segunda-feira, 7 de setembro de 2015
O tesoureiro "de fachada" de Aécio Neves
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Em fins de 2014 o ex-ministro tucano José Gregori (Secretário Nacional dos Direitos e Ministro da Justiç do governo FHC) deu entrevistas à imprensa sobre dívidas da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG), falando e se apresentando como tesoureiro. Uma dessas entrevistas pode ser conferida aqui. Chama a atenção, porém, que seu nome nem sequer apareça na prestação oficial de contas apresentada pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Sergio Moro caminha nas trevas
Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
O juiz Sergio Moro, cuja fama corre o país, não esconde a aversão pela política. Ele próprio tornou-se, no entanto, peça importante no crescente do ativismo judicial. Ou seja, a ocupação pela Justiça de espaços políticos. Isso o leva, eventualmente, a cair no abismo das contradições. O magistrado, por exemplo, faz política porque não confia nos políticos, embora tenha lá suas simpatias partidárias.
Aylan afogou-se no oceano de hipocrisia
Ilustração: Tjeerd Royaards |
Pessoas honestamente comovidas com a imagem de Aylan Shenu, 3 anos, o menino que morreu afogado quando sua família tentava fugir da guerra civil da Síria para chegar a costa da Turquia, devem precaver-se contra a torrente de explicações místicas, fatalismos históricos e outras falsificações típicas dessas horas.
Quando as responsabilidades por uma tragédia vergonhosa e colossal estão aí, à vista de todos, nada mais conveniente do que procurar argumentos irracionais e obscuros para aquilo que se define com o maior colapso humanitário depois da Segunda Guerra Mundial.
A visão seletiva da Lava Jato
Em direito existe o que se chama de "estorvo do processo". Todo cidadão está sujeito a ser processado, do mais humilde ao presidente da República.
Mas existe também o conceito da repercussão política do processo, princípio que rege muitas decisões judiciais.
Por exemplo, por mais justo que seja determinado pleito, nenhum Ministro do STF vai votar a favor de uma ação que implique na quebra do país.
O símbolo dos golpistas no 7 de setembro
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Enquanto galga mais um degrau em sua escalada de insanidade, Matheus Sathler Garcia, o advogado que ameaçou a presidente Dilma Rousseff, credencia-se como símbolo vivo dos grupos que pedem golpe de Estado e que prometeram sair às ruas do país neste 7 de setembro para materializar esse intento “com apoio dos militares”.
Enquanto galga mais um degrau em sua escalada de insanidade, Matheus Sathler Garcia, o advogado que ameaçou a presidente Dilma Rousseff, credencia-se como símbolo vivo dos grupos que pedem golpe de Estado e que prometeram sair às ruas do país neste 7 de setembro para materializar esse intento “com apoio dos militares”.
Folha mente sobre crise da água em SP
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O gráfico interativo que “registra” o volume de água disponível no Cantareira publicado hoje pela Folha é, numa palavra, uma patranha.
Só o leitor muito atento vai perceber que ele não registra a realidade.
Por que? Porque ele começa em outubro do ano passado e “termina” no dia 10 de agosto, um mês atrás.
Uma campanha contra a corrupção fiscal
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Reproduzo abaixo um texto do Sindicato dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), mas gostaria de dar uma breve opinião sobre a maneira de combater a sonegação.
Acho que o Estado deve jogar duro com os grandes, mas em relação aos pequenos, médios e pessoas físicas deve fazer uma grande campanha de esclarecimento, simplificação, centralização, desburocratização, para facilitar o pagamento dos tributos. E a partir dessa campanha, começar a jogar duro com todo mundo.
Reproduzo abaixo um texto do Sindicato dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), mas gostaria de dar uma breve opinião sobre a maneira de combater a sonegação.
Acho que o Estado deve jogar duro com os grandes, mas em relação aos pequenos, médios e pessoas físicas deve fazer uma grande campanha de esclarecimento, simplificação, centralização, desburocratização, para facilitar o pagamento dos tributos. E a partir dessa campanha, começar a jogar duro com todo mundo.
É hora de saber ganhar, Dilma
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Está na hora de reconhecer: Aécio Neves não sabe perder, mas Dilma Rousseff parece que não está sabendo ganhar. O patético senador tucano tenta, por todos os meios, anular sua derrota eleitoral. Em sua ânsia em perpetuar um processo já concluído, apela para estratégias golpistas, tentativas de jogar a política para os tribunais, aliança com a escória do conservadorismo e uma agressividade obsessiva a tudo que venha do governo.
