Portugal é vítima, nos últimos dias, de um silencioso golpe de estado organizado pelos dirigentes portugueses pró-Europa [1]. É evento especialmente grave. Acontece quando ainda está fresco na memória o golpe de força bem-sucedido contra o governo grego, pela combinação de pressões políticas vindas do eurogrupo e pressões econômicas (e financeiras) vindas do Banco Central Europeu. E confirma a natureza profundamente antidemocrática, não só da zona do euro, mas também - e muito se deve lamentar - da União Europeia.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
O silencioso golpe de Estado em Portugal
Fujimori manda lembranças a FHC
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Toda vez que se coloca em questão a diplomacia de um governo, convém tomar uma providência mental básica: lembrar a velha lição de que a política externa de um país é um reflexo de sua política interna. Isso quer dizer que nenhum governo sustenta ou critica outro governo em função de belos princípios mas em função de interesses e daquilo que julga ser a prioridade para seu país em determinado momento.
Toda vez que se coloca em questão a diplomacia de um governo, convém tomar uma providência mental básica: lembrar a velha lição de que a política externa de um país é um reflexo de sua política interna. Isso quer dizer que nenhum governo sustenta ou critica outro governo em função de belos princípios mas em função de interesses e daquilo que julga ser a prioridade para seu país em determinado momento.
As fofocas da 'Folha' contra Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A guerra entre Luiz Inácio Lula da Silva e quatro empresas que dirigem a dita “grande imprensa brasileira” remonta a pouco mais de um quarto de século. Globo, Grupo Folha, Grupo Estado e Editora Abril declararam guerra ao líder petista em 1989 e essa guerra prossegue até hoje.
Alguns diriam que nem é bem uma guerra, mas um cerco. Afinal, durante os últimos 25 anos um lado sempre esteve no ataque e o outro, sempre na defesa. Lula nunca fez uma única denúncia contra esses grupos empresariais. Eles é que, nesse um quarto de século, nunca pararam de fazer denúncias contra ele.
A guerra entre Luiz Inácio Lula da Silva e quatro empresas que dirigem a dita “grande imprensa brasileira” remonta a pouco mais de um quarto de século. Globo, Grupo Folha, Grupo Estado e Editora Abril declararam guerra ao líder petista em 1989 e essa guerra prossegue até hoje.
Alguns diriam que nem é bem uma guerra, mas um cerco. Afinal, durante os últimos 25 anos um lado sempre esteve no ataque e o outro, sempre na defesa. Lula nunca fez uma única denúncia contra esses grupos empresariais. Eles é que, nesse um quarto de século, nunca pararam de fazer denúncias contra ele.
O Enem e a educação democrática
Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:
Os 7.746.261 jovens, dentre os quais 4.458.265 (57,5%) do sexo feminino, inscritos para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano tiveram que refletir sobre "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira", tema da redação do exame.
A proposta do Enem trouxe à baila velhos rancores dos setores conservadores da sociedade que atacaram de modo virulento o tema da redação, assim como outras questões de ciências humanas com destaque para o debate acerca da igualdade.
Os 7.746.261 jovens, dentre os quais 4.458.265 (57,5%) do sexo feminino, inscritos para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano tiveram que refletir sobre "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira", tema da redação do exame.
A proposta do Enem trouxe à baila velhos rancores dos setores conservadores da sociedade que atacaram de modo virulento o tema da redação, assim como outras questões de ciências humanas com destaque para o debate acerca da igualdade.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Agências de mídia na berlinda... nos EUA
Por Altamiro Borges
O jornal “Financial Times” revelou na semana passada que as principais agências de mídia dos EUA estão sendo investigadas por auditorias especializadas na descoberta de fraudes e no rastreamento de ativos ocultos, incluindo as gigantes WPP, Publicis e Omnicom. Segundo a Associação Nacional dos Anunciantes dos Estados Unidos, os gastos em publicidade e marketing no país ultrapassam US$ 250 bilhões ao ano. Não é algo desprezível. Mesmo assim, o assunto não mereceu qualquer repercussão na imprensa nativa, apesar do seu complexo de vira-lata diante de qualquer notícia proveniente do império do norte. Apenas o Jornal do Brasil, que hoje adota uma linha editorial mais independente, tratou do explosivo assunto.
