quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Bolsonaro e a destruição do Brasil
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:
As pesquisas de opinião demonstrando as quedas sucessivas na popularidade do Presidente da República guardam relação íntima com as opções que a equipe governamental tem feito desde a posse, há pouco mais de 8 meses. É óbvio que o estilo destrambelhado do ocupante do Palácio do Planalto e sua insistência em manter uma polarização permanente, com base em declarações relativas a temas de interesse exclusivo da extrema direita, contribuem também para esse rápido emagrecimento de sua base de apoio. No entanto a tragédia na dimensão do econômico e do social é uma das principais razões na elevação do descontentamento generalizado.
As pesquisas de opinião demonstrando as quedas sucessivas na popularidade do Presidente da República guardam relação íntima com as opções que a equipe governamental tem feito desde a posse, há pouco mais de 8 meses. É óbvio que o estilo destrambelhado do ocupante do Palácio do Planalto e sua insistência em manter uma polarização permanente, com base em declarações relativas a temas de interesse exclusivo da extrema direita, contribuem também para esse rápido emagrecimento de sua base de apoio. No entanto a tragédia na dimensão do econômico e do social é uma das principais razões na elevação do descontentamento generalizado.
Sindicalismo à beira do abismo
Por Marcos Verlaine, no site do Diap:
As notícias em torno do futuro do movimento sindical não são boas. A julgar pela situação atual, o quadro não é positivo e sinaliza que não há saídas sem perdas. Mas como a política não é ciência exata, a lógica em curso pode ser alterada, desde que compreendida a tempo e em sua dimensão adequada. Isto é, é preciso ver o que fazer e tomar decisões.
As notícias em torno do futuro do movimento sindical não são boas. A julgar pela situação atual, o quadro não é positivo e sinaliza que não há saídas sem perdas. Mas como a política não é ciência exata, a lógica em curso pode ser alterada, desde que compreendida a tempo e em sua dimensão adequada. Isto é, é preciso ver o que fazer e tomar decisões.
A porta-voz pornográfica da Lava-Jato
Por Marcelo Zero
A entrevista do mundialmente consagrado jornalista Glenn Greenwald a pessoas que se autodenominam jornalistas no Programa Roda Viva foi um dos mais patéticos espetáculos da mídia brasileira.
A turminha desqualificada, com uma honrosa exceção, em vez de questionar sobre as aterradoras revelações da Vaza Jato, não desmentidas por ninguém, dedicou-se, com a empáfia beócia de um procurador “lavajateiro”, a criticar o único jornalista de verdade presente por, pasmem, fazer jornalismo.
A turminha desqualificada, com uma honrosa exceção, em vez de questionar sobre as aterradoras revelações da Vaza Jato, não desmentidas por ninguém, dedicou-se, com a empáfia beócia de um procurador “lavajateiro”, a criticar o único jornalista de verdade presente por, pasmem, fazer jornalismo.
O partido político ilegal dos procuradores
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Procuradores e procuradoras da força-tarefa da Lava Jato ultrapassaram absolutamente todas as fronteiras da moralidade, da probidade, da decência e da legalidade.
Eles/elas praticaram crimes, esconderam os crimes deles/as e os do Sérgio Moro, se protegeram como mafiosos se protegem, mentiram e continuam mentindo, perseguiram inimigos ideológicos, corromperam a justiça e se organizaram como partido político.
Apesar disso, continuam atuando como procuradores/as.
Procuradores e procuradoras da força-tarefa da Lava Jato ultrapassaram absolutamente todas as fronteiras da moralidade, da probidade, da decência e da legalidade.
Eles/elas praticaram crimes, esconderam os crimes deles/as e os do Sérgio Moro, se protegeram como mafiosos se protegem, mentiram e continuam mentindo, perseguiram inimigos ideológicos, corromperam a justiça e se organizaram como partido político.
Apesar disso, continuam atuando como procuradores/as.
CCJ do Senado aprova golpe da Previdência
Do jornal Brasil de Fato:
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (4), por 18 votos a 7, o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre a reforma da Previdência. Os principais pontos do texto aprovado pela Câmara no início de agosto foram mantidos. Encaminharam voto contrário as bancadas do PT, do PSB, do PDT e da Rede.
