quarta-feira, 27 de julho de 2016

'Nem a Coca-Cola subestima a comunicação'

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

O prefeito Fernando Haddad cortou em 50% os gastos com a divulgação do seu governo nos quatro anos em que dirigiu a prefeitura da maior cidade do país.

Foi repreendido por Lula na convenção que homologou seu nome à reeleição de São Paulo, no último domingo.

'O povo brasileiro não tem obrigação de saber', disse Lula e sapecou: ‘O prefeito cometeu um pecado ao não investir em divulgar a gestão; achando que é obrigação do povo saber; achando que já é conhecido; ledo engano; fosse assim’, concluiu, ' a Coca-Cola, que todo mundo já conhece, não faria propaganda. E ela faz’.

Mídia omite 'caprichos' da mulher de Temer

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



“Um dos maiores vexames internacionais a que o país poderá ser submetido nos próximos anos é o conhecido uso desmesurado de dinheiro público pela família de Michel Temer”, diz interlocutora profundamente versada em intimidades dos centros de poder. “Marcela é o ponto fraco de Temer”, diz a fonte. “Os caprichos dela ainda vão custar caro…”.

Temer chegou ao fim da linha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

As pesquisas dos últimos dias mostram que mesmo incluindo o esforço para levar o filho de 8 anos na escola, o baú de truques banais para tentar elevar a popularidade de Michel Temer a qualquer preço está chegando ao fim. Com números arrasadores, o Ipsos e o Paraná Pesquisas mostram uma verdade inegável. Quanto mais a população conhece o governo Temer, mais o rejeita.

Temer sempre foi um político ruim de votos e é claro que isso quer dizer muita coisa numa democracia. Coisas ruins, em geral. Fez a carreira política beneficiado pela presença em aparelhos que lhe garantiam a eleição em pleitos parlamentares, invisível e opaco num máquina de cabos eleitorais profissionais, prefeitos, governadores e empresários amigos que garantiam votos anônimos, inexpressivos e difíceis que são assegurados hoje para serem esquecidos amanhã. Tudo aquilo que a maioria da população rejeita e condena.

terça-feira, 26 de julho de 2016

MBL cancela ato pró-golpe dos corruptos

Por Altamiro Borges

As últimas pesquisas de opinião - com exceção do Datafolha, que "erra e persiste no erro", segundo a crítica da própria ombudsman da Folha - apontam acelerado desgaste do "golpe dos corruptos" que afastou a presidenta Dilma. O índice de rejeição do Judas Michel Temer já bate recordes históricos, conforme comprova a sondagem divulgada nesta terça-feira (26) pelo instituto Ipsos. O usurpador é apoiado por apenas 6% dos brasileiros. Estas pesquisas - mais o grito de "Fora Temer" que contagia as ruas do país - explicam porque o grupelho fascista Movimento Brasil Livre (MBL) cancelou a sua participação nos atos em defesa do "golpe dos corruptos" agendados para o próximo domingo (31).

A educação como privilégio dos ricos

Editorial do site Vermelho:

Num artigo publicado em 1956 – faz 60 anos – o grande educador brasileiro Anísio Teixeira defendeu ideias e uma interpretação da sociedade que se mantém nestes tempos turbulentos vividos por nosso país.

O artigo resultou de palestra proferida por ele no Congresso Estadual de Educação do Estado de São Paulo, e a atualidade de suas teses é inacreditável.

O editorial que o jornalão conservador O Globo publicou neste domingo (24), sob o título “Crise força o fim do injusto ensino superior gratuito” remete diretamente àquelas teses. E revelam a força que ideias tão conservadoras e retrógradas mantém na classe dominante brasileira, acentuadas desde que o golpe de estado em curso interrompeu a democratização do Brasil e da educação brasileira, acentuadas desde 2003.

Temer bate o recorde histórico de rejeição

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Michel. Michel Temer. Mas pode chamá-lo de Michel 6% Temer.

O resultado da pesquisa Ipsos divulgada hoje é categórico: Temer é um fiasco. Um monumental fiasco.

Apenas 6% dos brasileiros aprovam o interino. Isto é metade do que Dilma tinha em sua etapa final na presidência, sob bombardeio ininterrupto da mídia e da Lava Jato.

