terça-feira, 12 de maio de 2020

O genocida pestilento vai às compras

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Bolsonaro está em plena temporada de compras para impedir que a Câmara autorize tanto a instalação de processo de impeachment no Senado por crime de responsabilidade, como o seu julgamento no STF pelos variados crimes comuns cometidos.

Em qualquer dos casos, é preciso o voto de 342 deputados/as, 2/3 do total.

Uma vez autorizado quaisquer dos 2 processos pela Câmara [impeachment no Senado ou julgamento no STF], o genocida pestilento é imediatamente afastado por 180 dias, prazo para que os processos sejam concluídos.

Caso não seja aprovada a PEC das Diretas, que prevê a convocação de eleições no prazo de 90 dias depois do afastamento do ocupante do cargo presidencial, assume em lugar do Bolsonaro o general Hamilton Mourão.

A compra de leito privado de UTI em Manaus

Fé e solidariedade durante a pandemia

Passeando de jet sky na pandemia

A revelação dos crimes da Lava-Jato

Anauê: Ecos do passado fascista no Brasil

Covid-19 escancara desigualdade racial

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Bolsonaro será o próximo a cair?

O partido militar já controla o Brasil

Por André Barrocal, na revista CartaCapital

As Forças Armadas tornaram-se onipresentes e um ator político no Brasil de Jair Bolsonaro, e não só por lotearem o governo.

Toda confusão criada pelo presidente costuma ser comentada na mídia, em geral de forma anônima, por algum militar, do governo ou não. Quando a confusão beira a guerra com outros poderes, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília prende a respiração: “E os militares?”

Pode-se dizer que o País está “tutelado” pelas Forças Armadas, um processo que começou no governo Michel Temer, segundo um longo ensaio publicado recentemente por três pesquisadores do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (Gedes), um núcleo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O texto intitula-se “As Forças Armadas no governo Bolsonaro” .

Os 300 do ritual macabro no Supremo

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Os 300 do bolsonarismo, que se apresentaram na Praça dos Três Poderes, roubaram o nome dos 300 do Imperador Leônidas, de Esparta, na batalha das Termophilas. Eles prometeram invadir o Supremo e aproveitaram para ensaiar “tiro-ao-alvo” contra ministros daquela Corte e contra o ex-Juiz Sergio Moro, este amargando no presente o futuro que Lula lhe previu. Atuam com franqueza e objetividade. Queriam e querem um golpe de Estado contra o que resta da Constituição de 88 e dar poderes absolutos a Bolsonaro e seu grupo militar, para retirar da cena pública e certamente eliminar da vida política – ou da vida mesma – Rodrigo Maia, Moro, Celso de Mello, Witzel, o pessoal do MBL, João Dória, Lula, Boulos, Flávio Dino, Requião, Haddad e outras figuras representativas do país.

Ricardo Salles, Zema e os velhacos do Novo

Por Altamiro Borges

Uma iniciativa de velhacos na política brasileira, o partido Novo decidiu na quinta-feira (7) expulsar Ricardo Salles, o ministro exterminador do meio ambiente. A justificativa para a decisão foi a de que o oportunista aceitou o cargo de ministro no laranjal de Bolsonaro sem ter consultado a direção nacional da legenda.

Em nota oficial, o Novo explica que a comissão de ética do partido decidiu pela expulsão do ministro “em decisão que ainda corre em sigilo e da qual cabe recurso”. A ação contra Ricardo Salles é antiga – de agosto do ano passado, quando as queimadas na Amazônia desgastaram o ministro e a legenda direitista.

domingo, 10 de maio de 2020

Valdemiro Santiago e a “cura” da Covid-19

Por Altamiro Borges

Na edição desta semana, a Veja informa que o Ministério Público de São Paulo "quer investigar Valdemiro Santiago por vender falsa cura de Covid-19". Segundo a revista, que acompanhou um culto com quase 3 mil evangélicos, "o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus pede R$ 1.000 por uma semente milagrosa de feijão".

"Nova estratégia para arrecadar dízimos, a comercialização de 'semente' milagrosa de feijão fez o procurador Wellington Saraiva pedir ao Ministério Público de São Paulo que denuncie o autodenominado apóstolo Valdemiro Santiago por suposta prática de estelionato", descreve a reportagem.

A bolsonarista Carla Zambelli será cassada?

