sábado, 10 de agosto de 2019
Um embaixador a serviço da Casa Branca
Editorial do site Vermelho:
A formalização do aval dos Estados Unidos à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington é um escárnio. A começar pelos elogios piegas do suserano da geopolítica da Casa Branca, Donald Trump, aos vassalos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro e seu rebento Eduardo.
A embaixada nos Estados Unidos requer um diplomata experiente, com longa trajetória, alguém na lista dos profissionais do Itamaraty no ápice de uma carreira de Estado, reconhecida como muito exigente.
A formalização do aval dos Estados Unidos à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington é um escárnio. A começar pelos elogios piegas do suserano da geopolítica da Casa Branca, Donald Trump, aos vassalos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro e seu rebento Eduardo.
A embaixada nos Estados Unidos requer um diplomata experiente, com longa trajetória, alguém na lista dos profissionais do Itamaraty no ápice de uma carreira de Estado, reconhecida como muito exigente.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
"Embaixador do ecoturismo" é um embusteiro
Por Altamiro Borges
Antes de tomar posse em janeiro, o “capetão” Jair Bolsonaro informou que montaria um “banco de talentos” para compor o seu governo apenas com “quadros técnicos”. Pelo jeito, o tal banco só produziu trastes – não serve nem para reserva. O laranjal do presidente reúne abutres financeiros, milicos rancorosos, milicianos fascistas, fanáticos religiosos e novos e velhos corruptos. Não há um integrante que preste na sua equipe.
Antes de tomar posse em janeiro, o “capetão” Jair Bolsonaro informou que montaria um “banco de talentos” para compor o seu governo apenas com “quadros técnicos”. Pelo jeito, o tal banco só produziu trastes – não serve nem para reserva. O laranjal do presidente reúne abutres financeiros, milicos rancorosos, milicianos fascistas, fanáticos religiosos e novos e velhos corruptos. Não há um integrante que preste na sua equipe.
Bandidos paraguaios vão dedurar Bolsonaro?
Por Altamiro Borges
A criminosa negociata sobre a energia de Itaipu feita por integrantes do governo paraguaio e uma empresa brasileira, a Léros, segue gerando forte tensão na nação vizinha. Num primeiro momento, o presidente Abdo Benítez, um dos maiores ricaços do país, jurou que desconhecia os termos do acordo – que causaria um rombo de mais de 200 milhões de dólares aos cofres públicos.
A mentira, porém, não durou muito tempo. Nesta semana, o jornal ABC Color divulgou a troca de mensagens entre o ultradireitista – admirador do ditador Alfredo Stroessner – e dirigentes do setor. Em várias delas, Abdo Benítez orienta o então diretor da agência energética (Ande), Pedro Ferreira, a assinar o acordo e afirma, explicitamente, que estaria sofrendo pressão do governo brasileiro.
A criminosa negociata sobre a energia de Itaipu feita por integrantes do governo paraguaio e uma empresa brasileira, a Léros, segue gerando forte tensão na nação vizinha. Num primeiro momento, o presidente Abdo Benítez, um dos maiores ricaços do país, jurou que desconhecia os termos do acordo – que causaria um rombo de mais de 200 milhões de dólares aos cofres públicos.
A mentira, porém, não durou muito tempo. Nesta semana, o jornal ABC Color divulgou a troca de mensagens entre o ultradireitista – admirador do ditador Alfredo Stroessner – e dirigentes do setor. Em várias delas, Abdo Benítez orienta o então diretor da agência energética (Ande), Pedro Ferreira, a assinar o acordo e afirma, explicitamente, que estaria sofrendo pressão do governo brasileiro.
General Mourão bate continência para os EUA
Por Altamiro Borges
O general Hamilton Mourão, o vice-presidente que andava meio sumido – talvez com medo dos hidrófobos tuítes do pitbull Carlos Bolsonaro, ou Carluxo para os íntimos –, voltou à cena nessa semana da forma mais canhestra possível. Em um almoço para empresários na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, na terça-feira (6), o falastrão debochou do estado de saúde de Angela Merkel, a chanceler alemã que tem criticado a política ambiental do governo federal, e tratou o fascista Donald Trump de “nosso presidente”. Com o seu complexo de vira-lata, o milico só faltou também bater continência para a bandeira dos Estados Unidos – a exemplo do "capetão" Jair Bolsonaro.
