domingo, 27 de abril de 2025

A covardia do deputado Gustavo Gayer

Por Altamiro Borges


Todo metido a valentão, destilando ódio no esgoto digital ou na tribuna da Câmara Federal, o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) é mesmo um covardão. Nesta semana, diante do Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar afirmou, por meio de seus advogados, que não quis “constranger” Gleisi Hoffman, ministra das Relações Institucionais do governo Lula, ao afirmar que ela formaria um “trisal” com Lindbergh Farias, líder da bancada de deputados do PT, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

40 anos de reconstrução democrática

Charge: Quinho
Por Roberto Amaral

Para Glauber Braga, deputado federal fluminense de esquerda, ameaçado de cassação política pelo chorume da politica nacional, o consórcio fascismo/neoliberalismo/centrão.

A primeira leitura do quadro brasileiro de nossos dias leva analistas da vida política a reduzir o avanço da extrema-direita nativa a simples sintoma de uma tendência mundial, assim desapartado do processo histórico nacional. Ora, o fenômeno político não habita as nuvens. Se a história fosse apenas isso, ela estaria morta, pois nada mais haveria por fazer. A anomia política se alimenta nesse refrão, que, ademais, pacífica a consciência dos que resistem ao combate. É incontestável estarmos em face de fenômeno (avanço fascista) que se espalha em plano mundial, como foi a emergência do fascismo histórico nos anos 20 e 30 do século passado. Mas esta não é a história toda, pois, ademais de desconhecer as diferenças passadas e presentes das experiências fascistas (determinadas pela diversidade histórica de cada país), desconhece também a resistência antifascista diferenciada, levada a cabo de forma igualmente diferenciada, segundo condições especificas. Reduzir a emergência da onda fascista que nos aflige a simples manifestação de um fenômeno mundial, exilado da realidade brasileira, implica erro de método, e carrega consigo o risco de distorções estratégicas graves, como insinuar, para os que nada fazem, que não há mesmo o que fazer. E a história nos diz que a serpente de há muito escapou do ovo.

Uma metáfora sobre o sindicalismo

Charge: Gilmar
Por João Guilherme Vargas Netto


Tomando um rio como metáfora para o sindicalismo, a corrente de água é o movimento e as margens (e outros acidentes geográficos) são os determinantes institucionais.

A corrente, bem como a impetuosidade da ação sindical, pode variar e varia ao longo do tempo. Há situações e épocas em que o sindicalismo é agressivo e violento em resposta à violência estatal e empresarial, como acontecia no Estados Unidos da América nos fins do século XIX. Era, então, considerado até mesmo por Engels o mais violento do mundo, o sindicalismo da “banana de dinamite”.

Mas as formas definitivas e “canônicas” de avanço do movimento sindical são, em geral, repetitivas: sindicalização, greves, piquetes, boicotes, ocupações, assembleias e manifestações de rua. A ação sindical é muito parecida em qualquer de suas manifestações nacionais, regionais e locais.

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