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| Foto: Reuters |
Foi tudo muito tenso e muito rápido.
No finalzinho da tarde do domingo 13 de outubro um grupo de indígenas liderados por Jaime Vargas, presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), se reuniu com o presidente Lenín Moreno e outros integrantes do governo nos arredores de Quito.
A reunião começou por volta das seis da tarde.
E quando faltavam quinze para as dez da noite, chegou-se a um acordo.
Ou melhor dizendo: Moreno aceitou a principal reivindicação de Jaime Vargas e anulou o decreto 883, cuja consequência principal foi um aumento de mais de 120% no preço da gasolina e do diesel e, com isso, desencadeou uma tormenta que sacudiu e paralisou o país ao longo de longuíssimos treze dias.
















