terça-feira, 26 de setembro de 2017
O fim do BNDES e o Brasil quebrado
Nos últimos anos, e mais especialmente a partir de 2013, o Brasil tem se transformado, cada vez mais, no país de pequenos e grandes golpes, canalhas, sucessivos e mendazes. Golpes na economia, golpes na soberania e na estratégia nacional, golpes contra a democracia, que culminaram no grande golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016.
Mas, sobretudo, golpes contra verdade, a consciência popular, a própria realidade e a opinião pública. Com a criação e disseminação de mentiras, fakes e falsos paradigmas apoiados mutuamente na fabricação do consentimento para a desconstrução de um sistema político que, com todos os seus defeitos – aliás, como toda democracia – funcionava com um mínimo de governabilidade, de estabilidade institucional e de equilíbrio entre os poderes da República.
Mas, sobretudo, golpes contra verdade, a consciência popular, a própria realidade e a opinião pública. Com a criação e disseminação de mentiras, fakes e falsos paradigmas apoiados mutuamente na fabricação do consentimento para a desconstrução de um sistema político que, com todos os seus defeitos – aliás, como toda democracia – funcionava com um mínimo de governabilidade, de estabilidade institucional e de equilíbrio entre os poderes da República.
Trump prejudica 'coxinhas' venezuelanos
Do blog Socialista Morena:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu substituir o polêmico veto migratório a seis países de maioria muçulmana, que expirou hoje, por um decreto que impõe restrições a oito nações, entre elas a Venezuela. Em princípio, o endurecimento das fronteiras estadunidenses aos habitantes do país sul-americano teria como foco os diplomatas e funcionários, mas o restante da população também será alvo de um controle maior. Ou seja, para atingir Nicolás Maduro, Trump penalizou os coxinhas venezuelanos, que agora terão dificultadas suas idas a Miami.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu substituir o polêmico veto migratório a seis países de maioria muçulmana, que expirou hoje, por um decreto que impõe restrições a oito nações, entre elas a Venezuela. Em princípio, o endurecimento das fronteiras estadunidenses aos habitantes do país sul-americano teria como foco os diplomatas e funcionários, mas o restante da população também será alvo de um controle maior. Ou seja, para atingir Nicolás Maduro, Trump penalizou os coxinhas venezuelanos, que agora terão dificultadas suas idas a Miami.
Brasil “inventa” retomada sem investimento
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O Valor anuncia hoje que os investimentos das empresas estatais e dos governos caíram vertiginosamente.
No primeiro semestre, as estatais, por exemplo, realizaram o menor investimento desde 2008. Ou seja, uma década de retrocesso,
Os Estados, 16% menos do que no desastroso ano de 2016, comparado os primeiros semestres.
O Valor anuncia hoje que os investimentos das empresas estatais e dos governos caíram vertiginosamente.
No primeiro semestre, as estatais, por exemplo, realizaram o menor investimento desde 2008. Ou seja, uma década de retrocesso,
Os Estados, 16% menos do que no desastroso ano de 2016, comparado os primeiros semestres.
Elite confia na Lava-Jato para barrar Lula
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A impunidade garantida ao logaritmo golpista do general Mourão confirmou uma verdade que pode ser resumida a uma imagem antiga mas adequada: a democracia brasileira encontra-se reduzida a uma camada de gelo sobre um oceano revolto habitado por tubarões, baleias assassinas e outras famílias de monstros marinhos.
O tratamento benigno que a palestra de Mourão – na prática, a confissão de um crime – recebeu por parte do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas (Michel Temer), do ministro da Defesa (Raul Jungman) e de seu superior imediato (General Villas Boas) deixa claro que a opção por uma ditadura escancarada já faz parte dos planos de trabalho de quem organizou o golpe de maio-agosto de 2016. Não é uma simples receita de bolo, como esclareceu Mourão. Mas é um processo. Por essa razão, seu porta-voz não deve ser punido nem sacrificado.
A impunidade garantida ao logaritmo golpista do general Mourão confirmou uma verdade que pode ser resumida a uma imagem antiga mas adequada: a democracia brasileira encontra-se reduzida a uma camada de gelo sobre um oceano revolto habitado por tubarões, baleias assassinas e outras famílias de monstros marinhos.
O tratamento benigno que a palestra de Mourão – na prática, a confissão de um crime – recebeu por parte do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas (Michel Temer), do ministro da Defesa (Raul Jungman) e de seu superior imediato (General Villas Boas) deixa claro que a opção por uma ditadura escancarada já faz parte dos planos de trabalho de quem organizou o golpe de maio-agosto de 2016. Não é uma simples receita de bolo, como esclareceu Mourão. Mas é um processo. Por essa razão, seu porta-voz não deve ser punido nem sacrificado.
