domingo, 23 de janeiro de 2022

Brizola faz falta à democracia

Lula e o desafio de conciliar opostos

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:

O debate em torno do vice de Lula, tanto quanto o debate relativo às alianças partidárias, presentemente alimentados por uma bolorenta disputa em torno de cargos, traz consigo o inconveniente de toda inversão lógica, ao relegar a segundo plano o essencial, a saber, o necessário, prévio e público debate em torno de um programa mínimo que, ao encerrar os compromissos de governo, deve constituir-se na peça central da boa campanha eleitoral, discutido com a sociedade, e por ela sancionado, para que a votação no candidato seja também um referendum de seu programa, que se converterá, ipso facto, em programa-compromisso.

O jornal O Estado de São Moro

Charge: Schröder
Por Fernando Brito, em seu blog:

Reacionário e direitista, o Estadão sempre foi.

Pretensioso, também.

Mas, agora, adotou também a covardia como linha editorial.

Como seu “santo do pau oco”, Sérgio Moro, atrai uma rejeição imensa nas pesquisas, quer fazer sua campanha sem citar-lhe o nome.

E, enquanto o país se debate com um governo que nos afunda numa crise (não é exagero dizer, como se verá no próximo post) humanitária, leva para sua capa um vergonhoso editorial “O mal que Lula faz à democracia”.

O medo que os militares tinham de Brizola

Charge: Aroeira
Por Hildegard Angel, no site Brasil-247:

Hoje, o Centenário de Leonel de Moura Brizola não saiu na Globo, mas as redes sociais se transformaram num emaranhado de fotos, artigos, elogios, louvações, fogos de artifício, depoimentos, histórias, tudo dedicado aos 100 anos de nascimento de Leonel Brizola, que, a cada ano, mês, minutos, se torna maior, ao olhar da História.

Não precisei estudar a recente história brasileira para achar, como concluiu o historiador Thomas Skidmore após pesquisar, que Leonel Brizola foi o político que "mais assustou" a elite. Mais até do que Lula.

Eu vi, eu acompanhei, eu mesma fui inoculada com o vírus do medo de Leonel Brizola, e só fui votar nele para governador do Rio de Janeiro da segunda vez, totalmente abduzida pelo seu carisma, a devoção aos pequenos, a coragem sempre demonstrada e as boas companhias, como Darcy Ribeiro, Oscar Niemeyer, Nilo Batista e outros que já admirava.

O negócio de Moro com a Alvarez & Marsal

Charge: Céllus
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – a indústria do compliance

Em 9 de junho de 2017, enquanto a mídia corporativa persistia em seu afazer de repassadora de releases da Lava Jato, o GGN já tinha avançado bastante na teia de interesses que foi montada em torno de operações anti-corrupção – a partir da orientação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

No “Xadrez da indústria de leniência e compliance”, de 9 de junho de 2017 – quase cinco anos atrás – mostramos como foi montado o jogo da indústria da anticorrupção.

Havia duas cenouras para atrair procuradores e juízes de outros países.

O primeiro, o poder conferido a eles, na medida em que o DoJ, através da DHS (Homeland Security) os alimentava com informações obtidas através de espionagem eletrônica.

Informação é poder.

Internet menos tóxica e mais democrática

Por Orlando Silva, no site Vermelho:


O projeto de lei 2.630/20, que dispõe sobre a Lei de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, conhecido como Lei de Combate às Fake News, trata de tema nevrálgico à sociedade brasileira contemporânea, que tem no fluxo contínuo e imediato de dados, informações e opiniões seu principal elemento de organização.

As redes sociais funcionam como uma espécie de arena pública permanente, terreno fértil tanto para o exercício de direitos individuais, como a liberdade de expressão, quanto para a ação de grupos organizados que manipulam a opinião pública, com objetivos políticos e econômicos.

Atenção: não falamos aqui de uma pessoa que repassa conteúdo falso. Estamos nos referindo a organizações estruturadas e financiadas para produzir e disseminar mentira, desinformação, discurso de ódio e até conteúdos que atentam contra a saúde pública e as instituições democráticas do Estado.

Brizola, um estadista a serviço do povo

Foto: CPDOC/JB
Por João Pedro Stedile

As origens gaúchas

Conheci Brizola, quando criança. Ele era governador do meu estado e passou por minha região em atividades politicas. E a camponeisada toda foi vê-lo. Já naqueles idos, era um personagem muito popular, um verdadeiro ícone, que era admirado por muitos e odiado pelas oligarquias.

Na época, estava estudando numa escolinha, que seu governo havia construído em todas as comunidades rurais do estado e que a direita passou a chamar de “Brizoletas”, porque eram todas iguais. O apelido pegou de forma carinhosa. Mas, o mais importante é que ele conseguiu universalizar o ensino fundamental por todos os rincões do estado.

No pós-Bolsonaro, mundo reatará com o Brasil

Manchetômetro e a mídia na berlinda

A reforma trabalhista foi autoritária

sábado, 22 de janeiro de 2022

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