O jornal “Financial Times” revelou na semana passada que as principais agências de mídia dos EUA estão sendo investigadas por auditorias especializadas na descoberta de fraudes e no rastreamento de ativos ocultos, incluindo as gigantes WPP, Publicis e Omnicom. Segundo a Associação Nacional dos Anunciantes dos Estados Unidos, os gastos em publicidade e marketing no país ultrapassam US$ 250 bilhões ao ano. Não é algo desprezível. Mesmo assim, o assunto não mereceu qualquer repercussão na imprensa nativa, apesar do seu complexo de vira-lata diante de qualquer notícia proveniente do império do norte. Apenas o Jornal do Brasil, que hoje adota uma linha editorial mais independente, tratou do explosivo assunto.
Os bens do “suposto” primo de Beto Richa
Por Altamiro Borges
Na semana passada, a Justiça do Paraná determinou o bloqueio dos bens de Luiz Abi Antoun, “suposto” primo do governador Beto Richa (PSDB). Ele é apontado como líder da quadrilha que desviou milhões de reais da Receita Estadual, num esquema que envolvia vários auditores fiscais e poderosos empresários. A decisão é um desdobramento da Operação Publicano, da Polícia Federal, que comprovou o pagamento de propinas em troca da anulação de dívidas tributárias. Luiz Abi Antoun era o responsável, segundo as investigações, por garantir “estabilidade e segurança” às operações criminosas. Até agora, porém, o escândalo ainda não conquistou as manchetes dos jornalões, as capas das revistonas semanais ou a indignação dos hidrófobos comentaristas das emissoras de rádio e televisão. Nem o bloqueio dos bens foi motivo de destaque na mídia seletiva!
Na semana passada, a Justiça do Paraná determinou o bloqueio dos bens de Luiz Abi Antoun, “suposto” primo do governador Beto Richa (PSDB). Ele é apontado como líder da quadrilha que desviou milhões de reais da Receita Estadual, num esquema que envolvia vários auditores fiscais e poderosos empresários. A decisão é um desdobramento da Operação Publicano, da Polícia Federal, que comprovou o pagamento de propinas em troca da anulação de dívidas tributárias. Luiz Abi Antoun era o responsável, segundo as investigações, por garantir “estabilidade e segurança” às operações criminosas. Até agora, porém, o escândalo ainda não conquistou as manchetes dos jornalões, as capas das revistonas semanais ou a indignação dos hidrófobos comentaristas das emissoras de rádio e televisão. Nem o bloqueio dos bens foi motivo de destaque na mídia seletiva!
Haddad, FHC e o partidarismo da imprensa
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Fosse a imprensa brasileira boa, ou ao menos média, e a manchete dos jornais hoje seria a seguinte.
“FHC admite pela primeira vez que pode ter havido compra de votos na emenda da reeleição.”
Foi o fato principal da entrevista – a oitava – concedida por ele ao Roda Viva.
“FHC admite pela primeira vez que pode ter havido compra de votos na emenda da reeleição.”
Foi o fato principal da entrevista – a oitava – concedida por ele ao Roda Viva.
Um diálogo sobre Petrobras e o Brasil
Por Paula Quental, no site Brasil Debate:
Os problemas atualmente enfrentados pela maior empresa brasileira, a Petrobras, são imensos e se refletem em igual proporção na economia do país. Basta citar que o estudo divulgado no último dia 21 pela Secretaria de Política Econômica, segundo informação da Agência Brasil , concluiu que a redução em quase 40% do plano de investimentos da empresa em 2015, de US$ 37,1 bilhões em 2014 para US$ 25 bilhões, será responsável por pelo menos 2 pontos percentuais da contração do Produto Interno Bruto (PIB).
Os problemas atualmente enfrentados pela maior empresa brasileira, a Petrobras, são imensos e se refletem em igual proporção na economia do país. Basta citar que o estudo divulgado no último dia 21 pela Secretaria de Política Econômica, segundo informação da Agência Brasil , concluiu que a redução em quase 40% do plano de investimentos da empresa em 2015, de US$ 37,1 bilhões em 2014 para US$ 25 bilhões, será responsável por pelo menos 2 pontos percentuais da contração do Produto Interno Bruto (PIB).
