Foto: Ricardo Stuckert |
As alas mais radicais do reacionarismo da Igreja Católica estão odiando o papa Francisco. Mas o gesto que ele fez hoje, ao receber Lula, é mais do que um movimento de atrevimento político, é um reencontro do papa com Jorge Mario Bergoglio e seu passado em tempos de medo e horror.
Francisco consola o Bergoglio que, da segunda metade dos anos 70 e até bem pouco tempo, carregava o peso de uma suspeita desabonadora. Bergoglio teria sido não num colaboracionista, mas um chefe religioso vacilante diante da sangrenta ditadura argentina.
Bergoglio era líder dos jesuítas e teria afastado dois padres das suas atividades sociais com comunidades pobres – Orlando Yorio e Francisco Jalics –, diante da pressão dos militares. Livros e o filme Dois papas, de Fernando Meirelles, contam essa história.
Francisco consola o Bergoglio que, da segunda metade dos anos 70 e até bem pouco tempo, carregava o peso de uma suspeita desabonadora. Bergoglio teria sido não num colaboracionista, mas um chefe religioso vacilante diante da sangrenta ditadura argentina.
Bergoglio era líder dos jesuítas e teria afastado dois padres das suas atividades sociais com comunidades pobres – Orlando Yorio e Francisco Jalics –, diante da pressão dos militares. Livros e o filme Dois papas, de Fernando Meirelles, contam essa história.