quinta-feira, 7 de maio de 2015

Porque os ricos batem panelas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

É incrível como, no Brasil, basta rico soltar um peido que o país para.

Na noite da última terça-feira, um bando de moradores de bairros “nobres” de algumas capitais combinou pela internet de fazer um “panelaço” durante o programa partidário do PT, garantido ao partido e aos seus simpatizantes, militantes e eleitores pela Carta Magna. Esse protesto, impossível de quantificar, foi parar no Jornal Nacional.

Demo machista: 'Mulher tem que apanhar'

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

O ambiente foi de tumulto e troca de acusações na Câmara dos Deputados, que realiza desde o início da tarde de hoje (6) sessão para apreciar as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, referentes a mudanças nas regras para benefícios dos trabalhadores. O presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspendeu a sessão por três vezes até conseguir chegar a um acordo para votar os textos.

Sobre a mídia e as panelas

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

Dia 05 de maio de 2015, 20:30 aproximadamente, vai ao ar o programa eleitoral do PT. Lula abre a peça publicitária atacando com firmeza o PL 4330. A chamada “Lei da Terceirização” representa um dos maiores ataques aos direitos dos trabalhadores da história do país.

O programa segue e apresenta estudantes beneficiados pelo Prouni e Fies. Mostra também brasileiros que conseguiram estruturar suas vidas a partir do acesso a uma moradia digna; que passaram a ter condições para fazer viagens de avião, o que era considerado luxo até o começo da década passada; que tiveram suporte para reconstruir suas vidas e pretender algo melhor com o Bolsa Família, por exemplo, e que hoje recebem médicos em casa, algo que parece básico mas que por tanto tempo foi inacessível a muitos brasileiros.

Os protagonistas da polarização política

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

O sistema político brasileiro vive grandes impasses. A sociedade radicalizou posições políticas e esticou a corda da disputa ideológica na sua base social no limite, sem encontrar dutos institucionais para transformar essa luta em poder político de forma equilibrada. Os veículos definidos pela democracia brasileira como os apropriados para transformar hegemonias sociais em poder político estão esgarçados. A conversa entre instituições e luta política está muito difícil.

A CNBB está mesmo casada com o PT?

Por Ermanno Allegri, no site da Adital:

"E agora, os Bispos ficaram caminhando ombro a ombro com o PT?” - me perguntou um ‘meio amigo’. Esse amigo tinha lido um panfleto anônimo (como sempre) que acusava a direção da CNBB de fazer o mesmo discurso do PT.

"E você, queria o quê?, comecei a responder, que os bispos abraçassem a causa do PMDB que durante a campanha eleitoral ficou colado na Dilma, no PT e no Lula para se apresentar como partido progressista que colaborou para o progresso do Brasil durante os últimos 12 anos? Só que logo que acabou o segundo turno apunhalou seus eleitores pelas costas: traiu a aliança da campanha e começou a articular o que de mais reacionário existe na burguesia do país.

Direito à Comunicação e Prêmio República

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:



A parceria entre entidades como o Barão de Itararé, o Intervozes e a Artigo 19 recebeu, nesta terça-feira (5), o Prêmio República 2015 de Valorização do Ministério Público Federal, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O FINDAC (Fórum Interinstitucional pelo Direito à Comunicação), que rendeu a premiação na categoria 'Constitucional e Infraconstitucional', foi criado para sistematizar o debate público entre atores sociais e estatais sobre temas relacionados às áreas da comunicação e do direito - em especial, o arrendamento da radiodifusão. O órgão propõe ações judiciais cabíveis para tutelar o interesse público, reunindo integrantes do MPF e entidades da sociedade civil.


Roberto Freire agride Jandira Feghali

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:





As fotos de Lula Marques (acima) não mentem.

Inacreditável o nível a que chegou a oposição política no Congresso.

PEC da Bengala e a jornada dos tolos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A noite em que a Câmara de Deputados fez a mudança constitucional batizada como PEC da Bengala constitui uma típica jornada de tolos, episódio célebre da corte de Luis XIII no qual a rainha-mãe Maria de Medicis tentou dar um golpe palaciano mas terminou humilhada por uma manobra do Cardeal Richielieu, sendo forçada a mudar-se para o exílio.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

As mudanças no mercado de mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos próximos meses haverá mudanças expressivas no mercado publicitário para a Internet, com a implantação progressiva das análises socioeconômicas de audiência.

Até agora, vigorava apenas a audiência, o pageview. Esse modelo promoveu distorções em relação ao que vigorava no mercado impresso. Por lá, a qualificação do leitor vale mais do que a mera tiragem. É o que faz, por exemplo, a publicidade em O Globo custar mais do que no Extra – do mesmo grupo. Ou o segundo no Jornal Nacional mais do que em um programa de auditório.

O chefão da Abert e o monopólio da mídia

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

O presidente da Associação Brasileira de Rádio e TV (Abert), Daniel Slaviero é sem dúvida um sujeito inteligente, pois a burguesia escolhe bem os quadros que defendem seus interesses. O defeito de Slaviero, no entanto, é uma certa falta de convicção em suas afirmações, como se a voz que saí de sua boca viesse de outro lugar. Mas talvez seja apenas uma impressão.

