quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Alvo do impeachment não é Dilma, é o PT

Por Renato Rovai, em seu blog:

A operação Lava Jato, segundo pessoas que tiveram algum tipo de acesso ao processo, tem provas substanciais e vai levar muita gente à cadeia. A Polícia Federal teria feito um trabalho que deixa pouca margem à defesa e por isso a grande quantidade de delações premiadas. Quando o réu se vê frente ao que já se acumulou de informaçõe sobre os crimes que cometeu, abre o bico para tentar se livrar de uma imensa pena. A despeito de quem possa vir a ser punido, esse é o papel da PF. A mesma Polícia Federal indiciou ontem 33 pessoas no caso do trensalão tucano de São Paulo. Também cumprindo seu papel de investigar.

Receita para Dilma se 'impeachar'

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Delatores seletivos e enojados dizem o que querem em depoimento “sigiloso”.

Um juiz de duvidosa imparcialidade vaza seletivamente o que é “sigiloso”.

E impede que os delatores seletivos nomeiem um tucano gordo, para que o assunto não saia de suas “mãos limpas” (já ouvi falar disso antes, amigo navegante: “mãos limpas!”).

Começa tentativa de golpe contra Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O dia 3 de dezembro de 2014 será lembrado como o dia 1 da principal aposta do golpismo dos derrotados na eleição presidencial desse ano, a de instrumentalizar a “devassa” que o ministro do TSE e do STF Gilmar Mendes está fazendo nas contas de campanha de Dilma Rousseff.

A "aposentada" da extrema-direita

Da revista Fórum:

Durante a repercussão da confusão que ocorreu na sessão plenária da última terça-feira (2) e desta quarta-feira (3), nas quais seria votado o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), uma personagem ganhou destaque: a “aposentada” Ruth Gomes de Sá, que foi filmada levando uma gravata de um segurança do Congresso Nacional. Apresentada com uma “pobre coitada”, Gomes Sá é militante do PSDB e do grupo “Vem Pra Rua”, que defende intervenção militar e o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Os aloprados que xingaram a senadora

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“População é retirada à força da galeria da Câmara neste momento. Base da presidente Dilma não quer a presença do povo no casa que é do povo!”

Assim o PSDB se referiu à mixórdia no Congresso durante a votação do projeto do Executivo que prevê mudanças nas regras do superávit primário – que vai desobrigar o governo de cumprir a meta atual.

A organização criminosa que apoiou Aécio

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

O Senador Aécio Neves terá que engolir sua afirmação de que foi derrotado por uma organização criminosa.

Grande parte dos políticos corruptos que receberam propina do esquema que saqueou a Petrobrás, citados por um dos delatores, apoiou sua campanha, desde o primeiro turno.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Aécio será internado para tratamento?

Por Altamiro Borges

O cambaleante Aécio Neves ainda não se conforma com a dupla derrota que sofreu nas eleições de outubro: perdeu na disputa presidencial e foi desalojado do governo de Minas Gerais – que tratava como um latifúndio há doze anos, com direito a “aecioporto” e a outras regalias ainda não reveladas. Temendo ser descartado por outros grão-tucanos, principalmente por Geraldo Alckmin, ele resolveu ocupar o posto de líder supremo da extrema-direita tupiniquim. O senador mineiro-carioca está a cada dia mais histérico, gerando surpresa até em que o conhecia como herdeiro do conciliador Tancredo Neves. Seguindo nesta toada, ele precisará ser internado urgentemente para tratamento... psiquiátrico!

Deputado denuncia organização fascista

Fascistas invadem o Congresso Nacional

Por Altamiro Borges

A direita nativa, que não engoliu até hoje a derrota nas eleições de outubro, está disposta a tudo para sabotar o governo de Dilma Rousseff. Nas ruas de algumas capitais, grupos de fanáticos gritam pelo impeachment da presidente e pedem o retorno da ditadura militar. Nas redes sociais, os fascistóides vomitam preconceitos contra os nordestinos e pregam a divisão territorial do Brasil. Nesta terça-feira (2), porém, estes grupelhos resolveram ousar ainda mais e invadiram o Congresso Nacional. Aos berros de “Fora PT” e “Vai para Cuba”, uma minoria barulhenta impediu a votação do projeto que promove ajustes nas metas fiscais do governo. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi xingada de “vagabunda”!

Os perigos da delação premiada

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No dia 11 de novembro último, escrevi um post que terminava prometendo uma continuação, na qual relataria o caso Enzo Tortora, o maior escândalo judicial das últimas décadas na Itália, quiçá da Europa. Só que a blogagem política no Brasil é uma montanha russa. Todo dia um susto, uma nova tentativa de golpe, um escândalo, uma manipulação torpe, e como eu sou apenas um, nem sempre consigo tempo, tampouco serenidade, para escrever o que eu quero. A gente fica à mercê das tempestades.

Perguntas e respostas sobre o Foro de SP

Por Valter Pomar, em seu blog:

No dia 6 de novembro fui contatado por um jornalista, interessado em informações sobre o Foro de São Paulo.

Concedi a entrevista por escrito, via correio eletrônico.

