Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
Há quem pense em propor ao juiz Sergio Moro o bloqueio de uma possível delação de Eduardo Cunha. O ex-deputado, preso há poucos dias, poderia empurrar o Brasil para o abismo, como dizem as línguas mal acomodadas à boca. Ele seria, e de fato é, senhor de muitos segredos.
Por isto é necessário Cunha falar mesmo se perturbar, por exemplo, a tranquilidade de Michel Temer, substituto de Dilma na Presidência da República a partir de um golpe parlamentar.
Resgate-se contra essa proposta indecente o brado retumbante de Stanislaw Ponte Preta: “Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”.
Há quem pense em propor ao juiz Sergio Moro o bloqueio de uma possível delação de Eduardo Cunha. O ex-deputado, preso há poucos dias, poderia empurrar o Brasil para o abismo, como dizem as línguas mal acomodadas à boca. Ele seria, e de fato é, senhor de muitos segredos.
Por isto é necessário Cunha falar mesmo se perturbar, por exemplo, a tranquilidade de Michel Temer, substituto de Dilma na Presidência da República a partir de um golpe parlamentar.
Resgate-se contra essa proposta indecente o brado retumbante de Stanislaw Ponte Preta: “Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”.