Quer dizer: não é metade. É menos que metade. Dilma tinha quase 14% de aprovação.

Aposta da mídia em Temer pode fazer água

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

“A grande mídia apostou tudo no processo de viabilizar Temer, e como isso começa a fazer água, uma pesquisa como essa pode ser útil”, ironizou o diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Cândido Grzybowski, ao ler os resultados da pesquisa de opinião sobre o governo, do Instituto Ipsos, divulgada hoje (26). O percentual dos brasileiros que apoiam o impeachment de Dilma Rousseff vem caindo desde março, quando era de 61%, e continua em queda, revela a pesquisa. Segundo o estudo, o percentual dos que defendem o afastamento da presidenta era 54% em junho e recuou mais seis pontos percentuais, para 48%, em julho.

Artilharia da Lava-Jato e mídia contra o PT

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

A votação final do impeachment está próxima e a temperatura política não pode cair. Assim, os portais amanhecem com mais uma rodada de manchetes envolvendo delações contra o PT. A dobradinha Lava Jato e mídia continua funcionando a todo vapor.

As novas informações prestadas por Ricardo Pessoa, da UTC, e por três executivos da Andrade Gutierrez não são exatamente novas. As doações oficiais das empreiteiras ao PT seriam ou fruto de pressão de integrantes do governo ou disfarce para valores de propina exigidos pelo partido nos contratos das empreiteiras com o governo federal.

O machista Serra ataca no México

Da revista Fórum:

Envolvido em mais um caso de machismo, o ministro das Relações Exteriores José Serra fez uma piada sem graça durante sua visita ao México, na noite desta segunda-feira (25). Segundo ele, o país da América do Norte “é um perigo” porque metade das senadores são mulheres.

“Devo dizer, cara ministra, que o México, para os políticos homens no Brasil, é um perigo porque descobri que aqui quase a metade dos senadores são mulheres”, disse Serra à secretária de Relações Exteriores do México, Claudia Ruiz Massieu.

Farsa da Globo contra a universidade pública

Por Gustavo Castañon, no blog Viomundo:

No último domingo, 24 de julho, menos de uma semana após a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, ter instituído a gratuidade do ensino universitário em instituições públicas (antiga luta da juventude lá), o jornal O Globo, sempre na vanguarda do atraso brasileiro, publicou editorial no sentido oposto.

Sofismas e mentiras. Uma farsa do início ao fim, que vamos desmontar aqui, parágrafo por parágrafo. Começando pelo título:


O cadáver que o Grupo Folha escondeu

Por Jeferson Miola

Os resultados das pesquisas dos institutos Ipsos e Datafolha sobre a situação do país são tão disparatados que se fica com a sensação de terem pesquisado realidades totalmente diferentes.

Quando, contudo, se analisa os dados, fica evidente que a discrepância entre as pesquisas não decorre da observação de realidades ou períodos diferentes, mas sim do viés de análise empregado pelos proprietários do instituto Datafolha.

Petrobras prepara onda de demissões

Por Altamiro Borges

O jornal Estadão informa nesta terça-feira (26) que a Petrobras, agora sob o comando do golpista Pedro Parente, prepara uma nova onda de cortes na estatal. “A Petrobrás planeja um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para a BR Distribuidora, que será estendido aos funcionários de todas as subsidiárias colocadas à venda. O plano já foi aprovado pela diretoria executiva, mas ainda depende do aval do conselho de administração. A medida reforça a estratégia da companhia de reduzir seu tamanho. Será o segundo PDV realizado pela petroleira só este ano. Com o primeiro, a companhia espera desligar até 12 mil funcionários e economizar R$ 33 bilhões em quatro anos”, revela o jornalista Antônio Pita.

Globo perde 20% das TVs ligadas

Por Altamiro Borges

Uma informação postada pelo jornalista Ricardo Feltrin nesta segunda-feira (25) talvez ajude a explicar o protagonismo da TV Globo no “golpe dos corruptos” que levou o Judas Michel Temer ao Palácio do Planalto. Em apenas cinco anos, a poderosa emissora perdeu 20% dos seus telespectadores no país. O número impressionante tem como base o Painel Nacional de Televisão, do Ibope, que acompanha a evolução do chamado “share” – o número de aparelhos ligados. “A Globo perdeu pouco mais de 20% de participação; passou de 46,6% das TVs ligadas em 2010 para 36,9% no ano passado”, revela o colunista do UOL.