A matéria a respeito acabou não sendo publicada.

Entretanto, como o Foro continua sendo objeto de todo tipo de informação desencontrada, considero útil divulgar as perguntas que me foram feitas e as respostas que dei, revisadas e complementadas.


Como nos golpes de Estado

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Sem votos para impedir uma provável vitória do governo na proposta de eliminar o superávit primário nas contas de 2014, a oposição produziu ontem uma cena preocupante do ponto de vista da democracia.

Mobilizando arruaceiros profissionais e voluntários da baderna, engajados numa dessas ONGs cujo nome parece inspirado em entidades de exilados cubanos da Flórida, parlamentares oposicionistas criaram um ambiente de violência e tumulto nas galerias do Congresso. No final de uma jornada de tensão, conflito e violência, conseguiram impedir que a maioria dos parlamentares presentes cumprissem seu dever constitucional mais elementar: votar, soberanamente, com os votos recebidos do eleitorado, na proposta que julgassem melhor.

Globeleza e o mito da interatividade

Por Nirlando Beirão, na revista CartaCapital:

Interatividade é um dos nomes que ganham a feroz competição em que tevê e internet se engalfinham, de olho no futuro próximo da comunicação de massa.

A tevê, por tradição, impõe um padrão de recepção passiva, o espectador escarrapachado na poltrona a engolir a indigente, ou indigesta, dieta que lhe é apresentada. A web, ao contrário, é hiperativa, excita o usuário a uma relação de afirmação e autonomia, liberta o internauta das amarras da grade fixa de qualquer programação.

Carta aberta ao derrotado Aécio Neves

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Senhor senador,

Posso avaliar a intensidade da frustração que lhe corrói a alma e embota o raciocínio. Deve ser mesmo duro perder uma eleição quando se tem ao seu lado a cobertura parcial, pusilânime e, como no caso da Veja às vésperas das eleições, criminosa do monopólio midiático brasileiro. O trabalho dos pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o chamado "Manchetômetro", é a prova cabal do linchamento midiático a que foi submetida a presidenta Dilma e do céu de brigadeiro que foi oferecido ao senhor pela mídia mais velhaca do planeta.

Oposição estimula tumulto no Congresso

Do site Vermelho:

A oposição fez escudo humano para facilitar a ação dos manifestantes direitistas que xingavam os parlamentares da base aliada e tumultuaram a sessão no Plenário da Câmara, na noite desta terça-feira (2), quando estava sendo votado o projeto de mudança da meta fiscal do governo de 2014. A sessão foi suspensa e as galerias do Plenário esvaziadas. A votação foi adiada para a manhã desta quarta-feira (3).

A mídia e o novo sistema de poder

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

As empresas de jornalismo estão perdendo o controle do que é notícia. O domínio de empresas de tecnologia na produção e distribuição de conteúdo informativo e opinativo está criando uma nova esfera pública, cujos controladores não estão especialmente preocupados com transparência e ética.

Avenida Paulista tumultua o Congresso

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A direita brasileira é cada vez mais curiosa (e perigosa).

Jura, pela boca de Lobão (já é uma comédia que este seja seu maior porta-voz) que não quer atentar contra a democracia.

E, todo dia, pela boca de Aécio Neves e, agora, pela de Fernando Henrique Cardoso, nega o resultado das eleições, porque dizer que “perdeu para uma organização criminosa" é dizer que as eleições não foram legítimas.

A discussão sobre a volta da CPMF

Do blog de Zé Dirceu:

As discussões sobre a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) sempre veem acompanhadas de uma série de informações equivocadas, em boa parte reflexo de reportagens veiculadas pela grande mídia que apresentam o tributo como uma contribuição inútil hoje defendida única e exclusivamente pelo PT.

Uruguai luta para democratizar a mídia

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

No dia 30 de novembro, a Frente Ampla elegeu Tabaré Vázquez para comandar o Uruguai até 2020. O resultado das urnas mostrou que as políticas de desenvolvimento local e de ampliação de direitos trabalhistas e sociais desenvolvidas nos últimos 10 anos (primeiro com Tabaré e depois com Pepe Mujica) foram aprovadas pelos uruguaios. E a agenda política que saiu vitoriosa das urnas sinaliza para a ampliação de direitos e adoção de políticas para aprofundar ainda mais a democracia. Nesse contexto, uma das primeiras e mais polêmicas agendas a serem enfrentadas, ainda neste ano, é a discussão no Senado da Lei de Serviços Audiovisuais.

Tumulto interrompe votação no Congresso

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Numa cena diferente da que se espera ver no Congresso Nacional, os parlamentares, em vez de deliberarem a sessão conjunta da noite de ontem (2) posicionaram-se, ora estupefatos, de costas para a mesa diretora e olhando para as galerias, ora discutindo entre eles mesmos. Instalada a confusão, não teve outro jeito a não ser suspender os trabalhos para que sejam retomados nesta quarta-feira (3), enquanto seguranças tentavam tirar, com armas de choque, cerca de 30 manifestantes e deputados e senadores exaltavam-se num palavreado confuso que pouco parecia o de um representante do Legislativo.