Divisão do Exército homenageia Ustra
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Na semana passada morreu o coronel Brilhante Ustra, tido e havido como um dos mais importantes chefes do aparelho de repressão e tortura da ditadura. Em vida, parentes de mortos e desaparecidos até picharam certa vez o asfalto na porta de sua casa. Eu morava na mesma rua, no Lago Norte de Brasília. Morto, porém, ninguém desrespeitou a dor da família perturbando seu funeral, como fizeram os militantes de direita que foram ao velório de José Eduardo Dutra com cartazes dizendo "petista bom é petista morto".
Na semana passada morreu o coronel Brilhante Ustra, tido e havido como um dos mais importantes chefes do aparelho de repressão e tortura da ditadura. Em vida, parentes de mortos e desaparecidos até picharam certa vez o asfalto na porta de sua casa. Eu morava na mesma rua, no Lago Norte de Brasília. Morto, porém, ninguém desrespeitou a dor da família perturbando seu funeral, como fizeram os militantes de direita que foram ao velório de José Eduardo Dutra com cartazes dizendo "petista bom é petista morto".
Rejeição a Aécio, Marina, Alckmin e Serra
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
Jornais da imprensa tradicional destacam nesta segunda feira (26) uma pesquisa de potencial de votos para presidente em 2018, feita pelo Ibope, enfatizando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria rejeição de 55%. Aparentemente, reflete a intensa campanha de desgaste promovida contra o ex-presidente, seu partido e o governo da presidenta Dilma Rousseff. Mas pouca ênfase foi dada na altíssima rejeição aos principais líderes da oposição.
Porque não houve uma Lava Jato para FHC
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Existem dois FHC. Um que fala para os iletrados - classe média, empresários pouco politizados, leitores da mídia - e outro que ambiciona falar para os historiadores.
O primeiro se vale de um moralismo rasteiro, primário e de uma falsa indignação. O segundo tenta se mostrar o homem de Estado, frio e calculista, dominando as regras da real politik.
Pelos trechos até agora divulgados, as memórias de governo de Fernando Henrique Cardoso - frutos de gravações que fez durante sua gestão - visam a história. Dê-se o devido desconto para algumas passagens repletas de indagações hamletianas sobre dar e receber. Essas cenas FHC provavelmente gravou olhando-se no espelho e fazendo pose. Nas demais, emerge o político esperto, o homem de Estado cujo maior papel foi ter garantido a governabilidade para que seus economistas implantassem o modelo neoliberal.
Existem dois FHC. Um que fala para os iletrados - classe média, empresários pouco politizados, leitores da mídia - e outro que ambiciona falar para os historiadores.
O primeiro se vale de um moralismo rasteiro, primário e de uma falsa indignação. O segundo tenta se mostrar o homem de Estado, frio e calculista, dominando as regras da real politik.
Pelos trechos até agora divulgados, as memórias de governo de Fernando Henrique Cardoso - frutos de gravações que fez durante sua gestão - visam a história. Dê-se o devido desconto para algumas passagens repletas de indagações hamletianas sobre dar e receber. Essas cenas FHC provavelmente gravou olhando-se no espelho e fazendo pose. Nas demais, emerge o político esperto, o homem de Estado cujo maior papel foi ter garantido a governabilidade para que seus economistas implantassem o modelo neoliberal.
Enem inferniza Bolsonaro e Feliciano
Por Altamiro Borges
O Exame Nacional do Ensino Médio, que mobilizou mais de 7 milhões de estudantes neste final de semana, continua causando delírios extremados nos reacionários de plantão. Nos dois dias de provas foram abordados vários temas de interesse da sociedade. E, pela primeira vez na sua história, o Enem tratou de forma madura da questão do machismo. Um texto de Simone de Beavouir foi utilizado e o tema da redação foi a persistência da violência contra as mulheres no Brasil. De imediato, figurinhas medievais, como o deputado Jair Bolsonaro e o "pastor" e deputado Marco Feliciano, invadiram as redes sociais com as suas mensagens de intolerância, preconceito e ódio.