O fim do império americano em perspectiva
Por Murtaza Hussain, no site The Intercept-Brasil:
Em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou sua intenção de desmantelar a ordem mundial construída a duras penas pelo país no último século. Trump enalteceu o nacionalismo perante os membros do organismo multinacional que os EUA ajudaram a criar. “Os EUA sempre serão a minha prioridade; assim como vocês, líderes de seus países, também devem colocar o seu próprio país em primeiro lugar”, disparou. E acrescentou: “Nada pode substituir nações independentes, fortes e soberanas.”
O jornalismo de guerra na América Latina
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Entre os dias 23 e 26 de outubro, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove curso com o tema O jornalismo de guerra na América Latina. Serão quatro noites (das 19h às 22h) com quatro nomes gabaritados e reconhecidos para discutir a conjuntura política, a onda conservadora e os horizontes da resistência no continente, além do papel jogado pelos meios de comunicação nesse cenário. O curso, que contabiliza 12 horas, conta com certificado e tem apoio de Opera Mundi e Cebrapaz.
21 pontos para entender a crise militar
Por Renato Rovai, em seu blog:
O blogueiro passou o final de semana conversando com pessoas que têm ou tiveram relações muito próximas com as Forças Armadas nos últimos anos, em especial nos governos Lula e Dilma. Desde parlamentares que atuam ou atuaram em comissões da Câmara e do Senado, onde é necessário negociar com militares, passando por ex-ministros que estiveram em áreas de interesse direto ou indireto do setor.
Todos, por motivos diferentes, aceitaram falar apenas em off. Em geral, o argumento era de que precisavam manter as pontes que tinham para ajudar na solução da crise.
Pelo petróleo para a educação
Por Gilberto Carlos Cervinski e João Antônio Moraes
O que a Noruega pode ensinar ao Brasil? Na questão energética, as riquezas geradas por meio do trabalho dos/as trabalhadores/as foram canalizadas para resolver os problemas de educação, saúde e tecnologia, tornando o país referência mundial em qualidade de vida.
O Fundo Soberano da Noruega, abastecido com dinheiro do lucro do petróleo, é o um dos maiores do mundo. Foi criado em 1998 e, depois de quase duas décadas, chegou a marca de U$ 1 trilhão (cerca de 3 trilhões de reais), o que equivale a 2,5 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O que a Noruega pode ensinar ao Brasil? Na questão energética, as riquezas geradas por meio do trabalho dos/as trabalhadores/as foram canalizadas para resolver os problemas de educação, saúde e tecnologia, tornando o país referência mundial em qualidade de vida.
O Fundo Soberano da Noruega, abastecido com dinheiro do lucro do petróleo, é o um dos maiores do mundo. Foi criado em 1998 e, depois de quase duas décadas, chegou a marca de U$ 1 trilhão (cerca de 3 trilhões de reais), o que equivale a 2,5 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Eles não brincam em serviço
Depois que a procuradoria do Trabalho no Rio Grande do Norte abriu uma ação contra o grupo Guararapes responsabilizando-o pelas péssimas condições das terceirizações que ele pratica e impondo uma multa de 38 milhões de reais (parte de seu lucro com estas terceirizações), o mundo das relações de trabalho em terras potiguares veio abaixo. Mas não só lá.
O presidente da Riachuelo, que faz parte do grupo, acionou os bons ofícios de seus assessores de imprensa e obteve uma página inteira de entrevista na Folha e um artigo assinado no Globo. Em ambos os casos uma só cantilena, a criação de empregos ameaçados pela procuradora e um só alvo, a própria procuradora que encabeça a ação.
Freud e Jung encontram Janot e Gilmar
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Anthony Stevens (“Jung”, LP&M Pocket, 187 pgs.,2012), narra que, em 1909, Jung e Freud viajaram juntos durante sete semanas, convidados pela Clark University (Massachusetts), para uma sequência de Conferências, quando aproveitaram para discutir suas ideias e estudar seus respectivos sonhos. “De todos os sonhos analisados” – diz o autor – “dois seriam críticos para a amizade deles”. Carl Gustav Jung, o fundador da psicologia analítica e Sigmund Freud, criador da psicanálise, devem ter travado um duelo intelectual que só grandes inteligências épicas tem a capacidade de marcar, em momentos especiais da história.
Anthony Stevens (“Jung”, LP&M Pocket, 187 pgs.,2012), narra que, em 1909, Jung e Freud viajaram juntos durante sete semanas, convidados pela Clark University (Massachusetts), para uma sequência de Conferências, quando aproveitaram para discutir suas ideias e estudar seus respectivos sonhos. “De todos os sonhos analisados” – diz o autor – “dois seriam críticos para a amizade deles”. Carl Gustav Jung, o fundador da psicologia analítica e Sigmund Freud, criador da psicanálise, devem ter travado um duelo intelectual que só grandes inteligências épicas tem a capacidade de marcar, em momentos especiais da história.
