domingo, 25 de março de 2018
Trump brinca com a pólvora chinesa
Por Wang Haiqing, colunista da agência de notícias Xinhua, no site Jornalistas Livres:
Em consonância com o apreço cada vez maior dos Estados Unidos pelo unilateralismo, o presidente Donald Trump anunciou seu remédio para as questões comerciais entre China e EUA: um plano para impor até US$ 60 bilhões em tarifas sobre importações de produtos vindos da China e colocar restrições aos investimentos chineses.
As duras medidas de Trump derivam de uma investigação da Secretaria de Comércio dos Estados Unidos, baseada na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA de 1974, uma ferramenta comercial frequentemente usada por Washington antes do advento da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em consonância com o apreço cada vez maior dos Estados Unidos pelo unilateralismo, o presidente Donald Trump anunciou seu remédio para as questões comerciais entre China e EUA: um plano para impor até US$ 60 bilhões em tarifas sobre importações de produtos vindos da China e colocar restrições aos investimentos chineses.
As duras medidas de Trump derivam de uma investigação da Secretaria de Comércio dos Estados Unidos, baseada na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA de 1974, uma ferramenta comercial frequentemente usada por Washington antes do advento da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Dupla vitória de Lula questiona derrotismo
Foto: Ricardo Stuckert |
A dupla vitória da resistência democrática contra a Lava Jato, o 7 a 4 e o 6 a 5 no Supremo Tribunal Federal, estimula lições que não podem ser esquecidas.
A vitória ocorreu numa curva da história. Discreta demais para ser vista como uma virada, mas com importância suficiente para obrigar todo mundo enxergar e refletir.
Do lado de lá, pegou os arrogantes de surpresa. Foram colocados na situação do vilão de comédia pastelão que recebe uma torta na cara e é obrigado a reconhecer o sinal de que, mesmo esfrangalhado e derrotado, o país que pretendia governar não quer continuar a viver nos tormentos de agora.
sábado, 24 de março de 2018
M.Officer será banida por trabalho escravo?
Por Altamiro Borges
Nesta terça-feira (21), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo rejeitou o recurso apresentado pela rede de varejo de moda M.Officer no processo em que é acusada de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão. A loja, um dos templos de consumo da chamada classe média, foi condenada em primeira instância em 2016 e recorreu da sentença. Agora, com a decisão do TRT-SP, o processo transitou em julgado e a empresa pode ser banida de São Paulo por dez anos. A turma da moda, que não se incomoda se a mercadoria é fabricada por trabalho escravo, deve estar frustrada.
Nesta terça-feira (21), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo rejeitou o recurso apresentado pela rede de varejo de moda M.Officer no processo em que é acusada de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão. A loja, um dos templos de consumo da chamada classe média, foi condenada em primeira instância em 2016 e recorreu da sentença. Agora, com a decisão do TRT-SP, o processo transitou em julgado e a empresa pode ser banida de São Paulo por dez anos. A turma da moda, que não se incomoda se a mercadoria é fabricada por trabalho escravo, deve estar frustrada.
