terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Os criminosos bolsonaristas ficarão impunes?

Charge: Toni
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Não haverá uma força-tarefa do Ministério Público e de uma vara especial do Judiciário para pegar os criminosos fascistas desamparados por uma derrota na eleição deste ano. A extrema direita sabe que não sofrerá nunca os riscos de algo similar a uma Lava-Jato.

A extrema direita não será caçada por uma dupla parecida com Deltan Dallagnol-Sergio Moro, porque o lavajatismo foi uma armação única para pegar Lula, derrubar Dilma e tentar desmoralizar as esquerdas.

Mas há problemas sérios à espera de todos os que estiveram perto de Bolsonaro, cometendo ou não delitos e desatinos graves. Um dos problemas é que não haverá mandato e foro especial para todos.

Faltará imunidade para muita gente. Começando por Bolsonaro e Sergio Moro, que podem ficar sem proteção alguma se forem até o fim com o blefe de que disputarão a eleição.

O cachimbo se foi, mas deixou bocas tortas

Charge: Aroeira
Por Fernando Brito, em seu blog:

Não há ainda confirmação de que a causa da morte do sr. Olavo de Carvalho tenha sido a Covid-19 e nenhuma razão para comemorar-se o fato de que ele tenha sido mais um dos mais de 623 mil brasileiros que perderam a vida para a doença.

Do ponto de vista social, muito mais relevante que isso é o câncer que ele ajudou a desenvolver neste país, um tumor de gente má e destruidora que tem como metástase a elevação de Jair Bolsonaro à presidência da República.

E o ex-capitão, afinal, tem razões para emitir o único sinal de perda que, depois destas centenas de milhares de mortes, foi capaz de emitir, depois dos repetidos “e daí?” que lançou a todas as vítimas da Covid.

As estratégias de desenvolvimento econômico

Reindustrialização e investimentos públicos

Três anos do crime da Vale em Brumadinho

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Os novos ventos que sopram do Chile

Esquerda está pronta para guerra midiática?

Governo explora fake news contra a vacina

Novos caminhos para o desenvolvimento

Na China toda propriedade é pública?

Bolsonaro privilegia sua base armada

A turma da bufunfa quer domesticar Lula

Será que o Brasil tem jeito?

Motociata rende ação contra 13 bolsonaristas

Charge: Lézio Júnior
Por Altamiro Borges


Já sumiu do noticiário a informação divulgada pela imprensa no início de janeiro de que o Ministério Público de São Paulo propôs uma ação contra 13 figuras desprezíveis que participaram da “motociata” liderada pelo fascista Jair Bolsonaro em rodovias paulistas em junho passado. Entre os bolsonaristas alvos do processo encontravam-se o ex-ministro da devastação ambiental, Ricardo Salles, o líder da seita Nas Ruas, Tomé Abduch, e o chefão da Igreja Renascer em Cristo, "bispo" Estevam Hernandes.

domingo, 23 de janeiro de 2022

Orçamento secreto beneficia irmão de Bolsonaro

Por Altamiro Borges


No início de janeiro, o jornal O Globo revelou que Renato Bolsonaro, irmão do presidente-miliciano da República, atua em uma cidade do interior paulista generosamente beneficiada pelo “orçamento secreto”. A pequena Miracatu teria garfado R$ 35 milhões em emendas parlamentares. Nada foi feito para apurar a denúncia e ela simplesmente sumiu do noticiário.

Segundo a reportagem, o “mano” é chefe de gabinete do prefeito Vinícius Brandão, do PL – a mesma sigla que recebeu há pouco tempo a filiação do “capetão”. Levantamento do jornal apontou que a soma foi empenhada (reservada para gasto) entre 17 e 30 de dezembro por quatro ministérios: Desenvolvimento Regional, Agricultura, Cidadania e Turismo.

Brizola faz falta à democracia

Lula e o desafio de conciliar opostos

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:

O debate em torno do vice de Lula, tanto quanto o debate relativo às alianças partidárias, presentemente alimentados por uma bolorenta disputa em torno de cargos, traz consigo o inconveniente de toda inversão lógica, ao relegar a segundo plano o essencial, a saber, o necessário, prévio e público debate em torno de um programa mínimo que, ao encerrar os compromissos de governo, deve constituir-se na peça central da boa campanha eleitoral, discutido com a sociedade, e por ela sancionado, para que a votação no candidato seja também um referendum de seu programa, que se converterá, ipso facto, em programa-compromisso.

O jornal O Estado de São Moro

Charge: Schröder
Por Fernando Brito, em seu blog:

Reacionário e direitista, o Estadão sempre foi.

Pretensioso, também.

Mas, agora, adotou também a covardia como linha editorial.

Como seu “santo do pau oco”, Sérgio Moro, atrai uma rejeição imensa nas pesquisas, quer fazer sua campanha sem citar-lhe o nome.

E, enquanto o país se debate com um governo que nos afunda numa crise (não é exagero dizer, como se verá no próximo post) humanitária, leva para sua capa um vergonhoso editorial “O mal que Lula faz à democracia”.

O medo que os militares tinham de Brizola

Charge: Aroeira
Por Hildegard Angel, no site Brasil-247:

Hoje, o Centenário de Leonel de Moura Brizola não saiu na Globo, mas as redes sociais se transformaram num emaranhado de fotos, artigos, elogios, louvações, fogos de artifício, depoimentos, histórias, tudo dedicado aos 100 anos de nascimento de Leonel Brizola, que, a cada ano, mês, minutos, se torna maior, ao olhar da História.

Não precisei estudar a recente história brasileira para achar, como concluiu o historiador Thomas Skidmore após pesquisar, que Leonel Brizola foi o político que "mais assustou" a elite. Mais até do que Lula.

Eu vi, eu acompanhei, eu mesma fui inoculada com o vírus do medo de Leonel Brizola, e só fui votar nele para governador do Rio de Janeiro da segunda vez, totalmente abduzida pelo seu carisma, a devoção aos pequenos, a coragem sempre demonstrada e as boas companhias, como Darcy Ribeiro, Oscar Niemeyer, Nilo Batista e outros que já admirava.

O negócio de Moro com a Alvarez & Marsal

Charge: Céllus
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – a indústria do compliance

Em 9 de junho de 2017, enquanto a mídia corporativa persistia em seu afazer de repassadora de releases da Lava Jato, o GGN já tinha avançado bastante na teia de interesses que foi montada em torno de operações anti-corrupção – a partir da orientação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

No “Xadrez da indústria de leniência e compliance”, de 9 de junho de 2017 – quase cinco anos atrás – mostramos como foi montado o jogo da indústria da anticorrupção.

Havia duas cenouras para atrair procuradores e juízes de outros países.

O primeiro, o poder conferido a eles, na medida em que o DoJ, através da DHS (Homeland Security) os alimentava com informações obtidas através de espionagem eletrônica.

Informação é poder.