O Exame Nacional do Ensino Médio, que mobilizou mais de 7 milhões de estudantes neste final de semana, continua causando delírios extremados nos reacionários de plantão. Nos dois dias de provas foram abordados vários temas de interesse da sociedade. E, pela primeira vez na sua história, o Enem tratou de forma madura da questão do machismo. Um texto de Simone de Beavouir foi utilizado e o tema da redação foi a persistência da violência contra as mulheres no Brasil. De imediato, figurinhas medievais, como o deputado Jair Bolsonaro e o "pastor" e deputado Marco Feliciano, invadiram as redes sociais com as suas mensagens de intolerância, preconceito e ódio.
O direito humano à informação
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Faço uma pequena resenha do jornal “El País”, na edição deste 24 de outubro - quando chego a Madrid para mais um circuito de diálogos de estudos e debates, sobre os mesmos temas que tive a oportunidade de tratar em Lisboa, como faço há muitos anos, praticamente todos os anos. Motivo: evitar que a minha desatualização em assuntos relacionados com a globalização e a democracia (como de certa forma tenho uma “voz pública”), possam desinformar ou mesmo contagiar pela ignorância.
Faço uma pequena resenha do jornal “El País”, na edição deste 24 de outubro - quando chego a Madrid para mais um circuito de diálogos de estudos e debates, sobre os mesmos temas que tive a oportunidade de tratar em Lisboa, como faço há muitos anos, praticamente todos os anos. Motivo: evitar que a minha desatualização em assuntos relacionados com a globalização e a democracia (como de certa forma tenho uma “voz pública”), possam desinformar ou mesmo contagiar pela ignorância.
Em defesa do Brasil e da democracia
Por Renan Alencar, no site da UJS:
Nesta segunda (26) faz um ano da reeleição da presidenta Dilma. De lá para cá, bastante coisa aconteceu. Foi a oitava eleição desde a redemocratização, a sétima pelo voto direto. Vale a lembrança para que possamos reconhecer o quão recente é a nossa democracia, para que mantenhamos firmes o desafio de defendê-la.
Recomendo a leitura do marcante discurso de Ulysses Guimarães, então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, na ocasião da promulgação da Constituição Democrática de 1988. Esse discurso deveria ser entregue a todos parlamentares e lido novamente em plenário nos tempos atuais.
Nesta segunda (26) faz um ano da reeleição da presidenta Dilma. De lá para cá, bastante coisa aconteceu. Foi a oitava eleição desde a redemocratização, a sétima pelo voto direto. Vale a lembrança para que possamos reconhecer o quão recente é a nossa democracia, para que mantenhamos firmes o desafio de defendê-la.
Recomendo a leitura do marcante discurso de Ulysses Guimarães, então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, na ocasião da promulgação da Constituição Democrática de 1988. Esse discurso deveria ser entregue a todos parlamentares e lido novamente em plenário nos tempos atuais.
Como responder a uma fascista
Por Jean Wyllys, em sua página no Facebook:
Amigos e seguidores me questionaram privada ou publicamente se Celene Carvalho - a fascista que insultou, aos gritos, Eduardo Suplicy e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura, em São Paulo, há alguns dias, e cujo vídeo da agressão viralizou na internet - é mesmo filiada do PSOL. Como, no momento do questionamento, eu não sabia a resposta (afinal de contas, o PSOL tem representação em quase todo o Brasil e eu não conheço nem um centésimo dos seus filiados), eu me calei e fui pesquisar.
Amigos e seguidores me questionaram privada ou publicamente se Celene Carvalho - a fascista que insultou, aos gritos, Eduardo Suplicy e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura, em São Paulo, há alguns dias, e cujo vídeo da agressão viralizou na internet - é mesmo filiada do PSOL. Como, no momento do questionamento, eu não sabia a resposta (afinal de contas, o PSOL tem representação em quase todo o Brasil e eu não conheço nem um centésimo dos seus filiados), eu me calei e fui pesquisar.
Cunha, Vaccari e a justiça seletiva
Por Najla Passos, no site Carta Maior:
Coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas, Marice Corrêa de Lima estava no Panamá, participando de um congresso da entidade, no dia 15 de abril deste ano, quando tomou ciência de que sua prisão temporária havia sido decretada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. Foi quando ela soube também que seu cunhado, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, havia sido preso e sua irmã e esposa dele, Giselda de Lima, cumprira mandado de condução coercitiva.
Coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas, Marice Corrêa de Lima estava no Panamá, participando de um congresso da entidade, no dia 15 de abril deste ano, quando tomou ciência de que sua prisão temporária havia sido decretada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. Foi quando ela soube também que seu cunhado, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, havia sido preso e sua irmã e esposa dele, Giselda de Lima, cumprira mandado de condução coercitiva.