O jogo político da intervenção no RJ
Por Pedro H. Villas Boas Castelo Branco, na revista Teoria e Debate:
No Rio de Janeiro, vitrine e recentemente também laboratório do país, escalamos das operações de garantia da lei e da ordem à intervenção federal, do esgotamento das forças de segurança ao grave cometimento da ordem pública, do espetáculo do carnaval com carros alegóricos ao carnaval do governo federal com tanques e blindados. Quem poderia imaginar a mudança de cenário do carnaval para a paisagem marcial? Em ano de corrida eleitoral, porém é oportuna a lembrança de que intervenção federal não é carnaval! Enquanto o carnaval é a tradicional e irreverente suspensão lúdica do cotidiano da vida nacional, a intervenção federal, espécie de estado de exceção, é uma intervenção parcial na ordem jurídica de uma unidade federal. Salta aos olhos, no entanto, que seu caráter provisório pareça ter se tornado peremptório, agora não mais como encenação na apoteose, mas como demagogia populista no palco da segurança pública do Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, vitrine e recentemente também laboratório do país, escalamos das operações de garantia da lei e da ordem à intervenção federal, do esgotamento das forças de segurança ao grave cometimento da ordem pública, do espetáculo do carnaval com carros alegóricos ao carnaval do governo federal com tanques e blindados. Quem poderia imaginar a mudança de cenário do carnaval para a paisagem marcial? Em ano de corrida eleitoral, porém é oportuna a lembrança de que intervenção federal não é carnaval! Enquanto o carnaval é a tradicional e irreverente suspensão lúdica do cotidiano da vida nacional, a intervenção federal, espécie de estado de exceção, é uma intervenção parcial na ordem jurídica de uma unidade federal. Salta aos olhos, no entanto, que seu caráter provisório pareça ter se tornado peremptório, agora não mais como encenação na apoteose, mas como demagogia populista no palco da segurança pública do Rio de Janeiro.
Raquel Dodge, a mensageira do arbítrio
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Finalmente, a Procuradora Geral da República Raquel Dodge explicita a que veio: aprofundar o arbítrio.
Nem se fale do absurdo de endossar a condução coercitiva. O papel da PGR é seguir as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Há uma turma que defende a condução, outra que a condena. Logo, não há jurisprudência formada. Qual a razão para Dodge endossar a versão mais radical, em um momento em que o arbítrio campeia sem freios pela Polícia Federal, por procuradores e juízes de primeira instância?
Finalmente, a Procuradora Geral da República Raquel Dodge explicita a que veio: aprofundar o arbítrio.
Nem se fale do absurdo de endossar a condução coercitiva. O papel da PGR é seguir as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Há uma turma que defende a condução, outra que a condena. Logo, não há jurisprudência formada. Qual a razão para Dodge endossar a versão mais radical, em um momento em que o arbítrio campeia sem freios pela Polícia Federal, por procuradores e juízes de primeira instância?
Marina Silva e a série da Netflix
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Marina Silva precisa explicar a promoção que está fazendo da série “O Mecanismo”, da Netflix, dirigida por José Padilha e inspirada em livro do filho de Miriam Leitão, Vladimir Netto, sobre a Lava Jato.
Nas redes, Marina está usando uma foto de Marielle Franco com o círculo vermelho usado na comunicação visual da campanha do seriado.
Isso serve de ilustração para um blablablá demagógico.
Marina Silva precisa explicar a promoção que está fazendo da série “O Mecanismo”, da Netflix, dirigida por José Padilha e inspirada em livro do filho de Miriam Leitão, Vladimir Netto, sobre a Lava Jato.
Nas redes, Marina está usando uma foto de Marielle Franco com o círculo vermelho usado na comunicação visual da campanha do seriado.
Isso serve de ilustração para um blablablá demagógico.
A indústria é crucial para desenvolvimento
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Discutir um projeto nacional de desenvolvimento em novas bases para a reconstrução do Brasil. Esse foi o objetivo da Fundação Maurício Grabois na realização do seminário “Desafios para a Retomada do Desenvolvimento Nacional”, realizado em São Paulo, nesta sexta-feira (23).
Na abertura, o presidente da Fundação, Renato Rabelo, destacou a importância do debate para aprofundar o diálogo em torno de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha a soberania nacional como centro.
Renato frisou ainda que o seminário é resultado do manifesto lançado em fevereiro, intitulado "Unidade para Reconstruir o Brasil", assinado pelas cinco fundações vinculadas ao PCdoB, PT, PDT, PSB e Psol, que foi” um passo importante da busca do diálogo”.
Discutir um projeto nacional de desenvolvimento em novas bases para a reconstrução do Brasil. Esse foi o objetivo da Fundação Maurício Grabois na realização do seminário “Desafios para a Retomada do Desenvolvimento Nacional”, realizado em São Paulo, nesta sexta-feira (23).
