quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Cid mentiu sobre plano para assassinar Lula

Por Altamiro Borges


O tenente-coronel Mauro Cid, o ex-faz-tudo do “capetão” Jair Bolsonaro, terá novamente de depor nesta quinta-feira (21). Ele poderá inclusive sair da audiência direto para a cadeia, já que há sinais de que burlou os termos do acordo da sua delação premiada firmado em setembro de 2024. Em depoimentos anteriores, o milico omitiu a existência de um plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Nesta terça-feira (19), Mauro Cid esteve na sede da Polícia Federal, em Brasília. A intimação se deu após a deflagração da Operação Contragolpe, que apura a trama terrorista dos assassinatos. Ele foi questionado sobre o plano macabro, mas negou qualquer conhecimento. Diante das contradições do seu interrogatório, o ministro do STF decidiu convocá-lo outra vez. Em seu despacho, ele alegou que “o objetivo da convocação é para que apresente esclarecimentos aos termos da colaboração”.

SBT inicia demissão de 400 profissionais

As justificativas de antes e as de agora

Arte: Saed Hilmi
Por Jair de Souza

Por volta dos anos 40 do século passado, estava em curso em pleno coração da Europa um dos mais tenebrosos episódios já vivenciados pela humanidade ao longo do tempo. Naquela região onde suas classes dominantes se vangloriavam de haver erguido a mais elevada civilização humana, as cenas mais horripilantes imagináveis estavam sendo praticadas.

Enquanto centenas de milhares, ou mesmo milhões, de pessoas eram submetidas a atos de crueldade e perversidade inauditos, a imensa maioria dos que viviam ali bem pertinho parecia não se sentir incomodada pelo terror que estava assolando a tantos outros. É claro que tampouco se podia notar muito alvoroço com relação a isto no restante do mundo.

Os fatores do declínio do jornalismo

O plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

A pressão pelo fim da jornada 6x1

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Bolsonaro e Braga Netto próximos da prisão

Por Renato Rovai, na revista Fórum:

O planejamento do assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre Moraes foi a gota d’água pra o debate ganhar força.

Entre juristas e advogados a tese de que já existem os elementos para uma prisão preventiva de Jair Bolsonaro e do seu candidato a vice, Walter Braga Netto, deixa de ser tratada como algo radical e passa a ser entendida como necessária para o momento.

O evento do planejamento do assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre Moraes teria acontecido na casa de Braga Netto. O mesmo que era interventor do Rio de Janeiro quando das investigações do assassinato de Marielle. O vice. O homem da mais alta confiança de Bolsonaro.

Mídia tenta minimizar vitória de Lula no G20

Charge: Miguel Paiva/247
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

A presidência brasileira do G20, ao longo deste ano, e os resultados da reunião de cúpula realizada no Rio constituem inegável vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da diplomacia brasileira. Algumas vozes, como sempre, inventam argumentos para minimizar os méritos do presidente e desmerecer a efetividade do que foi pactuado.

O lançamento e o acolhimento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi uma espécie de medalha de ouro para Lula, que concebeu a iniciativa ainda no ano passado. Mas não só por isso o Brasil saiu maior do encontro, ampliando seu reconhecimento como ator relevante no cenário internacional, capaz de liderar, pelo diálogo, a busca de soluções e consensos sobre os grandes problemas do mundo.

Braga Netto e o plano para assassinar Lula

Por Jeferson Miola, em seu blog:

O golpe foi uma diretriz institucional das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas. Bolsonaro, oficiais militares, ativistas midiáticos e políticos extremistas foram instrumentos deste projeto institucional, não seus idealizadores centrais.

É fundamental, neste sentido, que as investigações e as punições alcancem, também, a mais alta hierarquia militar [1] envolvida desde a concepção do projeto de poder militar, acalentado muitos anos antes, e [2] atuante na tentativa de materialização deste projeto antidemocrático.

A candidatura presidencial de Bolsonaro foi lançada na Aman, Academia Militar das Agulhas Negras, ainda em novembro de 2014, em cerimônia de formação de aspirantes a oficiais então presidida pelo atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, outro personagem da dinâmica golpista que em 2022 comandava o Comando Militar do Sudeste tomado pelo acampamento de golpistas autorizados por ele a se manterem no local.

Jornalões aliviam para emissário de Trump

Por Moisés Mendes, em seu blog:


Todos os jornalões brasileiros passam pano para a decisão do anarcocapitalista Javier Milei de esculhambar com a reunião e a declaração final da reunião do G20. Todos.

Todos ignoram a afronta do argentino às decisões de consenso sobre clima, igualdade de gênero e a aliança global de combate à fome e à miséria. Apenas registram o que chamam de impasse.

Não há nos jornais de hoje um editorial, um só, que condene as atitudes desrespeitosas do fascistão com todos os outros governantes presentes no Rio.

Por quê? Porque Milei é o emissário de Trump. Os jornalões se acovardaram, não diante de Milei, mas diante do chefe dele.

domingo, 17 de novembro de 2024

Justiça argentina manda prender 61 golpistas

Charge: Fredy Varela
Por Altamiro Borges


Os patriotários que vandalizaram Brasília no 8 de janeiro de 2023 pensaram que iam se safar da cadeia correndo para os braços do Javier Milei, o “El Loco” fascista eleito presidente da Argentina. Mas parece que se deram mal. Na semana passada, a Justiça local ordenou a imediata prisão dos 61 golpistas condenados no Brasil e refugiados no país vizinho. Já na quinta-feira (14), a polícia da província de Buenos Aires efetuou a primeira detenção  de Joelton Gusmão. Um segundo foi preso no dia seguinte e outros terroristas devem ter o mesmo destino nos próximos dias.

O significado do fim da escala 6×1

Charge: Miguel Paiva/247
Editorial do site Vermelho:


A Proposta de Emenda Constitucional apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) para diminuir as jornadas de trabalho após massiva mobilização nas redes sociais com o VAT – Vida além do Trabalho, conseguiu o número necessário de assinaturas para tramitar na Câmara dos Deputados. Para além dos parlamentares da esquerda, deputados da centro-direita chancelaram esta PEC. A bancada do PCdoB, historicamente comprometida com essa bandeira, assinou e se movimenta para somar mais apoios.

Pesquisa do Instituto DataSenado realizada neste ano indica que para 85% dos entrevistados a redução da jornada propiciará melhor qualidade de vida. Sobre a destinação do tempo livre, 40% disseram que se dedicariam à família, 17% cuidariam da saúde, 11% aumentariam a renda e 14% realizariam atividades físicas e de lazer.

Quem trabalha contra a escala 6x1?

Esquerda precisa fazer educação política