Uma decisão inédita contra Sergio Moro
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Silvio Santos vai pagar pelas baixarias na TV?
Por Altamiro Borges
Nesta sexta-feira (22), o Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP) moveu uma ação contra o SBT por “danos morais coletivos” em que cobra uma multa de R$ 10 milhões da emissora. O processo tem como base dois casos escabrosos: o primeiro, de abril de 2016, envolvendo a assistente de palco Milene Pavorô, no Programa do Ratinho; e o segundo, de junho último, envolvendo a jovem Maisa Silva durante o Programa Silvio Santos. No caso mais recente, o dono da emissora insistiu em um namoro entre a adolescente e o apresentador Dudu Camargo, o que gerou uma situação constrangedora. Dias depois, Silvio Santos persistiu no crime, promovendo um novo encontro entre os dois na gravação do programa, levando Maisa Silva a sair chorando do estúdio.
Nesta sexta-feira (22), o Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP) moveu uma ação contra o SBT por “danos morais coletivos” em que cobra uma multa de R$ 10 milhões da emissora. O processo tem como base dois casos escabrosos: o primeiro, de abril de 2016, envolvendo a assistente de palco Milene Pavorô, no Programa do Ratinho; e o segundo, de junho último, envolvendo a jovem Maisa Silva durante o Programa Silvio Santos. No caso mais recente, o dono da emissora insistiu em um namoro entre a adolescente e o apresentador Dudu Camargo, o que gerou uma situação constrangedora. Dias depois, Silvio Santos persistiu no crime, promovendo um novo encontro entre os dois na gravação do programa, levando Maisa Silva a sair chorando do estúdio.
Doria comprou os fascistinhas do MBL
Por Altamiro Borges
O sinistro Movimento Brasil Livre (MBL), que até hoje não explicou as origens dos seus recursos, enganou muita gente com seus discursos raivosos contra os partidos e a política durante as marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff. Aos poucos, porém, a máscara vai caindo. Na prática, vários fascistas mirins deste grupelho hoje estão pendurados em cabides de empregos em gestões da direita. O caso da capital paulista, governada pelo “prefake” turista João Doria, é o mais descarado. Nesta segunda-feira (25), o site UOL postou mais uma nota que escancara o cinismo deste movimento. O título é um tapa na cara dos “coxinhas” otários: “Membro do MBL que pintou muro de Doria ganha emprego na prefeitura”.
O sinistro Movimento Brasil Livre (MBL), que até hoje não explicou as origens dos seus recursos, enganou muita gente com seus discursos raivosos contra os partidos e a política durante as marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff. Aos poucos, porém, a máscara vai caindo. Na prática, vários fascistas mirins deste grupelho hoje estão pendurados em cabides de empregos em gestões da direita. O caso da capital paulista, governada pelo “prefake” turista João Doria, é o mais descarado. Nesta segunda-feira (25), o site UOL postou mais uma nota que escancara o cinismo deste movimento. O título é um tapa na cara dos “coxinhas” otários: “Membro do MBL que pintou muro de Doria ganha emprego na prefeitura”.
Escravidão define a sociedade brasileira
Reescrever a história dominante de que a corrupção é o que marca a sociedade brasileira é o tema do novo livro do sociólogo Jessé Souza. Para o autor do recém-lançado “A Elite do Atraso – da Escravidão à Lava Jato”, obra que faz o contraponto à ideia dominante sobre o país, é a escravidão o que de fato marca a sociedade brasileira. Em artigo publicado na última sexta-feira (22) na Folha de S.Paulo, o autor volta ao tema
O sociólogo classifica como “ridícula se não fosse trágica” a abordagem de Raymundo Faoro de que “a história do Brasil é a história da corrupção transplantada de Portugal e aqui exercida pela elite do Estado”.
A mídia enaltece agressores de mulheres
Por Iara Moura, na revista CartaCapital:
A estreia da 9ª edição do reality A Fazenda, pela Record, emissora do bispo Edir Macedo, ocorreu nesta terça-feira (12). O burburinho já comum em torno do fato, alimentado por anúncios da própria emissora em seus veículos e por reportagens, artigos e discussões em fóruns da internet, foi potencializado pela notícia de que dois dos 16 participantes, Marcos Harter e Yuri Fernandes, protagonizaram episódios públicos de violência contra a mulher.
O primeiro chegou a ser expulso da casa, após diversas agressões contra sua parceira na edição deste ano do BBB que culminou com a intervenção da Polícia Federal. Yuri, por sua vez, foi detido sob acusação de bater na então namorada, Angela Sousa, na época dançarina do Domingão do Faustão.