O general Hamilton Mourão, o vice-presidente que andava meio sumido – talvez com medo dos hidrófobos tuítes do pitbull Carlos Bolsonaro, ou Carluxo para os íntimos –, voltou à cena nessa semana da forma mais canhestra possível. Em um almoço para empresários na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, na terça-feira (6), o falastrão debochou do estado de saúde de Angela Merkel, a chanceler alemã que tem criticado a política ambiental do governo federal, e tratou o fascista Donald Trump de “nosso presidente”. Com o seu complexo de vira-lata, o milico só faltou também bater continência para a bandeira dos Estados Unidos – a exemplo do "capetão" Jair Bolsonaro.
Quem mente? Moro ou o ministro Noronha?
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Em recente manifestação ao STF na ADPF [Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental] promovida pelo PDT para impedir que o ministro Sérgio Moro destruísse as provas sobre a suposta invasão hacker, Moro alega “mal-entendido” e agora nega diálogo comunicando a destruição de provas.
Ao STF, Moro se explicou que “a afirmação de que este ministro teria informado a uma das vítimas que o ‘material obtido vai ser descartado’ é apenas um mal-entendido quanto à declaração sobre a possível destinação do material obtido pela invasão criminosa dos aparelhos celulares […]” [aqui].
Em recente manifestação ao STF na ADPF [Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental] promovida pelo PDT para impedir que o ministro Sérgio Moro destruísse as provas sobre a suposta invasão hacker, Moro alega “mal-entendido” e agora nega diálogo comunicando a destruição de provas.
Ao STF, Moro se explicou que “a afirmação de que este ministro teria informado a uma das vítimas que o ‘material obtido vai ser descartado’ é apenas um mal-entendido quanto à declaração sobre a possível destinação do material obtido pela invasão criminosa dos aparelhos celulares […]” [aqui].
As esquerdas, a direita e seus desafios
Por Roberto Amaral, em seu blog:
O ‘calcanhar de Aquiles’ da oposição não está na via congressual, onde, consideradas as condições objetivas, até que vai bem. É verdade que, sem estratégia própria, permanece pautada pelas asneiras do governo e assim cingida a uma atuação simplesmente reativa, embora firme; mas esta é a sina de toda oposição sem programa alternativo.
O problema crucial, que atinge a oposição como um todo mas fere de forma particular as forças progressistas e as esquerdas especialmente, está no campo ideológico, no debate sobre modelos e visões de mundo. Enquanto o governo de extrema-direita oferece diárias e pedagógicas lições de construção do estado totalitário, a esquerda não tem tido ânimo, por exemplo, para levantar, pelo menos como contraponto, o debate sobre o socialismo. Naturalmente priorizando a questão democrática — agônica e aguda embora ainda distante das preocupações das grandes massas — não tem agenda para a denúncia do capitalismo e da luta de classes e da miséria que engendram ao lado dos privilégios que criam.
O ‘calcanhar de Aquiles’ da oposição não está na via congressual, onde, consideradas as condições objetivas, até que vai bem. É verdade que, sem estratégia própria, permanece pautada pelas asneiras do governo e assim cingida a uma atuação simplesmente reativa, embora firme; mas esta é a sina de toda oposição sem programa alternativo.
O problema crucial, que atinge a oposição como um todo mas fere de forma particular as forças progressistas e as esquerdas especialmente, está no campo ideológico, no debate sobre modelos e visões de mundo. Enquanto o governo de extrema-direita oferece diárias e pedagógicas lições de construção do estado totalitário, a esquerda não tem tido ânimo, por exemplo, para levantar, pelo menos como contraponto, o debate sobre o socialismo. Naturalmente priorizando a questão democrática — agônica e aguda embora ainda distante das preocupações das grandes massas — não tem agenda para a denúncia do capitalismo e da luta de classes e da miséria que engendram ao lado dos privilégios que criam.
Deu a louca na imprensa potiguar
Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:
O decreto publicado nesta quinta-feira (8) pela governadora Fátima Bezerra determinando que toda e qualquer ação de reintegração de posse seja informada previamente à chefe do Executivo mexeu com os brios de setores da imprensa que tem horror a pobre e ao povo.
Alguns jornalistas chegaram a publicar, com letras de espanto, que a decisão é absurda porque obriga a Polícia Militar a dar satisfações ao Governo. Minha gente, e desde quando a PM é uma instituição à parte dos governos ? Pega lá a Constituição. O parágrafo 6º do artigo 144 diz o seguinte:
O decreto publicado nesta quinta-feira (8) pela governadora Fátima Bezerra determinando que toda e qualquer ação de reintegração de posse seja informada previamente à chefe do Executivo mexeu com os brios de setores da imprensa que tem horror a pobre e ao povo.
