sábado, 12 de novembro de 2022

Deus-mercado e mídia rentista pressionam Lula

Lula e as prioridades na transição

Jamais imaginei que a fome voltasse ao Brasil

Militares de volta para a caserna?

Rombo de Bolsonaro supera R$ 300 bilhões

Itália não quer os Bolsonaro

'Mercado' faz pressão contra planos de Lula

'Mercado' não ficou nervoso com Bolsonaro

Governo Lula e o papel das Forças Armadas

Sérgio Camargo é punido por racismo na FCP

Foto da internet
Por Altamiro Borges


Só mesmo depois da derrota eleitoral do fascista Jair Bolsonaro e do seu próprio fracasso nas urnas, o racista Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), sofrerá uma punição da sempre omissa Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República. O órgão, que nunca teve qualquer autonomia no covil bolsonarista, finalmente anunciou que o pegajoso bolsonarista sofrerá uma “censura” pública por “descumprimento das normas dos códigos de ética” do governo federal.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Computadores do Planalto são apagados. Medo?

Charge: Nate Beeler
Por Altamiro Borges


O site Metrópoles revelou com exclusividade nesta sexta-feira (11) que os computadores do Palácio do Planalto foram reformatados e apagados depois do segundo turno. “Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Bolsonaro nas eleições”, registra a coluna de Rodrigo Rangel. A reportagem reforça a suspeita de que o fascista rejeitado nas urnas tenta esconder os crimes do seu desgoverno, temendo o fim do sigilo de 100 anos imposto para várias mutretas.

Deus-mercado e mídia rentista pressionam Lula

Charge publicada no site Adital
Por Altamiro Borges


As manchetes dos jornalões desta sexta-feira (11) mostram que o terrorismo midiático para impor a agenda neoliberal do deus-mercado será violento. Folha: “Discurso de Lula sobre teto de gasto derruba mercados”. Estadão: “Bolsa cai e dólar dispara após Lula fazer críticas à ‘tal estabilidade fiscal’”. O Globo: “Lula critica a ‘tal estabilidade fiscal’; Bolsa cai, e dólar dispara. Valor Econômico: “Dólar dispara e bolsa derrete após fala de Lula sobre gastos”. Nas TVs, o estardalhaço da midiazona rentista também foi estridente.

Alemanha rechaça saudação nazista em SC

Cúpulas militares alimentam caos e baderna

Charge: Geuvar
Por Jeferson Miola, em seu blog:

As cúpulas partidarizadas das Forças Armadas são a principal fonte de alimentação da tentativa fascista-bolsonarista de desestabilizar o país e gerar – artificialmente – caos e uma profunda crise política e institucional.

A conduta irresponsável a respeito da eleição é apenas mais um capítulo deplorável da atuação antiprofissional, inconstitucional e conspirativa das Forças Armadas. Atuação irregular, aliás, que vem de longe; pelo menos desde a Comissão Nacional da Verdade, em 2011.

Tivessem o mínimo de vergonha, dignidade e lealdade institucional, as cúpulas militares não teriam propiciado este teatro patético com o relatório sobre o funcionamento das urnas eletrônicas.

Optaram, ao invés disso, em atuar diretamente e/ou em se associar à baderna promovida pela escória fascista na torpe ilusão de que, com o “clamor das ruas”, poderão intervir para “salvar o Brasil”.

Mercado pressiona por ministro da Fazenda

Fotomontagem do site Delyagin
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Integrantes daquela entidade denominada mercado estão cansados de saber que Lula não é um irresponsável do ponto de vista fiscal.

Sob qualquer ótica, os atos de um sujeito nos oito anos em que foi presidente da República deveriam pesar mais do que palavras mal-encaixadas como a crítica do petista à "tal estabilidade fiscal" nessa quinta.

Ainda mais depois das "n" vezes em que o presidente eleito disse ter aprendido com D.Lindu a não gastar mais do que ganhava. E do espaço que ele vem dando ao vice, Geraldo Alckmin, e a seus indicados de perfil centrista na transição.

Não é exatamente pelos temores em torno da trajetória da dívida pública, portanto, que as bolsas rugiram, o dólar trovejou e economistas e comentaristas que já andavam loucos para bater no petista soltaram o verbo.

Houve claro exagero nessa reação, e o que está por trás dela é uma espécie de queda-de-braço entre Lula e o mercado.