A oposição que virou panelas…

Por Renato Rovai, em seu blog:

Na década de 80 uma lanchonete se tornou famosa em São Paulo por conta do nome curioso. O Engenheiro que Virou Suco ficava na Avenida Paulista, nas proximidades com a Brigadeiro Luis Antônio. A história do nome é também um pouco o retrato de uma época. Odil Garcez Filho, que já morreu, foi demitido da empresa em que trabalhava. Sem perspectiva de se recolocar, decidiu mudar de ramo. E como tinha boa formação conseguiu se dar melhor que muitos que tiveram o mesmo destino que ele.

O pesadelo da gestão Beto Richa

Por Enio Verri, na revista Teoria e Debate:

O massacre da Polícia Militar contra os professores no dia 29 de abril, que deixou cerca de 200 educadores feridos, é o mais triste sintoma da irresponsabilidade do governo Beto Richa (PSDB) no Paraná, mas não o único.

Se o mandato do tucano terminasse até o dia em que balas de borracha, bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, spray de pimenta e cachorros foram lançados contra os professores, seria marcado “somente” pela incompetência administrativa, como o governador que dirigiu a economia paranaense rumo à bancarrota. Depois do “massacre de 29 de abril” protagonizado pelo secretário de Segurança Pública Fernando Francischini, além da incompetência gerencial, foram adicionados ao legado richista a tirania e o autoritarismo.

A democracia em SP está em risco

Por Maria Izabel Azevedo Noronha, na revista Fórum:

A greve dos professores estaduais fez novamente vir à tona a vocação truculenta e autoritária do Governo do Estado de São Paulo, por vezes disfarçada com o auxílio de parte dos meios de comunicação.

O Governador, o Secretário da Educação e outros membros do Governo insistem em tentar desqualificar o movimento, ora dizendo ser a greve inexistente, ora classificando-a de “inoportuna”, “intempestiva” ou “partidária”.

Impeachment sempre é golpe

Por Breno Altman, em seu blog:

A mobilização em curso, patrocinada por setores da oposição de direita, exigindo a interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff, traz à tona questões jurídicas e políticas fundamentais para a democracia.

O argumento mais corriqueiro, contra a hipótese de afastamento, é de ordem legal: de acordo com o artigo 85 da Constituição Federal e a legislação ordinária, torna-se imperativa prova material quanto a suposto crime de responsabilidade, durante mandato em exercício, para se dar curso a trâmites de impedimento presidencial.

Grécia, ditadura financeira e caos

Por Immanuel Wallerstein, no site Outras Palavras:

De onde quer que se olhe, o que ocorre hoje na Grécia, ou, antes, entre a Grécia e países e instituições estrangeiras, é um melodrama – um melodrama de proporções épicas. Com melodrama queremos dizer encontro dramático deliberadamente exagerado pelos participantes. Eles fazem ameaças, implícitas e às vezes explícitas. Definem publicamente linhas que não podem ser cruzadas nas negociações. Fazem previsões terríveis sobre o que acontecerá se suas recomendações não forem seguidas. Melodramas aumentam os fatos e insistem em dicotomias morais.

A rotulagem e os deputados transgênicos

Da revista CartaCapital:

A bancada patronal na Câmara dos Deputados venceu mais uma batalha. O grupo de deputados federais que representa os interesses do agronegócio aprovou na última terça-feira (27) um projeto de lei que dispensa as indústrias de informarem no rótulo se o produto comercializado tem origem transgênica.

O panelaço dos ricos e o voto no PT

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Vizinhos, na zona sul de São Paulo, resolveram bater panelas enfurecidos.

O barulho vem de casas que valem mais de 1 milhão de reais. Gente que jamais bateu panela contra fome, dengue, falta de água, ou corrupção de Maluf/Quercia/PSDB.

Barulho lá fora, negócios cá dentro

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais destacam, nas edições de quarta-feira (6/5), mais uma manifestação de eleitores oposicionistas contra o Partido dos Trabalhadores, ocorrida na noite anterior, quando foi ao ar a propaganda da agremiação em rede nacional de TV. Nenhuma surpresa no fato, embora a imprensa registre que o barulho foi menos intenso e ocorreu em menos cidades do que nos protestos do mês de março.

Lula deu uma surra no Panelaço

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A direita não deve ter ficado muito feliz ontem.

Porque o fato é: Lula surrou o Panelaço.

Aconteceu com o Panelaço o mesmo que ocorrera com o Protesto de 12 de abril: murchou, pifou, depois de uma primeira edição surpreendentemente bem sucedida.

Falta de água em SP mobiliza Exército

Por Lúcia Rodrigues, no site Opera Mundi:

Por que o Comando Militar do Sudeste (CMSE) está interessado na crise da falta de água em São Paulo?

A resposta veio na tarde da última terça-feira, 28 de abril, durante o painel organizado pelo Exército, que ocorreu dentro de seu quartel-general no Ibirapuera, zona sul da capital paulista.

Durante mais de três horas de debate, destinado a oficiais, soldados e alguns professores universitários e simpatizantes dos militares que lotaram o auditório da sede do comando em São Paulo, foi se delineando o real motivo do alto generalato brasileiro estar preocupado com um assunto que aparentemente está fora dos padrões de atuação militar.