Por Jair de Souza
Neste momento em que o nazismo está na ordem do dia dos debates políticos no Brasil, a questão do antissemitismo (em seu significado equivalente à aversão aos judeus) também entrou em pauta. Portanto, seria de muita serventia, trazer de volta à cena um documentário de 2009, produzido por Ronen Berolovich, um ex-soldado das forças armadas de Israel que prestou serviço militar nas zonas habitadas por palestinos.
Agora que a discussão começa a ganhar força, caberia perguntar: Como se manifesta na prática o nazismo nos dias de hoje? Quais são os alvos e vítimas preferenciais dos nazistas da atualidade?
domingo, 13 de fevereiro de 2022
sábado, 12 de fevereiro de 2022
TRE-RS retoma ação contra o Véio da Havan
Charge: Gilmar |
Nesta quarta-feira (9), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul decidiu, por unanimidade, reabrir o processo contra o empresário bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan. O patético Véio da Havan, metido em vários rolos, é acusado desta vez por abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2020 em Bagé, no interior gaúcho.
O TRE-RS decidiu dar prosseguimento à ação impetrada pela coligação “Unidos por Bagé”, formada por PT, PSB, PCdoB e Rede, que acusou a rede de ter feito campanha para a reeleição de Divaldo Lara (PTB). Na ocasião, o prefeito e Luciano Hang fizeram uma transmissão pelas redes sociais no terreno destinado à instalação de uma nova unidade da Havan.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Moro: o naufrágio precoce de uma candidatura
Charge: Jota Camelo |
No início de dezembro, a mídia amiga da Lava-Jato fez circular "avaliação em caráter reservado" atribuída a presidentes de partido não identificados, que apontava tendência irreversível: Moro passaria Bolsonaro em fevereiro de 2022 e seria o candidato a enfrentar Lula num segundo turno (leia aqui).
Na época, desconfiei.
O jornalismo "profissional" estava em plena campanha pelo ex-juiz suspeito. Campanha, percebe-se agora, fracassada.
Exposto à luz do sol, Sérgio Moro mostrou sua limitação como ator político. Foi um personagem fabricado em laboratórios estrangeiros, com apoio da mídia nativa, para cumprir a missão de barrar Lula em 2018 e colocar o petista na cadeia. O objetivo era apagar o PT e seu líder da história.
8 de Março de luta contra Bolsonaro
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Nos aproximamos do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, data em que lembramos as nossas lutas e reafirmamos nossa disposição de construir um mundo mais justo, sem preconceitos, sem violência, de oportunidades e com trabalho e remuneração dignos para as mulheres.
No Brasil, nosso 8 de março será de resistência democrática contra Bolsonaro e seu governo conservador e de fome. Impossível não relacionar a luta das mulheres com a necessária derrota de Bolsonaro nas próximas eleições. Ele é um entrave aos avanços e, mais do que isso, é responsável pelas inúmeras perdas que tivemos, de vidas, de direitos, de uma existência digna.
Nos aproximamos do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, data em que lembramos as nossas lutas e reafirmamos nossa disposição de construir um mundo mais justo, sem preconceitos, sem violência, de oportunidades e com trabalho e remuneração dignos para as mulheres.
No Brasil, nosso 8 de março será de resistência democrática contra Bolsonaro e seu governo conservador e de fome. Impossível não relacionar a luta das mulheres com a necessária derrota de Bolsonaro nas próximas eleições. Ele é um entrave aos avanços e, mais do que isso, é responsável pelas inúmeras perdas que tivemos, de vidas, de direitos, de uma existência digna.
A imprensa e o apartheid na Palestina
Ilustração: Latuff |
Em setembro do ano passado, às vésperas da abertura da Assembleia Geral da ONU, Lakhdar Brahimi, antigo enviado especial do secretário-geral da ONU e membro do grupo The Elders, criado por Nelson Mandela, apelava para que a Assembleia investigasse “o aprofundamento do regime de supremacia israelense sobre milhões de palestinos, que tem sido reconhecido por cada vez mais observadores como um regime de apartheid”.
Brahimi lembrava que, com a anexação e expansão de seu controle absoluto sobre toda a Palestina, Israel nega o direito inalienável do povo palestino à existência e soberania em sua própria terra. Consolidando, assim, um sistema de governo de discriminação, segregação e desigualdade institucionalizada, por meio de leis e políticas, em toda a Palestina histórica. Concluía dizendo que esse sistema atende à definição de apartheid da ONU.
O bolsonarismo e a apologia ao nazismo
Charge: Duke |
No mesmo dia em que o agora ex-apresentador do podcast Flow, Bruno Aiub, o Monark, defendeu a existência de partido nazista no Brasil, o comentarista político bolsonarista da Jovem Pan News Adrilles Jorge fez, em tom de deboche, um gesto interpretado como saudação nazista em rede nacional. Adrilles comentava nesta terça-feira (8) o caso de Monark, alegando que a ideologia socialista também deveria ser criminalizada. Por isso, o apresentador William Travassos o interrompeu e anunciou o encerramento do programa. O que ambos os comunicadores que flertam com o o nazismo têm em comum é sua ligação com o bolsonarismo.
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