Por Dandara Lima, no site da UJS:
“Por que eu não poderia casar? O que isso afeta na vida das outras pessoas?”, questiona Jessyca Damas Costa, 23 anos, jornalista.
As redes sociais foram tomadas pelas cores da bandeira LGBT em comemoração a decisão histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos, nessa sexta-feira (26). Por cinco votos a quatro foi legalizado o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
Todas as mulheres (3) votaram a favor do casamento. Dos 6 homens, 4 votaram contra.
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse no Twitter que a aprovação é um grande passo para a igualdade de direitos. “Casais de gays e lésbicas têm agora o direito de se casar, como todas as outras pessoas. #Oamorvence”:
Nas redes sociais perfis pessoais, de movimentos sociais, de instituições públicas e privadas publicaram mensagens em apoio aos direitos da comunidade LGBT com a tag #LoveWins (#AmorVence) ou mudaram o avatar do perfil com a bandeira LGBT. Inclusive o perfil da Casa Branca nas redes está com a bandeira LGBT. A presidenta Dilma também se manifestou através das redes:
Se líderes religiosos como o pastor Silas Malafaia resolverem continuar com campanhas de boicote a empresas que apoiam direitos LGBT, vão ter que começar a boicotar o capitalismo.
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou no dia 14 de maio de 2013, por maior maioria de votos (14 a 1) uma resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.
“Como lésbica o casamento para mim é algo muito simbólico. Infelizmente minha família não aceitaria, para eles o casamento está ligado a questão religiosa. Eu tenho amigos que são bem aceitos dentro de suas famílias e para eles é um momento de celebração. Mas a falta de apoio da minha família não diminui o impacto de conquistar esse direito, direito esse que não deveria ser negado e questionado”, comenta Jessyca.
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou, nesta quinta-feira (25), o projeto de lei 2054/2013, que estabelece penalidades aos estabelecimentos comerciais e agentes públicos do estado que discriminarem pessoas em razão de sua orientação sexual. O projeto ainda precisa da sanção do governador Luiz Fernando Pezão.
Tanto a decisão da Suprema Corte dos EUA quanto a da Alerj aconteceram na semana do Dia Mundial do Orgulho LGBT, celebrado todo dia 28 de junho. A data foi escolhida em 1969 após a Rebelião de Stonewall, quando homossexuais, cansados de sofrerem agressões da polícia, enfrentaram policiais de Nova York (EUA), lutando pelo reconhecimento da igualdade. O protesto durou alguns dias, em um bar chamado Stonewall Inn e nas ruas vizinhas. O movimento ficou conhecido como um marco histórico, pois, pela primeira vez, um grande número de pessoas LGBT haviam se reunido para defender seus direitos.
“Por que eu não poderia casar? O que isso afeta na vida das outras pessoas?”, questiona Jessyca Damas Costa, 23 anos, jornalista.
As redes sociais foram tomadas pelas cores da bandeira LGBT em comemoração a decisão histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos, nessa sexta-feira (26). Por cinco votos a quatro foi legalizado o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
Todas as mulheres (3) votaram a favor do casamento. Dos 6 homens, 4 votaram contra.
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse no Twitter que a aprovação é um grande passo para a igualdade de direitos. “Casais de gays e lésbicas têm agora o direito de se casar, como todas as outras pessoas. #Oamorvence”:
Nas redes sociais perfis pessoais, de movimentos sociais, de instituições públicas e privadas publicaram mensagens em apoio aos direitos da comunidade LGBT com a tag #LoveWins (#AmorVence) ou mudaram o avatar do perfil com a bandeira LGBT. Inclusive o perfil da Casa Branca nas redes está com a bandeira LGBT. A presidenta Dilma também se manifestou através das redes:
Se líderes religiosos como o pastor Silas Malafaia resolverem continuar com campanhas de boicote a empresas que apoiam direitos LGBT, vão ter que começar a boicotar o capitalismo.
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou no dia 14 de maio de 2013, por maior maioria de votos (14 a 1) uma resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.
“Como lésbica o casamento para mim é algo muito simbólico. Infelizmente minha família não aceitaria, para eles o casamento está ligado a questão religiosa. Eu tenho amigos que são bem aceitos dentro de suas famílias e para eles é um momento de celebração. Mas a falta de apoio da minha família não diminui o impacto de conquistar esse direito, direito esse que não deveria ser negado e questionado”, comenta Jessyca.
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou, nesta quinta-feira (25), o projeto de lei 2054/2013, que estabelece penalidades aos estabelecimentos comerciais e agentes públicos do estado que discriminarem pessoas em razão de sua orientação sexual. O projeto ainda precisa da sanção do governador Luiz Fernando Pezão.
Tanto a decisão da Suprema Corte dos EUA quanto a da Alerj aconteceram na semana do Dia Mundial do Orgulho LGBT, celebrado todo dia 28 de junho. A data foi escolhida em 1969 após a Rebelião de Stonewall, quando homossexuais, cansados de sofrerem agressões da polícia, enfrentaram policiais de Nova York (EUA), lutando pelo reconhecimento da igualdade. O protesto durou alguns dias, em um bar chamado Stonewall Inn e nas ruas vizinhas. O movimento ficou conhecido como um marco histórico, pois, pela primeira vez, um grande número de pessoas LGBT haviam se reunido para defender seus direitos.
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