Na abertura dos debates, além do texto de Jeireissati, foram apresentados três relatórios alternativos: um pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES), com mais de 80 mudanças no texto; e outros dois pela bancada do PT e pelo senador Weverton (PDT-MA), ambos pedindo a rejeição completa da proposta.
Na abertura dos debates, além do texto de Jeireissati, foram apresentados três relatórios alternativos: um pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES), com mais de 80 mudanças no texto; e outros dois pela bancada do PT e pelo senador Weverton (PDT-MA), ambos pedindo a rejeição completa da proposta.
“O povo brasileiro está sendo saqueado”
Por Davi Macedo e Gibran Mendes, no site da CUT:
Guilherme Estrella, geólogo e ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobrás entre os anos de 2003 e 2012, é considerado o “Pai do Pré-Sal”, rótulo que rejeita de pronto. Mas essa é a imagem que fica para quem decidiu seguir no que considera um “investimento de risco, mas não sorte” que resultou na maior descoberta de petróleo dos últimos 50 anos em todo o mundo.
Estrella, que veio até Curitiba para visitar o ex-presidente Lula, deu uma longa entrevista sobre o papel da empresa estatal ao assumir o risco dos investimentos para descobrir o Pré-Sal. Também revelou como a Shell abriu mão desta mesma descoberta por falta de conhecimento técnico e medo de investir no Brasil, analisou o papel da imprensa nas notícias relacionadas à descoberta e falou sobre a soberania nacional e o desenvolvimento industrial ligados à questão energética.
Estrella, que veio até Curitiba para visitar o ex-presidente Lula, deu uma longa entrevista sobre o papel da empresa estatal ao assumir o risco dos investimentos para descobrir o Pré-Sal. Também revelou como a Shell abriu mão desta mesma descoberta por falta de conhecimento técnico e medo de investir no Brasil, analisou o papel da imprensa nas notícias relacionadas à descoberta e falou sobre a soberania nacional e o desenvolvimento industrial ligados à questão energética.
Glenn Greenwald e o vexame do "Roda Morta"
Por Altamiro Borges
O vexame da entrevista com Glenn Greenwald no Roda Viva da TV Cultura nesta segunda-feira (2) continua repercutindo. Não é para menos que o programa há muito tempo é chamado ironicamente de “Roda Morta”. E não adianta mudar de direção ou de bancada. O viés direitista e provocador sempre dá o tom. No futuro, o vídeo talvez seja motivo de estudo nas escolas de comunicação como exemplo de como não fazer jornalismo.
O vexame da entrevista com Glenn Greenwald no Roda Viva da TV Cultura nesta segunda-feira (2) continua repercutindo. Não é para menos que o programa há muito tempo é chamado ironicamente de “Roda Morta”. E não adianta mudar de direção ou de bancada. O viés direitista e provocador sempre dá o tom. No futuro, o vídeo talvez seja motivo de estudo nas escolas de comunicação como exemplo de como não fazer jornalismo.
terça-feira, 3 de setembro de 2019
Bolsonaro prepara novo golpe trabalhista
Por Altamiro Borges
Na surdina, sem consultar as centrais sindicais, Jair Bolsonaro acaba de criar um grupo especial para elaborar uma nova “reforma trabalhista” – seria a terceira desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff. O “capetão” não esconde de ninguém que morre de amores pela cloaca empresarial, que o ajudou a ganhar as eleições e ainda é a principal base de apoio do seu laranjal, conforme atestou a última pesquisa Datafolha. Ele também já disse várias vezes que há muitos direitos trabalhistas no Brasil e que é melhor não ter direitos do que perder o emprego. O trabalhador que votou nele optou pela guilhotina e nem pode chiar muito!
Na surdina, sem consultar as centrais sindicais, Jair Bolsonaro acaba de criar um grupo especial para elaborar uma nova “reforma trabalhista” – seria a terceira desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff. O “capetão” não esconde de ninguém que morre de amores pela cloaca empresarial, que o ajudou a ganhar as eleições e ainda é a principal base de apoio do seu laranjal, conforme atestou a última pesquisa Datafolha. Ele também já disse várias vezes que há muitos direitos trabalhistas no Brasil e que é melhor não ter direitos do que perder o emprego. O trabalhador que votou nele optou pela guilhotina e nem pode chiar muito!
