Por Antônio Mello, em seu blog:
O áudio é de Armínio Fraga, sem cortes ou montagens. Armínio Fraga já foi escalado por Aécio Neves como seu ministro da Fazenda.
Coloquei nas legendas as vacilações de Fraga, porque achei que elas mostravam a preocupação dele em escolher as palavras. Porque sabe que esse é um assunto altamente explosivo, por envolver, nas palavras dele, "três bancos públicos gigantes".
Mas, antes disso, ele alerta que vê esse assunto com uma "luz bem vermelha". Em seguida, após falar em BNDES, BB e Caixa, ele diz que ter três bancos públicos gigantes, não só na história do Brasil, mas na história mundial, que esse modelo "não é favorável ao crescimento e ao desenvolvimento".
Como ele diz que quer crescimento e desenvolvimento, vai mexer no modelo. São três. E gigantes. Logo, ele só pode a) eliminar os três; b) eliminar dois; c) eliminar um deles. Ou, tornar o gigante (pense que gigante é quem teve crescimento anormal), não-gigante, desidratando um deles, dois ou os três.
No entanto, é regra no capitalismo globalizado que, sem escala, nenhum banco sobrevive. Não à toa, Itaú e Bradesco, por exemplo, saíram às compras e engoliram inúmeros bancos.
Logo, seja qual for a solução a ser adotada por Armínio Fraga, ao final dela, um ou mais deles será privatizado. Ou serão bancos médios, facilmente comidos pelos gigantes privados. Portanto, privatizados.
Ele não usa a palavra, mas ao sentenciar que ao final, talvez eles não tenham assim tantas funções, e que "não sabe bem o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito", a privatização fica nas entrelinhas, bem ali, entre os a, e, i, i, ff, que precedem algumas das palavras de Armínio Fraga.
Mais, a privatização é a única alternativa para ele.
O áudio é de Armínio Fraga, sem cortes ou montagens. Armínio Fraga já foi escalado por Aécio Neves como seu ministro da Fazenda.
Coloquei nas legendas as vacilações de Fraga, porque achei que elas mostravam a preocupação dele em escolher as palavras. Porque sabe que esse é um assunto altamente explosivo, por envolver, nas palavras dele, "três bancos públicos gigantes".
Mas, antes disso, ele alerta que vê esse assunto com uma "luz bem vermelha". Em seguida, após falar em BNDES, BB e Caixa, ele diz que ter três bancos públicos gigantes, não só na história do Brasil, mas na história mundial, que esse modelo "não é favorável ao crescimento e ao desenvolvimento".
Como ele diz que quer crescimento e desenvolvimento, vai mexer no modelo. São três. E gigantes. Logo, ele só pode a) eliminar os três; b) eliminar dois; c) eliminar um deles. Ou, tornar o gigante (pense que gigante é quem teve crescimento anormal), não-gigante, desidratando um deles, dois ou os três.
No entanto, é regra no capitalismo globalizado que, sem escala, nenhum banco sobrevive. Não à toa, Itaú e Bradesco, por exemplo, saíram às compras e engoliram inúmeros bancos.
Logo, seja qual for a solução a ser adotada por Armínio Fraga, ao final dela, um ou mais deles será privatizado. Ou serão bancos médios, facilmente comidos pelos gigantes privados. Portanto, privatizados.
Ele não usa a palavra, mas ao sentenciar que ao final, talvez eles não tenham assim tantas funções, e que "não sabe bem o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito", a privatização fica nas entrelinhas, bem ali, entre os a, e, i, i, ff, que precedem algumas das palavras de Armínio Fraga.
Mais, a privatização é a única alternativa para ele.
1 comentários:
O mais interessante é que Alkmin para fazer obras de emergência contra a seca em São Paulo pediu empréstimos a CEF e não ao ITAÚ.
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