Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
O golpe de 2016 fracassou miseravelmente e a casa-grande se vê obrigada a considerar com toda a seriedade a opção Bolsonaro. O capitão não é Benito Mussolini, nem sequer um imitador. O ditador italiano era nacionalista e sonhava transformar seu país em grande potência, no mesmo nível de Grã-Bretanha, França e Alemanha.
Bolsonaro mentalmente trafega entre o capitão do mato e o mastim napolitano, e seu único projeto é vencer com o apoio do mercado, de sorte a produzir no Brasil, vassalo de Tio Sam, um estrago irreparável. Com ele, é cair da panela para a brasa.
Bolsonaro mentalmente trafega entre o capitão do mato e o mastim napolitano, e seu único projeto é vencer com o apoio do mercado, de sorte a produzir no Brasil, vassalo de Tio Sam, um estrago irreparável. Com ele, é cair da panela para a brasa.