Moro segue como o maior fiador de Bolsonaro
Por Sergio Lirio, na revista CartaCapital:
O ministro Sérgio Moro anda em baixa no Planalto central, por vários motivos. O chefe Jair Bolsonaro não perde uma chance de desgastá-lo, o Congresso ignora seu pacote “anticrime”, o Supremo Tribunal Federal revê suas decisões anteriores e as revelações de The Intercept continuam a erodir a credibilidade da Operação Lava Jato. Ainda assim, o ex-juiz é a última coluna de apoio popular que impede o desmoronamento completo da imagem do governo.
Jornalistas dão vexame no Roda Viva
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Os 90 minutos do Roda Viva de segunda-feira, com Glenn Greenwald, editor do The Intercept, vão passar para a história do programa como um dos maiores vexames já promovidos por jornalistas amestrados desde os tempos da ditadura militar.
Foi um jogo de seis inquisidores ferozes, mas despreparados, contra um entrevistado sereno, que manteve a calma o tempo todo e detonou a Lava Jato, defendida pelos repórteres nativos com unhas e dentes afiados.
Bolsonaro e o capacho alcoolizado
Por Artur Araújo, no site Outras Palavras:
O Brasil é um grande e muito eficiente produtor de etanol de cana e o etanol de milho dos EUA é muito mais caro para ser produzido.
Sabe-se lá porque razão sabuja, já concedíamos, desde 2017, uma cota sem tarifa para importação de 600 milhões de litros/ano do álcool fabricado nas pradarias, brutalmente subsidiado pela Washington “anti intervenção estatal” nos negócios de Homer Cado e que viaja milhares de quilômetros para vir tomar mercado dos produtores locais.
Sabe-se lá porque razão sabuja, já concedíamos, desde 2017, uma cota sem tarifa para importação de 600 milhões de litros/ano do álcool fabricado nas pradarias, brutalmente subsidiado pela Washington “anti intervenção estatal” nos negócios de Homer Cado e que viaja milhares de quilômetros para vir tomar mercado dos produtores locais.
Wilson Witzel e o chicote da barbárie
Por Tainá de Paula, no site Mídia Ninja:
Há um projeto de genocídio em curso e não há forma de se minimizar isso. Em plena luz do dia, o governador eleito Wilson Witzel promove uma cena cinematográfica, pousando de helicóptero para presenciar e festejar a execução sumária de um sequestrador desarmado e rendido, em plena luz do dia.
Em países onde a vida das pessoas não é considerada como coisa de menor importância, uma polícia antissequestro estaria sem dúvida na dianteira da discussão sobre executar ou não um sequestrador à luz do dia, na frente de 31 trabalhadores que foram feitos reféns. Não há como mensurar o trauma vivido por essas pessoas.
Em países onde a vida das pessoas não é considerada como coisa de menor importância, uma polícia antissequestro estaria sem dúvida na dianteira da discussão sobre executar ou não um sequestrador à luz do dia, na frente de 31 trabalhadores que foram feitos reféns. Não há como mensurar o trauma vivido por essas pessoas.
A reprovação de Bolsonaro sobe
Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:
A última pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, realizada entre 29 e 30 de agosto e divulgada no dia 2 de setembro, confirma a tendência já apresentada pelo Vox Populi e CNT/MDA, na última semana, e mostra a corrosão da popularidade de Jair Bolsonaro. Sua reprovação subiu de 33% em julho para 38% em agosto, enquanto a aprovação caiu de 33% para 29% e os que avaliam o governo Bolsonaro como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.
A última pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, realizada entre 29 e 30 de agosto e divulgada no dia 2 de setembro, confirma a tendência já apresentada pelo Vox Populi e CNT/MDA, na última semana, e mostra a corrosão da popularidade de Jair Bolsonaro. Sua reprovação subiu de 33% em julho para 38% em agosto, enquanto a aprovação caiu de 33% para 29% e os que avaliam o governo Bolsonaro como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.
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