quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Crime eleitoral de Bolsonaro no 7 de setembro

Rio de Janeiro. Divulgação
Por Altamiro Borges

A coligação Brasil da Esperança, que apoia a candidatura do ex-presidente Lula e congrega 10 partidos, vai ingressar com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontando abuso de poder econômico e político do presidente da República nas comemorações do Bicentenário da Independência. A medida é justa e extremamente necessária e seria bom que todos os partidos que se reivindicam democráticos fizessem o mesmo. O que ocorreu neste 7 de Setembro foi um crime eleitoral da maior gravidade, um crime nunca visto na nossa história.

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O tchutchuca machão

Charge: Nando Motta
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Não há qualquer vestígio nem mesmo de poeira de inteligência em Jair Messias. Em compensação, são inúmeras as evidências de que é esperto, e bastante esperto. Sobra esperteza no grande vazio da sua cabeça.

Como justificar então a agressividade contra a jornalista Amanda Klein, e ainda mais na Jovem Pan, emissora oficial do bolsonarismo?

Jair Messias e sua trupe sabem que é justamente no eleitorado feminino que ele naufraga mais fundo. Também sabem que dos meios de comunicação a Jovem Pan, e em especial um tal de “Pingo nos is”, é sua mais fiel e submissa tribuna.

Como, então, faltando tão pouco para o dia de ir às urnas – e, vale repetir, as mulheres são mais da metade dos eleitores –, ele desanda de novo? Será que não bastam os antecedentes de ofensas a mulheres, disparadas a esmo até mesmo contra apoiadoras (hoje talvez um tanto arrependidas) dos movimentos que abriram caminho para que ele chegasse onde chegou, a começar pela famigerada Lava Jato?

Independência ou morte!

Charge: Newton Silva
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

“A independência está para os povos como a liberdade para o indivíduo”, definiu De Gaulle, com a autoridade de quem deu tudo de si para salvar a independência ameaçada da França durante a Segunda Guerra Mundial. No mesmo espírito, poderíamos dizer que a independência ou autonomia nacional é a capacidade de um país de definir o seu destino. Essa independência é crucial e intransferível, pois nenhum país que se preze pode confiar o seu destino a outras nações, por mais próximas que pareçam, por mais amigas que possam ser consideradas. As nações, dizia também De Gaulle, não têm amigos, mas interesses. Só os países que têm vocação para colônia ou protetorado abdicam da sua independência.

Boicote e sanções da Europa contra a Rússia

Foto: Stefan Sauer/DPA
Por Jair de Souza

No domingo passado (04/09/2022), o chanceler alemão, Olaf Scholz, fez uma dura declaração acusando a Rússia de ser um exportador não confiável, ao não garantir o suprimento de gás à Europa no volume estipulado nos contratos firmados.

O inacreditável nesta história é que a Rússia é o país que vem sendo alvo do mais violento boicote já aplicado a alguma nação, sofrendo sanções avassaladoras em todas as áreas de atividades, e que foi vítima de um confisco (roubo) de mais de 300 bilhões de dólares de suas reservas internacionais.

Agora, o dirigente alemão acusa a Rússia de provocar o caos na Europa ao não fornecer o gás e o petróleo suficientes para garantir a tranquilidade da vida social e econômica europeia. Pode soar como um descarado deboche, mas esta tem sido a tradição do comportamento do imperialismo desde sempre. A atitude de Olaf Scholz neste caso está plenamente afinada com o que os países imperialistas vêm praticando há séculos.

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Atentado contra Cristina serve de alerta

Bolsonaro joga sua última cartada no 7/9

Um apelo aos eleitores de Ciro Gomes

Bolsonaro e sua armadilha “patriótica”

Charge: Aroeira
Por Fernando Brito, em seu blog:

Deu tudo errado no roteiro.

Jair Bolsonaro chega à véspera do que seria seu “Dia do Triunfo”, em que faria suas falanges desfilarem ao lado das Forças Armadas, simbolizando que sua vitória (nas urnas ou apesar delas) era o único resultado possível destas eleições, com um cenário em que, pelas pesquisas, é de convicção solidificada de que será derrotado.

Como escreve Tomas Traumann, em O Globo, a “chuva de dinheiro fracassa até aqui”, afirmando que a pesquisa Ipec (e as demais) mostra que "fracassou a tentativa de Bolsonaro de aumentar sua popularidade fazendo chover dinheiro, seja pelo corte nos preços dos combustíveis, seja pelo Auxílio Brasil de R$ 600 seja pelos vários vales caminhoneiros e taxistas".