Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Na eleição de 1989, não se falava nesse deus oculto chamado mercado.
Quem representava o olimpo econômico eram os “empresários”. E estes, inicialmente, evitavam explicitar apoio a Fernando Collor de Mello, embora vendo nele quem poderia evitar a eleição de Brizola ou de Lula, fantasmas da esquerda. Collor era útil mas tinha seus poréns.
Até que, em algum momento, surgiu o verbo collorir.
E dizer que ‘fulano colloriu’ deixou de ter sentido negativo, passando a significar escolha natural e até ousada.
Na eleição de 1989, não se falava nesse deus oculto chamado mercado.
Quem representava o olimpo econômico eram os “empresários”. E estes, inicialmente, evitavam explicitar apoio a Fernando Collor de Mello, embora vendo nele quem poderia evitar a eleição de Brizola ou de Lula, fantasmas da esquerda. Collor era útil mas tinha seus poréns.
Até que, em algum momento, surgiu o verbo collorir.
E dizer que ‘fulano colloriu’ deixou de ter sentido negativo, passando a significar escolha natural e até ousada.