Na abertura, o presidente da Fundação, Renato Rabelo, destacou a importância do debate para aprofundar o diálogo em torno de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha a soberania nacional como centro.
Renato frisou ainda que o seminário é resultado do manifesto lançado em fevereiro, intitulado "Unidade para Reconstruir o Brasil", assinado pelas cinco fundações vinculadas ao PCdoB, PT, PDT, PSB e Psol, que foi” um passo importante da busca do diálogo”.
Marielle resistirá à onda de fake news?
Por Tatiana Merlino, na revista CartaCapital:
Para se ter uma ideia, até as 15 horas da sexta-feira 16, dois dias após o assassinato, 3,6 milhões de tuítes haviam sido disparados, de acordo com levantamento do professor Fábio Malini, coordenador do Laboratório de Estudos de Internet e Cultura, o Labic, da Universidade Federal do Espírito Santo. “Nunca vi nada igual. Foi uma repercussão altíssima, que não para de crescer, inclusive internacionalmente. A Marielle virou uma espécie de ícone da população favelada no Brasil.”
A comoção causada pela morte de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro Gomes levou milhares de brasileiros às ruas, em atos massivos e espontâneos no Brasil e protestos fora do País. No mundo digital, o alcance do episódio também foi enorme e surpreendeu, inclusive, quem atua na área.
Para se ter uma ideia, até as 15 horas da sexta-feira 16, dois dias após o assassinato, 3,6 milhões de tuítes haviam sido disparados, de acordo com levantamento do professor Fábio Malini, coordenador do Laboratório de Estudos de Internet e Cultura, o Labic, da Universidade Federal do Espírito Santo. “Nunca vi nada igual. Foi uma repercussão altíssima, que não para de crescer, inclusive internacionalmente. A Marielle virou uma espécie de ícone da população favelada no Brasil.”
O dia internacional da verdade
Por Paulo Teixeira e Camilo Vannuchi
As balas que atingiram Marielle Franco em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, são da mesma linhagem da munição que matou Dom Oscar Romero em 24 de março de 1980, em El Salvador. Foram ensinadas, essas balas, a perseguir mulheres e homens que ousam erguer sua voz contra a tortura, o extermínio, o arbítrio e demais violações de direitos humanos praticadas em democracias ainda em construção — ou já em ruína? — como a nossa.
As balas que atingiram Marielle Franco em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, são da mesma linhagem da munição que matou Dom Oscar Romero em 24 de março de 1980, em El Salvador. Foram ensinadas, essas balas, a perseguir mulheres e homens que ousam erguer sua voz contra a tortura, o extermínio, o arbítrio e demais violações de direitos humanos praticadas em democracias ainda em construção — ou já em ruína? — como a nossa.
Kim, o ex-queridinho, agora critica a mídia
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
No jornal O Globo, em trabalho dos repórteres Gabriel Carriello e Marco Grillo, surgem as evidências das ligações entre o MBL de Kim Kataguiri e os sites de fake news que atacaram a memória da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio.
No dia seguinte ao crime, boatos começaram a se espalhar em grupos de WhatsApp por meio de textos, áudios e memes. Por volta do meio-dia de sexta-feira, apareceram os primeiros tweets relacionando Marielle ao traficante Marcinho VP e à facção Comando Vermelho. Quatro horas mais tarde, o site Ceticismo Político publicou um texto que teve papel fundamental na disseminação das falsas acusações. O link foi divulgado no Facebook, e, pouco depois, o Movimento Brasil Livre (MBL) replicou a mensagem, ampliando ainda mais a repercussão.
No jornal O Globo, em trabalho dos repórteres Gabriel Carriello e Marco Grillo, surgem as evidências das ligações entre o MBL de Kim Kataguiri e os sites de fake news que atacaram a memória da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio.
