Por Fernando Brito, em seu blog:
A convocação da representação diplomática brasileira em Teerã para explicar-se sobre a nota do Itamarati condenando um “terrorismo” que, se aconteceu, foi no ato de assassinar-se a mísseis uma autoridade de um país com o qual temos relações diplomáticas.
Claro que bastaria uma manifestação de que o país se preocupava com uma escalada de violência, que se fixava na sua posição histórica de soberania dos estados nacionais e que integraria qualquer esforço internacional de pacificação.
Mas não, era necessário exibir-se ao chefe, chamando de terrorista – e até duvidando que tivesse a patente de general – a alguém que estava dentro de um caixão, envolvido pela dor de milhões de pessoas.
A convocação da representação diplomática brasileira em Teerã para explicar-se sobre a nota do Itamarati condenando um “terrorismo” que, se aconteceu, foi no ato de assassinar-se a mísseis uma autoridade de um país com o qual temos relações diplomáticas.
Claro que bastaria uma manifestação de que o país se preocupava com uma escalada de violência, que se fixava na sua posição histórica de soberania dos estados nacionais e que integraria qualquer esforço internacional de pacificação.
Mas não, era necessário exibir-se ao chefe, chamando de terrorista – e até duvidando que tivesse a patente de general – a alguém que estava dentro de um caixão, envolvido pela dor de milhões de pessoas.