Charge: Adnael |
Peça 1 – os bolsonaristas
Fui ver de perto as manifestações em frente ao quartel, no Ibirapuera, em São Paulo.
Havia de tudo, o jovem de periferia que dizia que iria salvar o país, famílias com crianças, senhoras de mais idade, um lúmpen de periferia, majoritariamente da faixa até 5 salários mínimos, casais educados e valentões dos grotões.
Enfim, um grupo diverso vestindo camisetas verde-amarelas e cantando com emoção o hino nacional.
Não é a ultradireita.
É um pessoal que jamais teve participação política, que foi abandonado pelos partidos e movimentos e conquistados pelas igrejas e pelo bolsonarismo. É um grupo ridiculamente amador. Mas, por trás dele, tem a ultradireita, violenta, armamentista e armada. E, no comando, um capitão baratinado.
No início, houve o silêncio de Bolsonaro, enquanto os filhos e o gabinete do ódio convocaram baderneiros para açular os quartéis.