A edição desta semana da revista Veja é mais uma peça de propaganda das forças golpistas do país. Ela estampa na capa uma jovem mulher, representando o Poder Judiciário, sendo crucificada na estrela petista. A manchete é apocalíptica: “O ataque à Justiça”. A chamada é leviana: “Para escaparem da cadeia, os réus e os radicais do PT desafiam a Constituição e a harmonia entre os poderes”. Na reportagem interna, o panfleto da famiglia Civita sataniza a “República Bolivariana do Brasil”.
O motivo de tamanho terrorismo é a polêmica que se estabeleceu na semana passada entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) acerca de um projeto em tramitação sobre a fidelidade partidária. A Veja defende os ministros do STF, que não têm mandato popular e se metem em tudo, e ataca os deputados e senadores eleitos pelo povo.
A “reporcagem” é descaradamente mentirosa. Ela afirma que o suposto ataque à Justiça parte do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que apresentou Proposta de Emenda Constitucional, a PEC-33, submetendo ao plenário do Congresso Nacional algumas decisões do STF, sobretudo as relacionadas a Ações Diretas de Inconstitucionalidade. O projeto do parlamentar é uma tentativa de resposta à crescente interferência do Judiciário em questões relativas ao parlamento.
A “reporcagem” é descaradamente mentirosa. Ela afirma que o suposto ataque à Justiça parte do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que apresentou Proposta de Emenda Constitucional, a PEC-33, submetendo ao plenário do Congresso Nacional algumas decisões do STF, sobretudo as relacionadas a Ações Diretas de Inconstitucionalidade. O projeto do parlamentar é uma tentativa de resposta à crescente interferência do Judiciário em questões relativas ao parlamento.
Em vários países do mundo, inclusive em paparicadas potências capitalistas, existem regras para a ação do Supremo – que não está acima das leis, do voto popular e de Deus. Mas para a revista Veja, que adora as ditaduras – sejam do Judiciário, dos milicos ou dos barões da mídia, em Honduras, no Paraguai, no mundo ou no Brasil –, a PEC do petista Nazareno Fonteles é uma aberração.
No editorial assinado pelo direitista e risível Eurípedes “Boimate” Alcântara, a PEC-33 é comparada à criação do Estado Novo durante o governo de Getúlio Vargas. A revista também apresenta as imagens de Cristina Kirchner, Hugo Chávez e Evo Morales – os presidentes que metem tanto medo na direita nativa e nos seus amos dos EUA.
No editorial assinado pelo direitista e risível Eurípedes “Boimate” Alcântara, a PEC-33 é comparada à criação do Estado Novo durante o governo de Getúlio Vargas. A revista também apresenta as imagens de Cristina Kirchner, Hugo Chávez e Evo Morales – os presidentes que metem tanto medo na direita nativa e nos seus amos dos EUA.
A manipulação é tão grotesca que a Veja evita destacar que a PEC-33 teve como relator um tucano, o senador João Campos (PSDB-GO), e que recebeu o apoio de 219 parlamentares de todos os partidos. Mais ainda: ela foi apresentada em 2011, muito antes do julgamento midiático do chamado “mensalão" - o que desmente a falsidade de que seria mais uma investida dos “réus e radicais do PT”.
A Veja não toma jeito. Ela é golpista e fascistóide. Ela ataca o PT, mas o seu alvo é a democracia. O triste é folhear esta e outras revistas da Editora Abril e encontrar tantos anúncios publicitários do governo Dilma e das empresas estatais. Parece masoquismo com dinheiro público!
12 comentários:
Sempre que vou a alguma livraria ou banca de jornal, sinto um cheiro de m...no ar. Vou seguindo esse cheiro que se concentra onde a Veja está. É batata. É só seguir o cheiro. Nada, mas, nada na imprensa nacional e internacional tem tanto cheiro de m...como a Veja. Não é à toa que o rio Pinheiros na vizinhança da editora Abril fede tanto. Mas, tamb'bem não há como, pois ali se concentra a m...do Civita, a m...do Reinaldo Azevedo, a m...do Augusto Nunes, a m... do Jardim e a grande m...do Cachoeira e Policarpo Jr. A gente sabe quando estes dois últimos estão em S!ão Paulo pelo aumento da intensidade do cheiro de m no rio.
Morte a Veja!
O q dizer das palavras de Temer?
Q julgamento fazer de nosso Vice?
Vamos juntos companheiro!
O PT o Brasil como um todo, teve a oportunidade de colocar essa revistinha em seu devido lugar. Mas preferiu se omitir ou medo pelo "rabo preso", sei lá. Agora aguenta, infelizmente como petista e nostálgico por uma esquerda efetiva só tenho a lamentar.
"a ação do Supremo – que não está acima das leis, do voto popular e de Deus"
de Deus?!?!?!?!
Miro, a Veja é tão leviana que ficou comum ver, em cada semana, pilhas de exemplares da semana anterior mofando nas bancas. Já vi bancas com até doze exemplares empilhados, esperando o comprador que não vêm.
Desaconselha-se o uso da revista Veja como papel higiênico, porque é nocivo à saúde, na medida em que o periódico da Abril é totalmente contaminado e pode causar sérios danos à saúde mental dos cidadãos.
Mas o pt do mercadante,paulo bernardo,zé cardozo tem a veja que merece.
Houve um tempo em que eu lia as manchetes jornalísticas e ficava exasperado com a realidade brasileira, mas já há algum tempo venho ficando exasperado é com o próprio descaramento jornalístico das manchetes. Pior é que não foram os jornais que mudaram nesse período, mas apenas eu que passei a ler bons blogs como este que ainda fazem jornalismo analítico.
Veja, não compre.
Se comprar não leia
Se ler não acredite
Se acreditar relinche.
QUEM QUER PASSAR POR CIMA DA DEMOCRACIA É O PT! ACORDA MIRO! A não ser que vocês gostam de serem roubados por corruptos...
A opinião através de fotos - Chama a atenção nessa última edição da Revista Veja três fotos publicadas nas páginas 70 e 71: A dos ministros JB, Gilmar Mendes e a do deputado Nazareno Fonteles do PT, autor da PEC 33. Os ministros são mostrados em fotos grandes, bonitas, imponentes, enquanto o deputado do PT é retratado numa foto menor e aparece com um sorriso quase grotesco nos lábios.
Creio que assim, de maneira sorrateira, subreptícia, subliminar, a revista sugere aos seus leitores a superioridade dos ministros sobre o deputado e diz de que lado eles, os leitores, devem se posicionar.
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