terça-feira, 22 de julho de 2025
segunda-feira, 21 de julho de 2025
Carta de Trump e reação do sindicalismo
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| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil |
Há dois aspectos da inominável carta de Trump ao presidente Lula que merecem repúdio, mas requerem tratamento diferenciado.
O primeiro é a agressão à democracia brasileira, às suas instituições e em defesa de Bolsonaro, cujo repúdio é inegociável e deve suscitar as mais firmes iniciativas políticas em resposta.
O segundo é a absurda e antieconômica taxação de 50% sobre todos os produtos brasileiros comercializados com os Estados Unidos depois de 1º de agosto, que merece repúdio também, mas exige e pressupõe negociações que diminuam o dano (levando-se sempre em conta o “morde e assopra” de Trump).
Ambos os aspectos são tratados com clareza pela nota conjunta das centrais sindicais, que orienta as ações do movimento dos trabalhadores.
No embalo da onda vermelha
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| Charge: Aroeira/247 |
Vida difícil para bolsonaristas e aliados:
1) Depois da tornozeleira, da proibição de usar redes sociais, de manter contato com seu filho Eduardo e das restrições à sua movimentação, entre outras medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro será condenado e preso em dois ou três meses. Disso ninguém duvida.
2) O projeto de anistia beneficiando os golpistas de 8 de janeiro de 2023 não será votado pelo Congresso Nacional.
3) É difícil imaginar que a direita e a extrema-direita terão juízo suficiente para marcharem com a mesma candidatura em 2026.
Defesa da soberania fortalece governo Lula
Editorial do site Vermelho:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mantém o Brasil sob ataque. Depois do tarifaço de 50% anunciado para entrar em vigência em 1º de agosto, ele abriu uma investigação comercial contra o Brasil na qual até o Pix e o comércio da rua 25 de março, da cidade de São Paulo, entram na linha de tiro.
Por sua vez, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte – um fantoche de Trump –, sem base legal alguma ameaçou Brasil, China e Índia de sanções “secundárias”, caso mantenham relações comerciais com a Rússia.
No front jurídico, avança na justiça do estado da Florida o processo movido contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a pedido das empresas Trump Media & Technology Group, ligada ao presidente dos Estados Unidos, e da plataforma de vídeos Rumble.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mantém o Brasil sob ataque. Depois do tarifaço de 50% anunciado para entrar em vigência em 1º de agosto, ele abriu uma investigação comercial contra o Brasil na qual até o Pix e o comércio da rua 25 de março, da cidade de São Paulo, entram na linha de tiro.
Por sua vez, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte – um fantoche de Trump –, sem base legal alguma ameaçou Brasil, China e Índia de sanções “secundárias”, caso mantenham relações comerciais com a Rússia.
No front jurídico, avança na justiça do estado da Florida o processo movido contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a pedido das empresas Trump Media & Technology Group, ligada ao presidente dos Estados Unidos, e da plataforma de vídeos Rumble.
domingo, 20 de julho de 2025
Diatribe contra a turma (ou turba) da bufunfa
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| Reprodução |
Hoje vou deixar de lado questões candentes do momento (Trump, tarifas, Brics, eleições de 2026 etc.) para abordar um tema mais estrutural – a notória e tenebrosa turma da bufunfa. E vou pegar alguns de seus integrantes para Cristo.
Não sei se vocês conhecem esse conceito econômico. Como se trata de uma das poucas, talvez a única contribuição que fiz à literatura econômica, cabe uma rápida definição. A turma da bufunfa é um poderoso agrupamento de banqueiros, financistas, rentistas e empresários não-financeiros de grande porte, acolitados por economistas e jornalistas serviçais. É um grupo muito influente, que se dedica a acumular dinheiro, custe o que custar, ignorando na cara dura preocupações sociais e nacionais.
O cinismo inacreditável de Trump
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| Charge: Thiago |
Como o mundo inteiro sabe, pois é fato confesso e público, Trump resolveu impor tarifas de inacreditáveis 50% ao Brasil, por motivos puramente políticos e geopolíticos.
Trump quer, basicamente, que o Brasil, atendendo aos pedidos da “familícia”, anistie Bolsonaro e não regule as atuações das Big Techs estadunidenses no Brasil.
As tarifas também têm um objetivo geopolítico mais geral, e visam atingir o Brics e a atuação equilibrada da diplomacia brasileira, a qual busca fortalecer a multipolaridade, o multilateralismo, o desenvolvimento sustentável e a paz.
Trump quer, basicamente, que o Brasil, atendendo aos pedidos da “familícia”, anistie Bolsonaro e não regule as atuações das Big Techs estadunidenses no Brasil.
As tarifas também têm um objetivo geopolítico mais geral, e visam atingir o Brics e a atuação equilibrada da diplomacia brasileira, a qual busca fortalecer a multipolaridade, o multilateralismo, o desenvolvimento sustentável e a paz.
Deus, Jesus e a justiça social
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| Ilustração: Ismail Shammout |
As razões que me levam a escrever as seguintes linhas não têm nada a ver com intransigência ou intolerância em relação com pessoas que se sintam vinculadas a crenças religiosas. Não há nenhuma possibilidade de que eu me indisponha com ninguém tão somente devido a sua religiosidade.
Ao vasculharmos a memória histórica, encontramos muitos exemplos de gente que, inspirada em sua fé em Deus, não hesitou em arriscar e entregar sua própria vida para fazer o bem aos necessitados. Contudo, há também um sem número de outros casos em que pessoas foram levadas a matar de modo cruel e impiedoso a outros seres humanos em função dessa mesma fé.
A dedução que consigo extrair do que acabei de mencionar, é que a crença e fé em Deus, de por si, não torna ninguém digno, bondoso e virtuoso, nem, tampouco, em seu oposto. Em realidade, tudo depende de qual é o entendimento que cada um tenha do significado de Deus. Para mim, quando isso estiver induzindo pessoas a se dedicarem a lutar em prol de causas do bem, bendita seja essa fé. No entanto, esta regra jamais deveria valer no sentido contrário.
sábado, 19 de julho de 2025
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