Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Aécio Neves, ontem, ao participar da convenção tucana , estava inspirado na hipocrisia.
Além de desejar que José Serra “seja feliz” na eleição de 2014 (o amor é lindo, não é?), o tucano mineiro partiu pra cima do governo federal pelo que disse ser ”quase um tapa na cara” do país: os 22 mil cargos comissionados da União.
Será que Aecinho não lê o Estadão? A gente lê para ele:
“O governo de Minas Gerais irá criar mais 1.314 cargos comissionados até 2014. A decisão consta do decreto de lei delegada 182 assinada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) e publicado no último sábado no Minas Gerais, diário oficial do Estado. Os novos cargos representam um aumento de 28,85% no número de postos comissionados de chefia, direção e assessoramento já existentes. Do total de cargos comissionados (17,5 mil), o porcentual representa um acréscimo de 7,4%.”
Quer dizer então que Minas, com 10% da população nacional, tem um número de cargos comissionados equivalente a 80% dos federais?
Será que Aécio considerou a decisão do governador que ele patrocinou e elegeu, ”quase um tapa na cara” do povo mineiro, ao criar mais uma batelada deles?
Será que Aecinho, com essa mania de bajular Fernando Henrique, pegou do chefe o defeito de “esquecer”. Porque Anastasia criou estes cargos através da Lei Delegada n° 182, uma das dezenas e dezenas de projetos que Aécio e seu sucessor fizeram aprovar, para governar sem controle legislativo?
Ou o Estadão está errado e fez isso porque é um jornal de esquerda, pró-Dilma, só para implicar com Aecinho?
Aécio Neves, ontem, ao participar da convenção tucana , estava inspirado na hipocrisia.
Além de desejar que José Serra “seja feliz” na eleição de 2014 (o amor é lindo, não é?), o tucano mineiro partiu pra cima do governo federal pelo que disse ser ”quase um tapa na cara” do país: os 22 mil cargos comissionados da União.
Será que Aecinho não lê o Estadão? A gente lê para ele:
“O governo de Minas Gerais irá criar mais 1.314 cargos comissionados até 2014. A decisão consta do decreto de lei delegada 182 assinada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) e publicado no último sábado no Minas Gerais, diário oficial do Estado. Os novos cargos representam um aumento de 28,85% no número de postos comissionados de chefia, direção e assessoramento já existentes. Do total de cargos comissionados (17,5 mil), o porcentual representa um acréscimo de 7,4%.”
Quer dizer então que Minas, com 10% da população nacional, tem um número de cargos comissionados equivalente a 80% dos federais?
Será que Aécio considerou a decisão do governador que ele patrocinou e elegeu, ”quase um tapa na cara” do povo mineiro, ao criar mais uma batelada deles?
Será que Aecinho, com essa mania de bajular Fernando Henrique, pegou do chefe o defeito de “esquecer”. Porque Anastasia criou estes cargos através da Lei Delegada n° 182, uma das dezenas e dezenas de projetos que Aécio e seu sucessor fizeram aprovar, para governar sem controle legislativo?
Ou o Estadão está errado e fez isso porque é um jornal de esquerda, pró-Dilma, só para implicar com Aecinho?
4 comentários:
Convenhamos que em ambos os casos é muito CC!E a esquerda que deveria combater isso, para preservar a empresa pública, não o faz. Dão argumentos para os privateiros de plantão! Trabalho em uma empresa pública, sou concursado.Digo para os senhores, é um verdadeiro tapa na cara a partidarização e o aparelhamento das empresas públicas. E o pior, esses caras só fazem é tentar retirar os poucos direitos que ainda nos restam. Só arrocho e perseguição a quem não "se enquadra". Muita decepção! Depois não sabem pq o povo vai as ruas e cai no discurso "contra os políticos"
Boa. Concordo plenamente com o comentário anterior. E não podemos esquecer da multidão de funcionários comissionados que ganham ótimos salários pra não fazer nada desde as prefeituras até o Governo Federal. Bilhões jogados fora todos os meses!!! Um verdadeiro tapa na cara do povo brasileiro que rala por um salário mínimo ou até menos.
Por acaso o senhor se chama Anônimo de Souza ou Anônimo Pereira?
Bem vindo, senhor Anônimo Rodrigues!
Postar um comentário