Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:
Filmes e novelas que desenvolvem a temática social são na maior parte das vezes intermináveis repetições de palavras de ordem e clichês –e, por isso, chatíssimos. Heróis inverossímeis falando sobre sofrências e utopias.
“Era o Hotel Cambridge”, da diretora Eliane Caffé é outra coisa.
Retrato construído com um milhão de pixels anônimos (os trabalhadores sem teto, refugiados das grandes metrópoles do Brasil e do mundo), o filme escolheu estar a meio caminho entre a ficção e o documentário, para melhor se aproximar de seu foco narrativo: a vida, os sonhos, os amores e o tesão da luta em uma das mais emblemáticas ocupações de sem-teto de São Paulo, a que repovoou o antigo Hotel Cambridge.
“Era o Hotel Cambridge”, da diretora Eliane Caffé é outra coisa.
Retrato construído com um milhão de pixels anônimos (os trabalhadores sem teto, refugiados das grandes metrópoles do Brasil e do mundo), o filme escolheu estar a meio caminho entre a ficção e o documentário, para melhor se aproximar de seu foco narrativo: a vida, os sonhos, os amores e o tesão da luta em uma das mais emblemáticas ocupações de sem-teto de São Paulo, a que repovoou o antigo Hotel Cambridge.