A estreia da 9ª edição do reality A Fazenda, pela Record, emissora do bispo Edir Macedo, ocorreu nesta terça-feira (12). O burburinho já comum em torno do fato, alimentado por anúncios da própria emissora em seus veículos e por reportagens, artigos e discussões em fóruns da internet, foi potencializado pela notícia de que dois dos 16 participantes, Marcos Harter e Yuri Fernandes, protagonizaram episódios públicos de violência contra a mulher.
O primeiro chegou a ser expulso da casa, após diversas agressões contra sua parceira na edição deste ano do BBB que culminou com a intervenção da Polícia Federal. Yuri, por sua vez, foi detido sob acusação de bater na então namorada, Angela Sousa, na época dançarina do Domingão do Faustão.
Moro e o método da máfia
Por Jeferson Miola
O jornal Zero Hora noticiou que numa palestra na Unisinos, em 21/9/2017, o juiz Sérgio Moro fez um “parêntesis cinematográfico” [segundo suas próprias palavras] para citar o filme O Poderoso Chefão.
Ele quis, com isso, exemplificar como determinado procedimento adotado pela máfia – que não é encontrável nas regras do Estado de Direito – pode ser empregado para alcançar objetivos na Lava Jato.
Moro citou a cena do filme em que o mafioso Don Corleone recusa o recebimento de dinheiro depois de executar um crime encomendado, preferindo tornar-se credor de um “favor” a ser pago no futuro – normalmente uma retribuição difícil e embaraçosa para o devedor, muito mais dispendiosa e custosa que o valor do “serviço” executado.
O jornal Zero Hora noticiou que numa palestra na Unisinos, em 21/9/2017, o juiz Sérgio Moro fez um “parêntesis cinematográfico” [segundo suas próprias palavras] para citar o filme O Poderoso Chefão.
Ele quis, com isso, exemplificar como determinado procedimento adotado pela máfia – que não é encontrável nas regras do Estado de Direito – pode ser empregado para alcançar objetivos na Lava Jato.
Moro citou a cena do filme em que o mafioso Don Corleone recusa o recebimento de dinheiro depois de executar um crime encomendado, preferindo tornar-se credor de um “favor” a ser pago no futuro – normalmente uma retribuição difícil e embaraçosa para o devedor, muito mais dispendiosa e custosa que o valor do “serviço” executado.
O furor da extrema-direita na Alemanha
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Há uma semelhança e uma diferença entre o resultado da eleição de ontem na Alemanha e a conjuntura brasileira. A conquista de 13,5% dos votos na eleição alemã pelo partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha) foi mais uma indicação eloquente do avanço dos extremistas de direita no mundo, que se traduz aqui no Brasil pelo segundo lugar de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto para presidente em 2018 e pela difusão dos discursos e comportamentos intolerantes e conservadores.
Há uma semelhança e uma diferença entre o resultado da eleição de ontem na Alemanha e a conjuntura brasileira. A conquista de 13,5% dos votos na eleição alemã pelo partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha) foi mais uma indicação eloquente do avanço dos extremistas de direita no mundo, que se traduz aqui no Brasil pelo segundo lugar de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto para presidente em 2018 e pela difusão dos discursos e comportamentos intolerantes e conservadores.
Rejeição ao torturador da Globo dispara
Quem nos salvará do império decadente?
Por Nazanín Armanian, no site Outras Palavras:
“O que é mais importante para a história mundial? O Taliban ou o colapso do império soviético?” Foi a resposta do ex-assessor de segurança do presidente Jimmy Carter, Zbigniew Brzezinski, à pergunta da revista francesa “Le Nouvel Observateur” (em 21/1/1998) sobre as atrocidades cometidas pelos jihadistas da Al Qaeda.
Nesta entrevista, Brzezinski confessa algo mais: os jihadistas não chegaram do Paquistão para libertar sua pátria dos ocupantes soviéticos infiéis. Seis meses antes da entrada do Exército Vermelho no Afeganistão, os EUA puseram em marcha a Operação Ciclone. Enviaram ao Afeganistão, em julho de 1979, 30 mil mercenários, armados inclusive com mísseis Stinger para arrasar o país, difundir o terror, derrubar o governo marxista do doutor Nayibolá e atrair a União Soviética a uma cilada: o país seria convertido em seu Vietnã.
Nesta entrevista, Brzezinski confessa algo mais: os jihadistas não chegaram do Paquistão para libertar sua pátria dos ocupantes soviéticos infiéis. Seis meses antes da entrada do Exército Vermelho no Afeganistão, os EUA puseram em marcha a Operação Ciclone. Enviaram ao Afeganistão, em julho de 1979, 30 mil mercenários, armados inclusive com mísseis Stinger para arrasar o país, difundir o terror, derrubar o governo marxista do doutor Nayibolá e atrair a União Soviética a uma cilada: o país seria convertido em seu Vietnã.
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