No dia seguinte ao crime, boatos começaram a se espalhar em grupos de WhatsApp por meio de textos, áudios e memes. Por volta do meio-dia de sexta-feira, apareceram os primeiros tweets relacionando Marielle ao traficante Marcinho VP e à facção Comando Vermelho. Quatro horas mais tarde, o site Ceticismo Político publicou um texto que teve papel fundamental na disseminação das falsas acusações. O link foi divulgado no Facebook, e, pouco depois, o Movimento Brasil Livre (MBL) replicou a mensagem, ampliando ainda mais a repercussão.
BC atua como sindicato dos banqueiros
A gravíssima recessão que atingiu a economia brasileira produziu efeitos muito desiguais. Para a maioria do conjunto dos setores das atividades econômicas, a recessão implicou queda no nível de produção ou até mesmo redução na capacidade de produção (desinvestimento), acompanhada da redução no faturamento e na taxa média de lucro.
Em função disso, por exemplo, setores industriais e da construção civil amargaram diminuição significativa no nível de produção e emprego de mão de obra. A participação da indústria de manufatura no Produto Interno Bruto recuou ao observado na década de 1910.
Em função disso, por exemplo, setores industriais e da construção civil amargaram diminuição significativa no nível de produção e emprego de mão de obra. A participação da indústria de manufatura no Produto Interno Bruto recuou ao observado na década de 1910.
"Bolsominions" gaúchos agridem mulheres
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
No quinto dia da viagem da caravana de Lula pela região Sul do país, aumentou o nível de violência dos manifestantes contrários ao líder do PT, que bloquearam estradas, impediram um ato marcado em Passo Fundo e agrediram quatro militantes do PT que ficaram feridas em Cruz Alta: Ieda Alves, Daniele Mendes, Suzana Machado e Deise Miron, que teve de ser hospitalizada.
Deise levou socos no olho, foi arrastada pelos cabelos e jogada no chão, onde continuou levando chutes, segundo contou à Rede Brasil Atual que acompanha a caravana.
Lula ganha primeiro round no STF
Em Florianópolis, 24/3/18. Foto: Ricardo Stuckert |
A liberdade do ex-presidente Lula está garantida pelo menos até o dia 4 de abril. Ele ganhou o primeiro round no Supremo, que não tendo concluído o julgamento de seu pedido de habeas corpus até o início da noite, quando alguns ministros informaram que teriam de se retirar, optou pelo adiamento para aquela data (por conta da Semana Santa), aprovando uma “tutela de urgência” que impede o TRF-4 de determinar sua prisão antes disso.
A ousadia do "Congresso do Povo"
Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:
A Frente Brasil Popular, organização que conta com 80 movimentos populares e partidos de esquerda, com diversos comitês no país, tomou uma atitude ousada no final de 2017: convocar o chamado “Congresso do Povo”, nos bairros, nas cidades, nos estados, para a realização de mutirões de debate e formação sobre os rumos do país.
A Frente Brasil Popular, organização que conta com 80 movimentos populares e partidos de esquerda, com diversos comitês no país, tomou uma atitude ousada no final de 2017: convocar o chamado “Congresso do Povo”, nos bairros, nas cidades, nos estados, para a realização de mutirões de debate e formação sobre os rumos do país.
Passo Fundo indica escalada fascista
Em São Leopoldo/RS. Foto: Ricardo Stuckert |
Grupos fascistas bloquearam o acesso a Passo Fundo na tarde desta sexta-feira, 23/3, e impediram que Lula entrasse na cidade, onde participaria de evento na Universidade Federal da Fronteira Sul. Pneus foram queimados; pedras foram arremessadas contra ônibus de excursão. A Brigada Militar não dispersou os manifestantes.
