O ministro da Economia, Paulo Guedes, prepara plano para uma “retomada liberal” no pós-pandemia. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quarta-feira (24), são medidas de ajuste fiscal e de adesão à “economia” de mercado, que atendem recomendações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre elas, um pacote de desoneração ainda maior do que o proposto no projeto da chamada carteira de trabalho “verde e amarela“, que não passou no Congresso Nacional.
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Lei do saneamento: o lucro acima de tudo
Editorial do site Vermelho:
A aprovação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Lei 4.162, que cria o chamado marco legal do saneamento básico, representa um enorme retrocesso. Ao contrário do que propagam seus defensores, não trará ganhos para a população e tem como objetivo essencial proporcionar ainda mais lucro ao setor privado. A proposta aprovada, que deverá ser sancionada pelo presidente da República, revoga avanços criados para permitir ao poder público solucionar a enorme defasagem existem nesses serviços públicos essenciais para a população.
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Quem é o chefe do Escritório do Crime?
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A denúncia do vínculo dos Bolsonaro com as milícias atravessa os tempos. Mas foi a partir dos assassinatos de Marielle e Anderson que ficou bem caracterizada a conexão deles com o Escritório do Crime, a milícia de assassinos de aluguel que controla o território de Rio das Pedras, zona oeste da cidade do Rio.
Por uma das incríveis coincidências que rondam os Bolsonaro, o ex-PM Ronnie Lessa, integrante do Escritório do Crime preso com a acusação de ser o autor dos disparos em Marielle e Anderson, residia no condomínio Vivendas da Barra, onde Carlos e Jair Bolsonaro também residem.
Por uma das incríveis coincidências que rondam os Bolsonaro, o ex-PM Ronnie Lessa, integrante do Escritório do Crime preso com a acusação de ser o autor dos disparos em Marielle e Anderson, residia no condomínio Vivendas da Barra, onde Carlos e Jair Bolsonaro também residem.
Bolsonaro & Guedes: genocídio & destruição
A cada novo dia que passa amplia-se a percepção em nossa sociedade a respeito do tremendo equívoco que representou a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República em outubro de 2018. Percebe-se uma generalização do movimento contra esse governo, inclusive da parte de setores que o haviam apoiado no segundo turno contra a candidatura de Fernando Haddad.
A consolidação de uma Frente Ampla contra as pretensões golpistas e autoritárias do ex-capitão vem se somar ao aumento do apoio popular ao impeachment contra o ocupante do Palácio do Planalto. As mais recentes denúncias e escândalos envolvendo sua família e a forma destrambelhada que foi encontrada para “exilar” sob as asas de Trump o pior Ministro da Educação de nossa História marcam a crise de isolamento político crescente do chefe de governo no momento atual.
Brasil, colônia digital
Por Sérgio Amadeu da Silveira, no site A terra é redonda:
No dia 27 de maio de 2020, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, MCTIC, assinou um acordo com a empresa norte-americana Cisco com o objetivo alegado de acelerar a chamada transformação digital no Brasil. Sem consultar universidades, institutos de pesquisa, nem especialistas na área, o atual governo divulgou que “a Cisco vai trabalhar junto com o MCTIC no desenvolvimento de uma plataforma digital inteligente para dar suporte ao monitoramento, gestão e definição de políticas públicas no país”. Desconsiderando o conhecimento acumulado em políticas públicas e em tecnologias digitais nas instituições brasileiras, o governo Bolsonaro preferiu acelerar nossa transformação em uma colônia digital.
No dia 27 de maio de 2020, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, MCTIC, assinou um acordo com a empresa norte-americana Cisco com o objetivo alegado de acelerar a chamada transformação digital no Brasil. Sem consultar universidades, institutos de pesquisa, nem especialistas na área, o atual governo divulgou que “a Cisco vai trabalhar junto com o MCTIC no desenvolvimento de uma plataforma digital inteligente para dar suporte ao monitoramento, gestão e definição de políticas públicas no país”. Desconsiderando o conhecimento acumulado em políticas públicas e em tecnologias digitais nas instituições brasileiras, o governo Bolsonaro preferiu acelerar nossa transformação em uma colônia digital.