Generais ocupam a Saúde em plena pandemia

Por Altamiro Borges

Os generais voltaram ao poder com o capitão Bolsonaro e hoje assumem várias funções no laranjal. São sete ministros, um vice-presidente e quase 3 mil milicos em cargos governamentais. Com tanta sede de poder, a imagem das Forças Armadas fica cada dia mais comprometida. Depois não adianta reclamar do desastre!

Em plena pandemia do coronavírus, os milicos ocuparam o Ministério da Saúde e serão cobrados pelo avanço das mortes e da tragédia. Com a posse do sinistro Nelson Tech – já batizado de "Nelson Reich" –, houve uma "intervenção fardada" no setor, conforme aponta notinha da Folha.

Sem as milícias digitais, Bolsonaro acaba

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Getúlio Vargas inventou a campanha política no rádio no Brasil.

Fernando Collor, na TV.

E Jair Bolsonaro, nas redes sociais.

“O Bolsonaro é o protagonista das redes. As redes políticas no Brasil giram em torno dessa máquina de comunicação construída por ele”, diz Felipe Nunes, cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e sócio da Quaest, empresa de análise do mundo digital.

“Acabar com a máquina de comunicação do Bolsonaro nas redes é acabar com ele.”

Insanidade e política econômica ‘vagabunda’

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Debate promovido por várias fundações ligadas a partidos, na tarde desta sexta-feira (8), reuniu três economistas que apontaram o governo como mau condutor no período anterior à pandemia, neste momento de crescimento da doença pelo país e que, provavelmente, seguirá assim na saída da crise. Um deles, o professor e ex-ministro Luiz Gonzaga Belluzzo, confessou-se sem paciência para a atual gestão e chamou a política econômica de “vagabunda”. Todos concordaram que o governo Bolsonaro parece alheio à realidade e aponta caminhos que aprofundarão os problemas.

Desmatamento continua na Amazônia

Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

A grande mídia firmou o foco em outros temas e deixou este de lado, mas eu lamento informar que o desmatamento segue firme e forte na Amazônia brasileira. Na última terça-feira, dia 5 de maio, por exemplo, uma equipe de fiscalização do Ibama foi cercada e agredida no município de Uruará, no Sudoeste do Pará, durante operação de combate ao desmatamento ilegal.

Madeireiros, garimpeiros e grileiros estão com a corda toda, após diversas manifestações do presidente da República e de outros membros do governo federal em favor do desmatamento e contra ações de repressão. Em Uruará, seguindo a legislação em vigor, a equipe do Ibama havia queimado três caminhões e dois tratores localizados em clareira no meio da mata, em área indígena.

Circo no STF e afronta aos mortos

Bolsonaro com empresários se dirige ao STF
Foto: Marcos Corrêa/PR
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Que podem estar sentindo os que estão com seus entes queridos agonizando nas UTIs, ou os parentes dos 615 brasileiros mortos por Covid19 nas últimas 24 horas, vendo o presidente da República armar uma trampa para o STF, levando lá uma comitiva de empresários para pressionar pela reabertura das atividades econômicas?

Com a pressão o presidente diz que não se incomoda com os mortos nem com os que venham a morrer.

Não serão os empresários, mas seus empregados, que serão expostos ao vírus em momento crítico.

A escadaria da morte e os 'coronazistas'

Por Fernando Brito, em seu blog:

Subimos um degrau a mais na escadaria da morte.

Agora, passaremos a mil mortes por dia, a 15 ou 20 mil casos novos por dia, por enquanto.

Infelizmente, ainda não é o último degrau e hoje, na Globonews, o ex-ministro Luiz Mandetta foi muito claro em dizer que temos, no mesmo, mais dois meses e meio de crescimento destes números, até que cheguemos ao pico.

Se olharmos para trás, para ver quanto cresceu em sete semanas esta epidemia, isso significa até 60 vezes mais casos em relação aos 155 mil que temos e dez vezes mais mortes que as 10,6 mil que são oficialmente reconhecidas.

Não foi apenas Bolsonaro

Por Marcelo Zero

Que o Brasil virou um pária mundial, ninguém mais duvida.

Venho escrevendo sobre esse processo há anos, mas agora parece que tal avaliação, após o brilhante desempenho do governo Bolsonaro na pandemia do Covid-19, tornou-se praticamente unânime. Unanimidade inteligente, agregue-se.

Mas como se deu esse processo lamentável de transformação do cisne do soft power multilateralista no patinho feio de uma total subserviência unilateralista?

Não foi do dia para a noite. Não foi apenas Bolsonaro.

A chamada política externa ativa e altiva foi a que melhor se coadunou com os princípios constitucionais que regem a política externa brasileira.