Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A manutenção dos vetos que evitam a explosão do caixa do governo leva uma assinatura: Dilma Rousseff.
O alívio permitido por uma votação que chegou à madrugada ajuda a recordar, em primeiro lugar, uma verdade amarga.
De uns tempos para cá o país tem prestado atenção demasiada a analistas que, situados em grandes meios de comunicação, confundem seus desejos com a própria realidade, ajudando a criar um clima de tensão e desânimo sem necessidade. Atuaram como aqueles correspondentes de guerra que, como se descreve na sátira O Furo!, de Evelin Waugh, cobrem um conflito num ponto remoto da África colonial sem deixar o bar e o uísque do hotel.
A manutenção dos vetos que evitam a explosão do caixa do governo leva uma assinatura: Dilma Rousseff.
O alívio permitido por uma votação que chegou à madrugada ajuda a recordar, em primeiro lugar, uma verdade amarga.
De uns tempos para cá o país tem prestado atenção demasiada a analistas que, situados em grandes meios de comunicação, confundem seus desejos com a própria realidade, ajudando a criar um clima de tensão e desânimo sem necessidade. Atuaram como aqueles correspondentes de guerra que, como se descreve na sátira O Furo!, de Evelin Waugh, cobrem um conflito num ponto remoto da África colonial sem deixar o bar e o uísque do hotel.