Está na hora de reconhecer: Aécio Neves não sabe perder, mas Dilma Rousseff parece que não está sabendo ganhar. O patético senador tucano tenta, por todos os meios, anular sua derrota eleitoral. Em sua ânsia em perpetuar um processo já concluído, apela para estratégias golpistas, tentativas de jogar a política para os tribunais, aliança com a escória do conservadorismo e uma agressividade obsessiva a tudo que venha do governo.
domingo, 6 de setembro de 2015
Os tucaninhos, o pastor e os fascistas
Por Altamiro Borges
A postura irresponsável do PSDB, que até agora não aceitou a derrota nas urnas, e a violenta cruzada midiática, que visa "sangrar" Dilma e "matar" Lula, estão chocando serpentes fascistas no Brasil. Na semana retrasada, um candidato derrotado do PSDB do Distrito Federal postou vídeo afirmando que iria "arrancar a cabeça" da presidenta Dilma com "foice e martelo". Temendo as consequências, sua família agora diz que ele é maluco. Já nesta semana, o presidente da juventude tucana no Espírito Santo apareceu, vestindo farda militar e de arma em punho, garantindo que está "pronto para a guerra". Além dos tucaninhos aloprados, um pastor também pregou "morte a Lula, morte a Dilma".
A postura irresponsável do PSDB, que até agora não aceitou a derrota nas urnas, e a violenta cruzada midiática, que visa "sangrar" Dilma e "matar" Lula, estão chocando serpentes fascistas no Brasil. Na semana retrasada, um candidato derrotado do PSDB do Distrito Federal postou vídeo afirmando que iria "arrancar a cabeça" da presidenta Dilma com "foice e martelo". Temendo as consequências, sua família agora diz que ele é maluco. Já nesta semana, o presidente da juventude tucana no Espírito Santo apareceu, vestindo farda militar e de arma em punho, garantindo que está "pronto para a guerra". Além dos tucaninhos aloprados, um pastor também pregou "morte a Lula, morte a Dilma".
Um pacto contra o rentismo
Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Não há “erros” praticados na condução do ajuste. É a defesa dos interesses rentistas que define a política, em oposição a um amplo leque de atores que sofrem com essa estratégia.
A estratégia tem vários componentes: capturar o Estado e submetê-lo a seu estrito controle, apropriar-se da receita pública para proveito próprio, baixar o custo da força de trabalho, privatizar bens públicos, cortar políticas sociais, transformar a questão social numa questão de polícia.
Não há “erros” praticados na condução do ajuste. É a defesa dos interesses rentistas que define a política, em oposição a um amplo leque de atores que sofrem com essa estratégia.
A estratégia tem vários componentes: capturar o Estado e submetê-lo a seu estrito controle, apropriar-se da receita pública para proveito próprio, baixar o custo da força de trabalho, privatizar bens públicos, cortar políticas sociais, transformar a questão social numa questão de polícia.
Frente Popular reúne o Brasil em BH
Do site Vermelho:
Mais de duas mil pessoas passaram o dia no espaço livre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a partir da manhã desse sábado (5) para discutir alternativas para a crise política e econômica brasileira no lançamento da Frente Brasil Popular.
Foi a primeira vez, desde as Diretas Já em 1984, que uma ampla coalizão de centenas de lideranças e representações de movimentos populares, sociais, sindicais, estudantis, forças e representações políticas de esquerda estiveram juntas para defender o estado democrático brasileiro.
Mais de duas mil pessoas passaram o dia no espaço livre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a partir da manhã desse sábado (5) para discutir alternativas para a crise política e econômica brasileira no lançamento da Frente Brasil Popular.
Foi a primeira vez, desde as Diretas Já em 1984, que uma ampla coalizão de centenas de lideranças e representações de movimentos populares, sociais, sindicais, estudantis, forças e representações políticas de esquerda estiveram juntas para defender o estado democrático brasileiro.
Levy or not Levy
Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:
Os boatos sobre a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda são parecidos ao de um técnico de time de futebol que não consegue uma única vitória importante; apenas muitas derrotas e, de vez em quando, um empate.
O grande problema de Levy é que ele até hoje não conseguiu se portar como um ministro da Fazenda de primeira linha. Continua agindo como se fosse ainda, apenas, um secretário do Tesouro. Não se mostrou uma liderança capaz de fazer o que se espera de um ministro dessa importância, não só para o governo, mas para o país.
O grande problema de Levy é que ele até hoje não conseguiu se portar como um ministro da Fazenda de primeira linha. Continua agindo como se fosse ainda, apenas, um secretário do Tesouro. Não se mostrou uma liderança capaz de fazer o que se espera de um ministro dessa importância, não só para o governo, mas para o país.
Um guia prático das cotas raciais
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Como ainda tem muita gente que não entende (ou não quer entender) por que temos cotas raciais e sociais no Brasil, preparei um rápido guia. Ele pode ser aumentado à medida que novas dúvidas surjam. Qualquer pergunta extra, escreva para o blog.
