sábado, 12 de novembro de 2011

TV Globo lança Aécio para presidente

Do sítio Brasil 247:

Nasceu, oficialmente, nesta sexta-feira a candidatura do senador mineiro Aécio Neves à presidência da República, em 2014. O marco zero é o comercial do filme “Tancredo, a travessia”, exibido no Jornal Nacional desta noite. A película, dirigida pelo cineasta Silvio Tendler, responsável por filmes políticos, como “Jango”, já está em exibição nos cinemas e contou com apoio da Globo Filmes. No comercial, houve espaço para uma aparição de Fernando Henrique Cardoso e outra de Aécio, que se resumiu a dizer “meu avô”. Depois de "Lula, o filho do Brasil", chegou a vez de "Aécio, o neto do Brasil".



Será isso o bastante para dizer que Aécio Neves já é o candidato em das Organizações Globo para 2014?

Talvez.

Para se viabilizar nacionalmente, Aécio terá que romper as fronteiras de Minas Gerais, onde conta com uma imprensa amiga, para dizer o mínimo.

E isso já começou acontecer. Neste ano, por exemplo, ele se tornou articulista da Folha de S. Paulo, onde publica artigos escritos por ghost writers centrados num tema quase monotemático do senador: o “choque de gestão”.

Num seminário do PSDB nesta semana no Rio de Janeiro, todas as atenções estiveram voltadas ao senador mineiro. “O partido se movimenta em torno dele”, admitiu ao 247 o deputado Walter Feldman, tido como um dos mais próximos aliados de José Serra. Feldman prevê que Serra, sem espaço para uma nova disputa presidencial, será candidato a prefeito de São Paulo, em 2012.

Fragilidades naturais

O esforço para fazer de Aécio um presidenciável já ganha até ares de pré-campanha. Nesta sexta-feira, ele esteve em Porto Alegre, onde caminhou pelas ruas, distribuiu afagos e cumprimentou populares, como se o Brasil vivesse já o clima de uma eleição. Nos próximos 30 dias, ele viajará pelo Brasil cumprindo o mesmo tipo de agenda.

No entanto, Aécio tem também fragilidades naturais, ligadas ao seu estilo de vida notívago e boêmio. Recentemente, ele foi parado numa blitz no Rio de Janeiro e se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Curiosamente, a revista Veja desta semana publicou uma reportagem sobre personalidades que não se submetem ao teste do bafômetro.

A mais conhecida delas – Aécio Neves – não estava na reportagem.

Onde está Wally?, perguntam os leitores.

Onde está Aécio?

Na internet, muitos têm postados comentários fazendo trocadilhos com o nome do senador mineiro, que passou a ser chamado de “Aébrio”.

E isso é apenas parte da história. Basta lembrar do coro da própria torcida mineira, num jogo entre Brasil e Argentina em Belo Horizonte, que fez uma comparação desairosa entre o senador e o craque Diego Armando Maradona.

Aécio tem dito que será candidato em 2014 e que está disposto a enfrentar tanto Lula quanto Dilma Rousseff.

Mas quem não passa numa blitz pode subir uma rampa?

3 comentários:

Anônimo disse...

Well, já que ninguem comentou, eu vou arriscar um "parpitinho", se o Aécio do bafômetro é o candidato da Globo, certamente ele não é o candidato da maioria dos brasileiros, então, já estamos contando com os nossos irmãos mineiros, e, pelo que eles demonstraram nas últimas eleições não será necessário alertá-los para o terrorismo midiático praticado pela Rede globo, Fôlha S.P, Estadão, VEja e outros, que derrubam sem provas um ministro por semana,tentarão BEATIFICAR O AÉCIO NEVES.

Solando disse...

O próprio Aecio já declarou anteriormente que aquele que não tem vocação natural, não chega a lugar nenhum. Para desconforto dos peessedebistas, eu pegunto: quem tem vocação natural hoje? Será Aecio ou Dilma. Podem falar mal o que for e mesmo assim não conseguirão esconder as realizações do governo que estão pipocando na mídia, inclusive a melhora nos indices em geral. Como disse o Aluizio Nunes, 2014 já era para eles.

Marcelo Delfino disse...

Tenho uma dica para o Altamiro, de quem discordo às vezes e concordo em outras vezes. Poderia apurar essa possível aproximação do PMDB-RJ com a possível candidatura presidencial de Aécio Neves. Por conta da demora de dona Dilma em vetar a retirada de royalties do pós-sal do Rio de Janeiro, Cabral Filho já ameaçou Dilma, dizendo que ela terá uma "tragédia eleitoral" no Rio em 2014. Estado, aliás, que deu à Dilma 70% de seus votos, contra José Serra.