Golpismo aperta o cerco sobre Lula
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É preciso ter nervos de aço, dentes à mostra e muita cabeça.
Tornou-se evidente que, depois que se foi afastando a possibilidade de impeachment de Dilma – primeiro, com a rearticulação com o PMDB; depois, com a desmoralização de Eduardo Cunha – a mira do golpismo brasileiro voltou-se quase que exclusivamente para um único alvo: Lula.
É preciso ter nervos de aço, dentes à mostra e muita cabeça.
Tornou-se evidente que, depois que se foi afastando a possibilidade de impeachment de Dilma – primeiro, com a rearticulação com o PMDB; depois, com a desmoralização de Eduardo Cunha – a mira do golpismo brasileiro voltou-se quase que exclusivamente para um único alvo: Lula.
O delator e a nora de Lula
Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:
Não cabe à imprensa advogar em nome de ninguém, mas também é necessário o exercício da honestidade intelectual para se aproximar da veracidade dos fatos.
Se o ex-presidente Lula foi o “grande chefe do esquema” como parte da imprensa deseja, que seja preso, assim como todos que se beneficiaram do saque a Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. Até o momento, no entanto, não há nenhuma prova concreta da materialidade do seu envolvimento.
Não cabe à imprensa advogar em nome de ninguém, mas também é necessário o exercício da honestidade intelectual para se aproximar da veracidade dos fatos.
Se o ex-presidente Lula foi o “grande chefe do esquema” como parte da imprensa deseja, que seja preso, assim como todos que se beneficiaram do saque a Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. Até o momento, no entanto, não há nenhuma prova concreta da materialidade do seu envolvimento.
TV recria a "ameaça do Oriente"
Por Moara Crivelente, no site Vermelho:
Clássico da crítica ao colonialismo e à configuração do mundo pelo pensamento hegemônico “ocidental”, o livro de Edward Said, "Orientalismo", volta à tona numa ação inusitada e contestatória. Na década de 1970, Said abordou o movimento colonialista na construção da "ideia" de "Oriente" - que é "outro", diverso. Mais recentemente, um grupo de artistas resolveu aproveitar uma oportunidade para contestar a representação do árabe, ou do Islã, "intervindo" numa série de televisão estadunidense.
Clássico da crítica ao colonialismo e à configuração do mundo pelo pensamento hegemônico “ocidental”, o livro de Edward Said, "Orientalismo", volta à tona numa ação inusitada e contestatória. Na década de 1970, Said abordou o movimento colonialista na construção da "ideia" de "Oriente" - que é "outro", diverso. Mais recentemente, um grupo de artistas resolveu aproveitar uma oportunidade para contestar a representação do árabe, ou do Islã, "intervindo" numa série de televisão estadunidense.
Aécio Neves, o cambaleante (in)feliz
Por Altamiro Borges
Em seu palanque semanal na Folha de S.Paulo, o tucano Aécio Neves publicou um texto hilário nesta segunda-feira (26). Intitulado "(In)feliz aniversário", o artigo faz o balanço de um ano da vitória de Dilma Rousseff no segundo turno do pleito presidencial. O playboy mimado, que até hoje não digeriu a amarga derrota, insiste em afirmar que seria o melhor presidente para o Brasil. "Um breve olhar para esses 12 meses só faz aumentar a minha convicção de que a oposição travou na eleição o bom combate". Pena que os eleitores não entenderam e rejeitaram, nas urnas, o infeliz cambaleante!
Em seu palanque semanal na Folha de S.Paulo, o tucano Aécio Neves publicou um texto hilário nesta segunda-feira (26). Intitulado "(In)feliz aniversário", o artigo faz o balanço de um ano da vitória de Dilma Rousseff no segundo turno do pleito presidencial. O playboy mimado, que até hoje não digeriu a amarga derrota, insiste em afirmar que seria o melhor presidente para o Brasil. "Um breve olhar para esses 12 meses só faz aumentar a minha convicção de que a oposição travou na eleição o bom combate". Pena que os eleitores não entenderam e rejeitaram, nas urnas, o infeliz cambaleante!
Assinar:
Postagens (Atom)