O tormento de Temer

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Brasília, em recesso parlamentar, reduziu as possibilidades de circulação das banais intrigas políticas. A capital do País, no entanto, aguarda ansiosa a chegada de agosto, que, no calendário da República, é considerado o mais cruel dos meses. Justificam essa referência, entre outras coisas, o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, e a renúncia de Jânio Quadros à Presidência, em 1961.

Agosto rapidamente aproxima-se com dois problemaços na pauta.

Temer e as maldades sob encomenda

Por Paulo Kliass, na revista Caros Amigos:

A cada novo movimento na cena política fica mais clara a presença do DNA tucano nas decisões estratégicas do governo interino. Michel Temer nomeou pessoas ligadas ao PSDB para ocupar postos-chave de sua equipe na Esplanada. Dessa forma, o interino incorpora um elemento de tensão entre os doutrinários do ajuste ortodoxo na área econômica e a voracidade por gastos dos adeptos do fisiologismo da multiplicidade de partidos da base de apoio no Congresso Nacional.

Refugos da Veja vão parar na IstoÉ

Por Renato Rovai, em seu blog:

Não são poucos os bons jornalistas que ainda trabalham na imprensa tradicional. Alguns, aliás, muito bons. Mas o fato é que o jornalismo brasileiro produzido nesses veículos há tempos já virou um fim de feira total.

Entre os motivos que produziram a ruína destaca-se a ocupação de espaços importantes por gente desqualificada. Entre esses, destacam-se Rodrigo Constantino e Marco Antônio Villa.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Cunha ameaça “derrubar” Temer. Fedeu!

Por Altamiro Borges

Os tiques nervosos do Judas Michel Temer devem ter piorado nos últimos dias. Uma nota publicada neste final de semana na coluna Radar, da revista Veja, é perturbadora. "Um interlocutor de Eduardo Cunha saiu apavorado de uma conversa recente com o político. Bem ao seu estilo, em que recobre a megalomania com tonitruâncias, o ex-presidente da Câmara soltou uma ameaça retumbante: 'Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil'", relata o jornalista Maurício Lima. Após chefiar a "assembleia dos bandidos" que detonou a queda de Dilma, o correntista suíço agora ameaça derrubar o aliado que ajudou a tomar de assalto o Palácio do Planalto. O covil golpista está em pânico!

Entregar o pré-sal: a grande traição


Por Cláudio da Costa Oliveira, no site Brasil Debate:

Ninguém escolhe pai e mãe. Mas sejam eles ricos ou pobres, feios ou bonitos, cultos ou incultos, a maioria de nós sente a necessidade de honrá-los.

Honrar pai e mãe não é somente respeitá-los, mas também protegê-los e assisti-los nas suas necessidades, como eles fizeram por nós na infância.

Da mesma forma, ninguém escolhe um país para nascer, mas em maioria entendemos que devemos honrar e defender nossa pátria, tenha ela os problemas que tiver.

Repressão na Funarte foi aperitivo

Foto: Mídia Ninja
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Nesta segunda-feira, às seis horas da manhã, a polícia invadiu o Palácio Campanema e expulsou os funcionários e ativistas que ocupavam as instalações da Funarte desde maio, quando o governo interino extinguiu o Minc. Recriada a pasta como arremedo do que era, eles continuaram a ocupação com a bandeira Fora Temer. Foi um aviso: se o golpe for confirmado pelo Senado e Temer efetivado, o recurso à repressão vai se tornar rotineiro no país.

Mendoncinha vai criar o Bolsa-Disneylândia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Lê-se no blog de Fernando Rodrigues que Mendonça Filho – segundo Renan Calheiros, nas gravações de Sérgio Machado, o mais corrupto, junto do Pauderney Avelino – vai acabar com o Ciência Sem Fronteiras para estudantes de graduação.

Se é – e não deveria ser – indispensável cortar, de fato, é preferível fazê-lo na graduação do que na pós (mestrado, doutorado e pós-doutorado).

Preferível, mas não desejável.