jornal critica a “interferência exagerada” e ainda reafirma o tom das denúncias contra o pessebista Paulo Câmara. Tudo em defesa da “liberdade de expressão”. Outro cinismo!
Lei dos domésticos e a revolta da elite
Por Altamiro Borges
Finalmente, após muita protelação de setores patronais, passou a valer nesta quinta-feira (7) a Lei dos Empregados Domésticos – uma conquista histórica dos trabalhadores brasileiros. A Lei 12.964/14 garante o registro em carteira de trabalho e fixa multa ao patrão que descumprir as novas regras. Segundo a última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad), do IBGE, dos 6,35 milhões de domésticos no país, 4,45 milhões são informais. Sem direitos trabalhistas, a maior parte é tratada como escrava, com jornadas excessivas e péssimas condições de trabalho. A nova lei serve como uma carta de alforria e deverá despertar ainda mais ódio na histérica “elite branca”, que rejeita os avanços sociais dos últimos anos.
Finalmente, após muita protelação de setores patronais, passou a valer nesta quinta-feira (7) a Lei dos Empregados Domésticos – uma conquista histórica dos trabalhadores brasileiros. A Lei 12.964/14 garante o registro em carteira de trabalho e fixa multa ao patrão que descumprir as novas regras. Segundo a última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad), do IBGE, dos 6,35 milhões de domésticos no país, 4,45 milhões são informais. Sem direitos trabalhistas, a maior parte é tratada como escrava, com jornadas excessivas e péssimas condições de trabalho. A nova lei serve como uma carta de alforria e deverá despertar ainda mais ódio na histérica “elite branca”, que rejeita os avanços sociais dos últimos anos.
Veja, Globo e a invenção de escândalos
Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:
"Direito à comunicação" é lançado no DF
Por Christiane Peres, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Na tarde desta terça-feira (05/08), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em parceria com a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, lançou, em Brasília, o livro “Para Garantir o Direito à Comunicação – A Lei Argentina, o Relatório Leveson e o HGL da União Europeia”, organizado pelo jornalista e sociólogo, Venício A. de Lima. O evento contou com a participação dos deputados Alice Portugal (PCdoB/BA), presidenta da Comissão de Cultura; Luciana Santos (PCdoB/PE); além de Paulo Teixeira (PT/SP). A mediação ficou a cargo da diretora de Políticas Públicas do Barão de Itararé, Sônia Corrêa.
Na tarde desta terça-feira (05/08), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em parceria com a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, lançou, em Brasília, o livro “Para Garantir o Direito à Comunicação – A Lei Argentina, o Relatório Leveson e o HGL da União Europeia”, organizado pelo jornalista e sociólogo, Venício A. de Lima. O evento contou com a participação dos deputados Alice Portugal (PCdoB/BA), presidenta da Comissão de Cultura; Luciana Santos (PCdoB/PE); além de Paulo Teixeira (PT/SP). A mediação ficou a cargo da diretora de Políticas Públicas do Barão de Itararé, Sônia Corrêa.
Unicamp e o título de Jarbas Passarinho
Por Caio N. de Toledo, no site do Correio da Cidadania:
Na sessão de 5 de agosto de 2014, o Conselho Universitário da Unicamp deixou de revogar o título de Doutor Honoris Causa concedido, em 1973, pela Universidade ao coronel Jarbas Passarinho, em plena ditadura militar.
Na sessão de 5 de agosto de 2014, o Conselho Universitário da Unicamp deixou de revogar o título de Doutor Honoris Causa concedido, em 1973, pela Universidade ao coronel Jarbas Passarinho, em plena ditadura militar.
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