Alguns jornalistas chegaram a publicar, com letras de espanto, que a decisão é absurda porque obriga a Polícia Militar a dar satisfações ao Governo. Minha gente, e desde quando a PM é uma instituição à parte dos governos ? Pega lá a Constituição. O parágrafo 6º do artigo 144 diz o seguinte:
Previdência pode piorar no Senado
Do site da Agência Sindical:
É melhor não ter ilusões e reforçar o corpo-a-corpo com os senadores, porque a reforma da Previdência pode piorar ainda mais no Senado. É forte, inclusive, a possibilidade de ser adotado o regime de capitalização, rejeitado na Câmara.
Quem faz o alerta é consultor Antônio Augusto de Queiroz, Toninho, integrante do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e um dos mais acurados observadores da movimentação política em Brasília, principalmente no Congresso Nacional.
Ele falou com exclusividade à Agência Sindical. Veja:
É melhor não ter ilusões e reforçar o corpo-a-corpo com os senadores, porque a reforma da Previdência pode piorar ainda mais no Senado. É forte, inclusive, a possibilidade de ser adotado o regime de capitalização, rejeitado na Câmara.
Quem faz o alerta é consultor Antônio Augusto de Queiroz, Toninho, integrante do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e um dos mais acurados observadores da movimentação política em Brasília, principalmente no Congresso Nacional.
Ele falou com exclusividade à Agência Sindical. Veja:
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
A mobilização por Lula Livre na Europa
Por Antonio Barbosa Filho
Comitês e grupos europeus pró-Democracia no Brasil e pela libertação imediata de Lula preparam-se para um grande encontro em Berlim, entre os dias 16 e 18 de agosto, que deverá unificar o discurso e as ações dos brasileiros na diáspora. Há dois anos atrás houve um primeiro encontro, em Amsterdam, que impulsionou a militância e praticamente dobrou o número dos coletivos organizados.
Comitês e grupos europeus pró-Democracia no Brasil e pela libertação imediata de Lula preparam-se para um grande encontro em Berlim, entre os dias 16 e 18 de agosto, que deverá unificar o discurso e as ações dos brasileiros na diáspora. Há dois anos atrás houve um primeiro encontro, em Amsterdam, que impulsionou a militância e praticamente dobrou o número dos coletivos organizados.
Jair Bolsonaro rouba o futuro do Brasil
Por Pedro Simon Camarão, no site da Fundação Perseu Abramo:
A exploração sempre foi a regra no Brasil. Aqueles que ousaram lutar contra os ricos poderosos foram torturados, assassinados e praticamente apagados da História ao longo dos séculos. Foram pouquíssimos os períodos em que houve leis para proteger o trabalhador. Em mais de cinco séculos, poucos foram os governos que fizeram algo para impedir que os trabalhadores fossem duramente explorados.
A exploração sempre foi a regra no Brasil. Aqueles que ousaram lutar contra os ricos poderosos foram torturados, assassinados e praticamente apagados da História ao longo dos séculos. Foram pouquíssimos os períodos em que houve leis para proteger o trabalhador. Em mais de cinco séculos, poucos foram os governos que fizeram algo para impedir que os trabalhadores fossem duramente explorados.
"Itaipugate" não pode ser abafado
Por Tereza Cruvinel
A condescendência da mídia brasileira para com Bolsonaro não pode chegar ao ponto de ignorar, ou relegar a notas e registros secundários, a gritante suspeita de que haja uma grossa história de corrupção, envolvendo a própria família do presidente, na crise política que agita o Paraguai, por conta do acordo secreto sobre a divisão da energia de Itaipu. Lá, o presidente Mario Abdo Benítez voltou a enfrentar o risco de impeachment. Aqui, o PT pediu ontem à Procuradoria Geral da República a abertura de investigações contra Bolsonaro, o chanceler Ernesto Araújo e o presidente brasileiro de Itaipu, general Luna e Silva, mas isso também será ignorado ou jogado aos pés de página.
A condescendência da mídia brasileira para com Bolsonaro não pode chegar ao ponto de ignorar, ou relegar a notas e registros secundários, a gritante suspeita de que haja uma grossa história de corrupção, envolvendo a própria família do presidente, na crise política que agita o Paraguai, por conta do acordo secreto sobre a divisão da energia de Itaipu. Lá, o presidente Mario Abdo Benítez voltou a enfrentar o risco de impeachment. Aqui, o PT pediu ontem à Procuradoria Geral da República a abertura de investigações contra Bolsonaro, o chanceler Ernesto Araújo e o presidente brasileiro de Itaipu, general Luna e Silva, mas isso também será ignorado ou jogado aos pés de página.
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