quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Petrobras e a apatia do governo

Por Glauco Faria, no blog do Rovai:

Desde o início da operação Lava Jato, quando evidências de formação de cartel de empreiteiras e desvios na Petrobras começaram a vir à tona, a mídia tradicional tem adotado uma linha narrativa que tem sido a tônica dos últimos anos. Mas, no caso específico da estatal, também está posta de forma explícita a forma como os grupos midiáticos querem que a companhia seja conduzida.

Empório Brasil de notícias

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Jornalistas bem posicionados na mídia tradicional costumam justificar o clima de guerra que a imprensa mantém e estimula contra a aliança partidária que governa o Brasil desde 2003 com a frase produzida pelo falecido artista plástico, tradutor e humorista Millôr Fernandes (1923-2012), segundo o qual “imprensa é oposição; o resto é armazém de secos e molhados”. No entanto, como é prática na imprensa brasileira, a frase anedótica é repetida fora de seu contexto, no mesmo processo utilizado para falsear investigações, manipular indicadores e distorcer declarações.

Grécia decide não retroceder

No site Outras Palavras:

Com semana difícil pela frente para a Grécia, e sob pressão crescente dos credores, o primeiro-ministro Alexis Tsipras apresentou ontem ao Parlamento seu programa político de governo, prometendo implementar as promessas pré-eleitorais de revogar medidas de austeridade, embora não todas ao mesmo tempo. “Temos um único compromisso – servir aos interesses do povo e ao bem da sociedade” – disse Tsipras, acrescentando que é decisão irrevogável de seu governo implementar “integralmente” as promessas de campanha.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O PT e o esgotamento de um modelo

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador: 

Não há nenhuma dúvida de que o governo petista e o próprio PT enfrentam a crise mais grave desde que Lula chegou ao poder em 2003.

Muito mais grave do que a do Mensalão em 2005: naquela época a Economia não estava à beira da recessão, e o núcleo dirigente do PT e do governo era mais consistente.

Ricardo Noblat, o âncora cascateiro

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O âncora americano Brian Williams foi suspenso de sua rede de televisão, a NBC, por seis meses.

Williams inventou uma história sobre sua passagem pelo Iraque há doze anos. Ele teria sido vítima de uma emboscada. O helicóptero onde estava, contou, foi atingido por um disparo de RPG e o piloto mal conseguiu aterrissar.

O governador e a chacina na Bahia


Por Douglas Belchior, na revista CartaCapital:

Movimento negro e movimentos sociais, a partir da iniciativa da Campanha Reaja ou será morta. Reaja ou será morto da Bahia exigiram, nesta terça feira 10/02, uma retratação pública do governador do estado, Rui Costa (PT), em relação às suas declarações em defesa da ação que resultou na chacina de 13 jovens negros na madrugada do dia 6 de fevereiro, no bairro do Cabula, periferia de Salvador.

Globo convoca o 'Fora Dilma'

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Dando sequência ao que foi construído ao longo dos últimos meses, nesta terça-feira (10) a Globo, através do seu jornal impresso, convocou claramente o “Fora Dilma”.

A coluna Panorama Político, de Ilimar Franco, em O Globo, traz no título a seguinte informação: “O PSDB adota o ‘Fora Dilma’ ”. E na primeira linha: “O PSDB decidiu apostar no impeachment da presidente Dilma.” Ilmar também diz a data das manifestações pelo impeachment, 15 de março, convocado pelas “redes sociais”. A Globo usa o principal braço parlamentar do sistema de oposição (PSDB) para explicitar o que todos já sabiam: a tentativa de afastar a presidenta está a caminho.

O ódio cresceu 550% na América Latina

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

O que há de comum entre Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador? Entre as inúmeras coincidências, a primeira é que eles são governados por partidos de esquerda.

Segunda coincidência: seus governos têm demonstrado uma inédita longevidade, a maioria com mais de uma década.

A linguagem e o horror

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Fui convidado para, periodicamente, escrever no Sul 21, do qual sempre fui um entusiasta. Sempre defendi a necessidade de termos, aqui no Rio Grande, um espaço de oxigenação alternativo aos meios de comunicação tradicionais. Um espaço que abrisse escotilhas para a divulgação de opiniões, fora do controle dos padrões empresariais, que caracterizam a chamada grande imprensa. Estes padrões, independentemente da qualidade e seriedade dos seus jornalistas, estão muito longe de esgotar a enorme pluralidade de vozes, necessárias para enriquecer um projeto democrático autêntico.

Homem-bomba tucano na CPI da Petrobras

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que fechou acordo de delação premiada, informou que começou a receber propina em 1997 ou em 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). De acordo com Barusco, o suborno era pago pela empresa holandesa SBM. Na época, ele ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Instalações, no âmbito da Diretoria de Exploração e Produção.

