segunda-feira, 28 de julho de 2025

Nikolas Ferreira será cassado por fake news?

Charge: Quinho
Por Altamiro Borges


Em despacho publicado na sexta-feira (25), a Justiça Eleitoral de Minas Gerais tornou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e alguns de seus capachos réus sob a acusação de difundir fake news contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), durante o segundo turno das eleições municipais de 2024. Caso sejam condenados, “Nikolas Chupetinha”, como também é chamado, e os deputados estaduais Bruno Engler, Delegada Sheila e Coronel Cláudia – todos do PL – podem ter seus direitos políticos suspensos, tornar-se inelegíveis e pagar indenização por danos morais.

Partido de extrema direita cresce no Japão

Quebrar as patentes farmacêuticas dos EUA

Militares apoiam ataques de Trump ao Brasil

Bolsonaro dobra a aposta no tarifaço de Trump

domingo, 27 de julho de 2025

Partido de extrema direita cresce no Japão

Por Altamiro Borges


A crise sistêmica do capitalismo, que frustra a sociedade e abala a credibilidade das instituições democráticas, segue impulsionando a extrema direita pelo mundo. Ela ganha força em todas as regiões, seja nos EUA com o “imperador” Donald Trump, na Argentina com “El Loco” Javier Milei ou na Europa, com o crescimento de partidos neofascistas na Alemanha (AfD), Espanha (Vox) ou Portugal (Chega). Na semana passada, esse fenômeno maligno também se manifestou no Japão.

O partido Sanseito, fundado em 2020 pelo ex-militar Sohei Kamiya, elegeu 14 senadores e virou uma das maiores forças políticas do país. Com o slogan “Japão em primeiro lugar”, a legenda saiu da condição de sigla marginal para ocupar um espaço central no Legislativo, desafiando o domínio do tradicional Partido Liberal Democrata (PLD). O partido explorou o descontentamento do povo com a prolongada crise econômica e centrou sua campanha no ódio aos imigrantes.

Democracia externa e interna estão sob ataque

Charge: Gilmar/Cartunista das Cavernas
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

Democracia externa? Que diabos seria isso, indagariam os leitores, as vítimas inocentes dos textos que me atrevo, impunemente, a cometer?

Explico, ou tento explicar, sem a ousadia de solicitar a concordância.

Entendo por “democracia externa” o que comumente se chama de “multilateralismo”.

Essa ideia bastante ingênua (reconheço), porém necessária (creio), de que a ordem internacional teria de ter como base a igualdade jurídica entre os Estados.

Enfim, uma mania de gente que, como eu, leu Kant com entusiasmo adolescente e que concorda com afirmação de Max Horkheimer de que o objetivo de uma sociedade racional (substancialmente racional, agrego) está presente em cada indivíduo.

Dignidade não se negocia

Charge: Toni
Por Roberto Amaral;


“Vamos recuperar nosso quintal.” - Pete Hegseth, secretário de Defesa dos EUA, em discurso no US Army War College (23/04/2025)

A agressão dos EUA ao Brasil, interrompendo uma negociação que apenas se iniciava - por iniciativa nossa, aliás -, vem sendo recebida pelo que ela é: intempestiva e isenta de qualquer sorte de causalidade. Em síntese, essencialmente ilegítima, como toda intervenção estrangeira na ordem política de um país independente. Seu caráter é ostensivamente político (a aparência econômica do tarifaço é apenas um disfarce) e se apresenta como insólita punição a um país soberano.

O Brasil é acusado de, nos rigorosos termos de sua Constituição, estar, por intermédio do poder competente, julgando os crimes de uma quadrilha de delinquentes (civis e militares) que, valendo-se inclusive do aparelho público, intentou um golpe de Estado contra o sistema representativo. Vitorioso, o assalto da extrema-direita frustraria a manifestação eleitoral da soberania popular, feriria de morte a democracia há tanto custo humano posta de pé e embarcaria o país no desvão de uma ditadura neofascista. A partir daí... o inferno seria o limite.

The Economist: Tarifa de Trump fortalece Lula

Eduardo Bolsonaro está destruindo PL do pai

sábado, 26 de julho de 2025

Mídia oculta jornalistas mortos em Gaza

Energia, guerras e o Sul Global

Donald Trump é citado em arquivos de Epstein

Cuba e o bloqueio midiático

Super-ricos, os inimigos do Brasil

Pintou um clima: Bolsonaro é condenado

Charge: Quinho
Por Altamiro Borges


Em acordão do julgamento publicado na quinta-feira (24), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios condenou o “capetão” – mistura de capeta com capitão – Jair Bolsonaro a pagar R$ 150 mil de indenização por danos morais por explorar imagens de crianças na disputa eleitoral de 2022 e por ter usado a expressão “pintou um clima” ao se referir a adolescentes venezuelanas. A defesa do inelegível já anunciou que recorrerá, ironicamente, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão do TJDFT foi tomada a partir do pedido do Ministério Público, que alegou que o fascista incitou crianças a realizarem gestos de arma com as mãos durante visita ao Palácio do Planalto na sua campanha pela reeleição. O órgão ainda mencionou na ação o episódio no qual Jair Bolsonaro se referiu a jovens imigrantes venezuelanas em outubro de 2022. Na ocasião, o então presidente, que sempre falava sobre o risco do Brasil ‘virar uma Venezuela’ caso Lula fosse eleito, relatou um encontro que teve com meninas do país vizinho em São Sebastião, na periferia do Distrito Federal.

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Dono da RedeTV! é processado por racismo

Unidade nacional em defesa do Brasil

Charge: Miguel Paiva/247
Por João Guilherme Vargas Netto


Os dias que precedem uma batalha são tensos para os combatentes; as preocupações devem ceder lugar às preparações.

São estes os dias que os brasileiros vivem na expectativa dos efeitos da dupla investida trumpista sobre a economia e contra as instituições brasileiras.

A preparação do país para reagir e reagir bem, pressupõe um esforço concentrado de busca da unidade nacional, derrotando os agressores de fora e isolando os traidores de dentro, ampliando ao máximo o campo dos que acreditam no Brasil.

Sob a orientação do presidente Lula que delegou ao vice-presidente a condução das negociações sobre o tarifaço, o Brasil prepara-se para esse embate e prepara o embate com cautela e firmeza.

Oitenta anos depois, a história se repete

Foto do site ANews
Por Jair de Souza

Já se passaram mais de oitenta anos de quando o mundo ficou estarrecido ao tomar conhecimento de cenas de crueldade humana que, até então, eram inimagináveis para a esmagadora maioria das pessoas, em todos os lugares.

Muito provavelmente, todo mundo já deve ter deduzido de que estou me referindo às monstruosidades que vieram à luz pública após as forças soviéticas terem esmagado a máquina de guerra da Alemanha nazista e liberado os sobreviventes de Auschwitz e de vários outros infernos terrenais constituídos pelos campos de concentração, aqueles espaços onde eram amontoados para serem exterminados o maior número possível de integrantes dos grupos humanos considerados indesejáveis pelos propulsores do nazismo, essa nefasta ideologia e o medonho regime político que ela engendrou.

Os impasses do Brasil às vésperas do tarifaço