“Mesmo alertado com antecedência e oficialmente sobre a violência programada contra a caravana, o governo do Rio Grande do Sul não impediu que os grupos se formassem nem mobilizou o efetivo policial necessário para conter os agressores”, denunciou nota da bancada petista gaúcha.
sexta-feira, 23 de março de 2018
“Vem Pra Rua” e o funcionário fantasma
A seita fascista “Vem Pra Rua”, tão bajulada pela mídia nas marchas que resultaram no impeachment de Dilma Rousseff e na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer, está convocando protestos pela prisão de Lula no início de abril. Ao invés de pressionar o Supremo Tribunal Federal, o grupelho devia ficar preocupado com as recentes denúncias contra um dos seus líderes, Julio César Castro Lins Barroso, que é acusado de ser funcionário fantasma no gabinete do vice-prefeito de Manaus. O site “Amazonas-1”, divulgou nesta semana uma matéria que pode até resultar na prisão no fedelho. Vale conferir:
A democracia e a reforma do Estado
Por Victor Del Vecchio e Danielle C. Stern
A cidade de Araraquara (SP) recebeu nessa sexta (23) o Seminário “Reforma do Estado, Federalismo e Democracia”, que contou com a participação do Senador Roberto Requião (PMDB), o prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT), o Prof. Dr. Claudio Cesar Paiva (Diretor da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP - Campus de Araraquara), e o Prof. Dr. Angelo Del Vecchio (Unesp/FESPSP).
Roberto Requião iniciou as exposições criticando o liberalismo econômico que vem tomando o Brasil, apoiado em um tripé de precarização: do Estado, do Parlamento e, por fim, a do trabalho. Segundo o senador, esse fenômeno promove a perda de representatividade da classe política, uma vez que essa se distancia das demandas da população ao atender interesses dos financiadores privados de campanhas.
A cidade de Araraquara (SP) recebeu nessa sexta (23) o Seminário “Reforma do Estado, Federalismo e Democracia”, que contou com a participação do Senador Roberto Requião (PMDB), o prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT), o Prof. Dr. Claudio Cesar Paiva (Diretor da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP - Campus de Araraquara), e o Prof. Dr. Angelo Del Vecchio (Unesp/FESPSP).
Roberto Requião iniciou as exposições criticando o liberalismo econômico que vem tomando o Brasil, apoiado em um tripé de precarização: do Estado, do Parlamento e, por fim, a do trabalho. Segundo o senador, esse fenômeno promove a perda de representatividade da classe política, uma vez que essa se distancia das demandas da população ao atender interesses dos financiadores privados de campanhas.
Satélite da Telebrás e a estratégia dos EUA
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Que a comunicação via satélite é fundamental na defesa da soberania nacional, é de conhecimento até do mundo mineral, como diria o Mino Carta.
Países sérios tratam essa indústria como prioridade porque sabem o peso que ela tem sobre campos dos mais diversos - da democratização do acesso à banda larga até o desenvolvimento de ações militares de altíssimo risco.
No Brasil, várias empresas estrangeiras já metem o bedelho na indústria de comunicação via satélite: Hispasat, Telesat Canada Yasat, Star One e Hughes.
Países sérios tratam essa indústria como prioridade porque sabem o peso que ela tem sobre campos dos mais diversos - da democratização do acesso à banda larga até o desenvolvimento de ações militares de altíssimo risco.
No Brasil, várias empresas estrangeiras já metem o bedelho na indústria de comunicação via satélite: Hispasat, Telesat Canada Yasat, Star One e Hughes.
A vanguarda do atraso saiu da cloaca
Foto: Guilherme Santos/Sul21 |
O golpe destampou a cloaca que armazena os mais íntimos sentimentos racistas, misóginos e fascistas da elite brasileira.
O golpe abriu a tampa da cloaca por onde saiu a vanguarda do atraso com suas manifestações mais tenebrosas.
A imagem de um latifundiário facínora açoitando um simpatizante da caravana do Lula com um relho – chicote de cabo de madeira com um laço na ponta, usado para tocar animais [Dicionário Houaiss] – só encontra paralelo no suplício que era imposto aos escravos pela oligarquia proprietária de terras e de escravos do século 19.
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