domingo, 28 de fevereiro de 2021

A espetacularização da MP da Eletrobras

Editorial do site Vermelho:


Um dia depois de evocar o lema nacionalista “O Petróleo é Nosso” para justificar sua atabalhoada intercessão na Petrobras, Jair Bolsonaro declarou que seu governo quer “enxugar o Estado”. Expressão dessa reviravolta foi a medida provisória (MP) que visa acelerar a privatização do sistema Eletrobras – a proposta foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União e apresentada pelo próprio presidente ao Congresso Nacional na noite desta terça-feira(23).

STF, cúpula militar e o governo ilegítimo

Por Jeferson Miola, em seu blog:

No início de abril de 2018, a despeito do bombardeio semiótico promovido implacavelmente durante anos a fio pelo consórcio Globo-Lava Jato para criminalizar Lula, a unanimidade dos institutos de pesquisa prognosticava a vitória do ex-presidente já no 1º turno da eleição presidencial de outubro.

Ficava claro que apesar do longo e metódico processo de devastação da reputação e da imagem do Lula, não haviam conseguido inviabilizá-lo eleitoralmente.

Àquelas alturas, diante da certeza de que seria impossível derrotá-lo pela via eleitoral, decidiram então acelerar o arbítrio contra ele.

A partir daí, a identidade estratégica entre a Lava Jato e a cúpula militar em torno do projeto antipetista de poder, que transcorria com paralelismo de ação, mas com convergência de propósitos, se cruza numa intersecção política que passou a ser sincronizada e coordenada.

Receita simples para restaurar a democracia

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


É impossível que alguém normal esteja satisfeito com o Brasil. Excluídos, é claro, oportunistas e picaretas, como o núcleo bolsonarista e os pelotões de brucutus, que se dão bem no horror em que os demais vivemos.

No espaço de dois anos, retrocedemos em praticamente tudo, o suficiente para deixarmos de ser um país simpático aos olhos do mundo e nos tornarmos párias, assolados pela doença e a miséria.

Só há uma saída, com a qual todos capazes de enxergar um palmo à frente do nariz deveriam concordar: independentemente do que cada um quer, independente de preferências por candidatos, o Brasil precisa fazer uma eleição de verdade em 2022.

Sem milicos metendo a mão, sem juízes achando que devem guiar o povo, sem empresários pagando para ter o presidente, sem bispos leiloando seus rebanhos.

Sem artimanhas e mentiradas que desvirtuem o processo de escolha, sem manchetes fabricadas na última hora. Uma eleição que respeite o direito do povo votar em quem quiser.

Guedes perde também o presidente do BB

Por Fernando Brito, em seu blog:

A saída de André Brandão da presidência do Banco do Brasil bem merece o nome de “o último a sair apaga a luz”.

Faz mais de um mês que Bolsonaro lançava farpas em sua direção, alegadamente por seus planos de demitir funcionários e fechar agências em pequenas cidades, o que estava gerando reclamação dos novos “donos do pedaço” no Governo: o Centrão.

Defendido por Paulo Guedes e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Brandão estava sendo segurado no posto para não se dar chance de que fosse ocupado por alguém mais flexível às indicações políticas para as estruturas do Banco.

E menos afeito às politicagens e submissões ao “Mito”, como é o presidente da caixa Econômica, Pedro Guimarães, que chega a ser presença constante nas lives presidenciais.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Bolsonaro sabota vacinas e libera armas

Bolsonaro tenta se reaproximar de militares

Alta da gasolina e do diesel e a Petrobras

O governo da queimada e da destruição

Moro: A construção de um juiz acima da lei

Preços e privatização fatiada da Petrobras

O primeiro ato de guerra de Joe Biden

Aprovação de Bolsonaro segue ladeira abaixo

Brasil em estado gravíssimo pela Covid-19

Auxílio emergencial e a chantagem de Guedes

Fiat enriqueceu com espionagem na ditadura

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Show de mortes por Covid no Brasil do BBB

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Queda de Paulo Guedes é “questão de tempo”


Por Altamiro Borges

A agência de notícias e “análise de mercado” Bloomberg, dedicada à oligarquia financeira, garante que "a saída de Paulo Guedes do comando do Ministério da Economia é considerada uma questão de tempo dentro do governo, afirma um interlocutor do Palácio do Planalto". O clima é de expectativa com a possível queda do “Posto Ipiranga”.

Nos bastidores, a troca no comando da Petrobras de um "executivo do mercado" – o privatista Roberto Castello Branco – por um general servil ao capitão – Joaquim Silva e Luna – foi “somente o sinal mais visível do afastamento entre Bolsonaro e a agenda do ministro”, afirma a agência. Há vários outros sintomas de desgaste na relação entre ambos.

Daniel Silveira expõe oito bolsonaristas

A doença é o neoliberalismo

Por Marcelo Zero

Segundo a Bloomberg, se o atual ritmo de vacinação, lento e desigual, permanecer, o mundo demorará cerca de sete anos para obter imunidade coletiva contra o coronavírus.

Nesse ínterim, surgiriam, é claro, novas variantes resistentes às atuais vacinas.

Imunidade que tarda não é imunidade.

Obviamente, isso não é aceitável.

O conhecimento científico para controlar a pandemia já existe.

Há cerca de 10 vacinas, algumas já disponíveis e outras em fase avançada de testes, bastante eficientes para conferir imunidade.

Além disso, estão sendo desenvolvidos também medicamentos para mitigar os efeitos do vírus nos doentes.

Qual é o problema, então?