O encontro dos ativistas digitais de SP

O doce triunfo do chanceler Celso Amorim

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Quando viu Muammar Gaddafi fazendo gestos bruscos com um objeto na mão, dentro de uma tenda em um deserto nas proximidades de Trípoli, o então chanceler Celso Amorim chegou a imaginar que o líder líbio estava se autoflagelando diante de convidados importantes: o presidente Lula, o líder nicaraguense Daniel Ortega e o ex-presidente argelino Ben Bella.

Mas, não se tratava de um gesto de caráter religioso. Na verdade, Gaddafi usava uma espécie de abanador de fibra vegetal para se livrar das moscas que infestavam o ambiente.

Jandira Feghali detona censura da Globo

Grupo Abril desaba. “Veja” sobreviverá?

Por Altamiro Borges

No início de janeiro, os funcionários do Grupo Abril, que edita a asquerosa revista “Veja”, foram surpreendidos na chegada ao prédio da empresa, na capital paulista. O busto do fundador do império midiático, Victor Civita, havia sido retirado do hall de entrada. Em grave crise financeira, a empresa foi obrigada a devolver metade do espaço à Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do edifício. Agora, eles recebem outra notícia preocupante. A Abril Educação, que era considerada a fonte de sustentação das revistas do grupo, acaba de ser vendida para o fundo de investimentos Tarpon. O clima nas redações é de suspense e temor. Antes desta negociação, a empresa já havia fechado vários títulos e transferido outros, num processo agonizante que já estende há três anos. Agora, ninguém sabe qual será o futuro das publicações que restaram do Grupo Abril.

Cunha apressa contrarreforma politica

Por Altamiro Borges

O lobista Eduardo Cunha, novo presidente da Câmara Federal, está decidido a fazer muitos cadáveres na política nativa. Nesta terça-feira (10), num gesto de pura provocação, ele indicou um deputado direitista, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – filho do ex-prefeito César Maia –, para presidir a comissão especial que analisará as propostas da reforma política. Já para sua relatoria, ele bancou um fiel aliado – o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Além disso, ele excluiu o PT, maior partido da Casa, dos principais cargos do colegiado. A ação truculenta foi saudada pela oposição demotucana e pela mídia partidarizada.

Aécio está histérico. Qual o motivo?


Por Altamiro Borges

Aécio Neves sempre foi visto como um típico político mineiro. Conciliador e cordato, ele se jactava de seguir as lições do seu avô, Tancredo Neves. A partir da campanha eleitoral do ano passado, ele mudou radicalmente de postura. Passou a babar ódio! Imaginava-se que era pura jogada de marketing. Após o pleito, porém, o derrotado nas urnas radicalizou ainda mais sua conduta. Afirmou que Dilma fora reeleita por “uma organização criminosa”; pediu a recontagem dos votos; em vídeo, apoiou marchas golpistas; e flertou com a ideia do impeachment de Dilma. Na semana passada, o senador até bateu boca com o presidente da Casa, Renan Calheiros. Com a sua barba por fazer, ele pareceu ainda mais colérico. Até seus pares estão surpresos com o seu total descontrole. Qual seria o motivo de tamanha agressividade depois de passadas as eleições?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Corrupção e imorais da “moralidade”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Num editorial que só pode ser crível para a famosa e crédula Velhinha de Taubaté, do Luís Fernando Veríssimo, O Globo sai hoje, outra vez, em defesa da institucionalização da corrupção nas campanhas eleitorais.

Diz o jornal que “entorta-se a discussão, partindo de episódios pontuais, para generalizar a questão” sobre o fato de empresas irrigarem, a seu gosto, com milhões de reais, a campanha eleitoral de candidatos a deputado, senador, prefeito, governador e Presidente da República.

Os sinais da crise política no Brasil

Editorial do jornal Brasil de Fato:

A cada dia se consolida o cerco conservador que as forças neoliberais estão impondo sobre o governo Dilma. Impressiona, inclusive, a rapidez e eficiência dessa ofensiva. Posturas ingênuas como a simples condenação moralista de que a direita quer viabilizar um terceiro turno não ajudam. É a luta política!

O jumento e o neomilitante de direita

Por Cesar Mangolin, em seu blog:

Um jumento em disparada faz algum estrago… Um bando deles faz mais ainda. Inconsequentes, não darão a devida importância para os danos que podem causar, apenas correm, destruindo tudo ao redor. Nem mesmo fazem ideia de quem abriu a porteira, talvez propositalmente.

Os neo-militantes de direita agem assim. Tomam problemas seculares do Brasil (como a corrupção) como se fossem obras dos últimos governos; atribuem à presidência da República responsabilidades de outras instâncias, inclusive responsabilidades dos abridores de porteiras bicudos que povoam nosso país e não se conformam com a derrota sofrida nas urnas.

JN "esqueceu" valorização da Petrobras

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A edição do Jornal Nacional de segunda-feira, 9 de fevereiro, gastou 4 minutos e 49 segundos para dizer que, de 2008 a 2015, a Petrobrás, devido ao que os famigerados “especialistas” da Globo chamaram de “erros de gestão”, perdeu cerca de ¾ de seu valor de mercado, passando de 510 bilhões de dólares há 7 anos para 116 bilhões de dólares hoje.