A campanha necessária e urgente
Por João Guilherme Vargas Netto
Não menosprezo a luta pela democracia e em defesa da Constituição de 1988. O elã democrático, que é vital, tem ocasionado a sucessão de manifestos públicos que, como obra em progresso, somam-se para produzir um único, abrangente e multipartidário, no qual o movimento sindical se reconhece e participa.
Também fazem parte deste movimento campanhas patrocinadas por empresas de comunicação e muitas outras entidades, à semelhança da campanha pelas Diretas Já.
Mas acredito que, sem menosprezo por todas estas iniciativas, a grande campanha nacional de que os brasileiros precisam hoje, com a tragédia da pandemia, é a campanha pelo isolamento social, com fluxo de auxílios emergenciais, de crédito às pequenas empresas, aos estados e municípios e de fortalecimento do SUS com valorização dos profissionais da saúde.
Não menosprezo a luta pela democracia e em defesa da Constituição de 1988. O elã democrático, que é vital, tem ocasionado a sucessão de manifestos públicos que, como obra em progresso, somam-se para produzir um único, abrangente e multipartidário, no qual o movimento sindical se reconhece e participa.
Também fazem parte deste movimento campanhas patrocinadas por empresas de comunicação e muitas outras entidades, à semelhança da campanha pelas Diretas Já.
Mas acredito que, sem menosprezo por todas estas iniciativas, a grande campanha nacional de que os brasileiros precisam hoje, com a tragédia da pandemia, é a campanha pelo isolamento social, com fluxo de auxílios emergenciais, de crédito às pequenas empresas, aos estados e municípios e de fortalecimento do SUS com valorização dos profissionais da saúde.
quarta-feira, 24 de junho de 2020
'Anjo" Wassef vira 'homem bomba' no laranjal
Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro, sempre metido a valentão, está abatido e meio tristinho. Ele até sumiu do "chiqueirinho" no Palácio do Alvorada, onde é bajulado pelos patéticos bolsominions. Entre outros motivos da sua tensão com certeza está o advogado Frederick Wassef, o "anjo" que escondia Fabrício Queiroz em Atibaia.
Segundo o jornal O Globo, "desde que Queiroz foi preso na casa do advogado Frederick Wassef, o presidente e seu entorno têm 'pisado em ovos' para não melindrar o agora ex-defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). No Planalto, Wassef é tratado como 'homem-bomba', que exige toda a cautela".
Jair Bolsonaro, sempre metido a valentão, está abatido e meio tristinho. Ele até sumiu do "chiqueirinho" no Palácio do Alvorada, onde é bajulado pelos patéticos bolsominions. Entre outros motivos da sua tensão com certeza está o advogado Frederick Wassef, o "anjo" que escondia Fabrício Queiroz em Atibaia.
Segundo o jornal O Globo, "desde que Queiroz foi preso na casa do advogado Frederick Wassef, o presidente e seu entorno têm 'pisado em ovos' para não melindrar o agora ex-defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). No Planalto, Wassef é tratado como 'homem-bomba', que exige toda a cautela".
Nova pergunta: cadê a esposa do Queiroz?
Por Altamiro Borges
Depois do "cadê o Queiroz?", a pergunta agora é "cadê a esposa do Queiroz?". Márcia de Aguiar ainda segue foragida e a polícia parece ter dificuldades para encontrá-la. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, a ex-funcionária de Flávio Bolsonaro mantém um papel central nas mutretas do ex-operador do “capetão”.
Nesta terça-feira (23), a polícia deflagrou uma operação em Minas Gerais para prendê-la, mas novamente falhou. A PM cumpriu quatro mandados de busca em endereços de parentes de Queiroz em Belo Horizonte, mas sem sucesso. O mandado de prisão contra Márcia de Aguiar foi determinado em 16 de junho.
Depois do "cadê o Queiroz?", a pergunta agora é "cadê a esposa do Queiroz?". Márcia de Aguiar ainda segue foragida e a polícia parece ter dificuldades para encontrá-la. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, a ex-funcionária de Flávio Bolsonaro mantém um papel central nas mutretas do ex-operador do “capetão”.
Nesta terça-feira (23), a polícia deflagrou uma operação em Minas Gerais para prendê-la, mas novamente falhou. A PM cumpriu quatro mandados de busca em endereços de parentes de Queiroz em Belo Horizonte, mas sem sucesso. O mandado de prisão contra Márcia de Aguiar foi determinado em 16 de junho.
Assinar:
Postagens (Atom)