1. Se você é preto, pardo ou indígena, tem direito às cotas; ponto. A autodeclaração vale na hora da inscrição, mas algumas universidades podem exigir comprovação após a matrícula para verificar se você atende aos requisitos. Isto é feito principalmente para não prejudicar outros pretos, pardos ou indígenas que de fato precisam das cotas.
Como ainda tem muita gente que não entende (ou não quer entender) por que temos cotas raciais e sociais no Brasil, preparei um rápido guia. Ele pode ser aumentado à medida que novas dúvidas surjam. Qualquer pergunta extra, escreva para o blog.
1. Se você é preto, pardo ou indígena, tem direito às cotas; ponto. A autodeclaração vale na hora da inscrição, mas algumas universidades podem exigir comprovação após a matrícula para verificar se você atende aos requisitos. Isto é feito principalmente para não prejudicar outros pretos, pardos ou indígenas que de fato precisam das cotas.
A hashtag que assombra a Globo
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Na noite de quinta subiu uma hashtag no Twitter: #Globo19,8.
Para os internautas, foi uma diversão. Para a Globo, um pesadelo.
19,8 era o Ibope da nova novela da Globo, A Regra do Jogo. O número virou mania no Twitter porque a novela Os Dez Mandamentos, da Record, estava na frente.
O problema da Globo não é Os Dez Mandamentos. É ela mesma, e isso torna tudo mais difícil.
Para os internautas, foi uma diversão. Para a Globo, um pesadelo.
19,8 era o Ibope da nova novela da Globo, A Regra do Jogo. O número virou mania no Twitter porque a novela Os Dez Mandamentos, da Record, estava na frente.
O problema da Globo não é Os Dez Mandamentos. É ela mesma, e isso torna tudo mais difícil.
A minha empregada era quase da família
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
“Que horas ela volta'', de Anna Muylaert, é um filme obrigatório pelo incômodo que provoca ao discutir as mudanças sociais através das relações de uma trabalhadora empregada doméstica, seus patrões, sua filha e o filho deles. E, ao mesmo tempo, por ter a coragem de lembrar de falar em esperança nesses tempos em que achamos que qualquer luz no fim do túnel pode ser um trem.
Servil aos EUA, Europa colhe o que plantou
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Embora não o admita - principalmente os países que participaram diretamente dessa sangrenta imbecilidade - a Europa de hoje, nunca antes sitiada por tantos estrangeiros, desde pelo menos os tempos da queda de Roma e das invasões bárbaras, não está colhendo mais do que plantou, ao secundar a política norte-americana de intervenção, no Oriente Médio e no Norte da África.
Embora não o admita - principalmente os países que participaram diretamente dessa sangrenta imbecilidade - a Europa de hoje, nunca antes sitiada por tantos estrangeiros, desde pelo menos os tempos da queda de Roma e das invasões bárbaras, não está colhendo mais do que plantou, ao secundar a política norte-americana de intervenção, no Oriente Médio e no Norte da África.
Fotos contam a história dos nossos dias
Foto: Agnen Teofilovski/Reuters |
"Eu vi a notícia na sexta e corri para cá, imaginei a situação, tinha que ajudar" (Eva Kvanda, moradora da cidade austríaca de Klotsterneuburg).
***
Nunca foi tão verdadeira a máxima de que "uma foto vale mais do que mil palavras", embora precisemos continuar escrevendo para contar o que aconteceu esta semana.
Apenas quatro dias separam uma imagem da outra - a solidariedade da indiferença, a vida da morte. Entre quarta-feira e sábado, a tragédia que abalou o mundo transformou-se em renovada esperança. Nem tudo está perdido.
Alta dos juros e conflito de interesses
Por Fernando Nogueira da Costa, no site Brasil Debate:
Juro, em inglês, é “interest”, significando tanto “the state of wanting to know orlearn about something or someone”, quanto “money paid regularly at a particular rate for the use of money lent, or for delaying the repayment of a debt”. Em espanhol, juro é “interés”. Em francês, “intérêt” pode ser tanto “recherche par une personne de cequilui est profitable, de sonavantage personnel, souvent de façonégoïste, par exemple, agir par intérêt”, quanto “revenutiré d’un capital”, p.ex.,“untaux d’intérêt”.
Juro, em inglês, é “interest”, significando tanto “the state of wanting to know orlearn about something or someone”, quanto “money paid regularly at a particular rate for the use of money lent, or for delaying the repayment of a debt”. Em espanhol, juro é “interés”. Em francês, “intérêt” pode ser tanto “recherche par une personne de cequilui est profitable, de sonavantage personnel, souvent de façonégoïste, par exemple, agir par intérêt”, quanto “revenutiré d’un capital”, p.ex.,“untaux d’intérêt”.
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