domingo, 28 de junho de 2015

Ministros rebatem ataques da 'Veja'

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Já virou rotina. A criminosa "Veja" publica na sexta-feira os seus famosos factoides para desgastar o governo Dilma. De imediato, os telejornais replicam as denúncias - sem qualquer rigor na apuração - e os jornalões alimentam as especulações. Na edição desta semana, a revista do esgoto acusou dois ministros e vários políticos de receberam doações da empreiteira UTC, alvo do midiático escândalo da Operação Lava-Jato. A "reporcagem" teve como fonte uma "delação premiada" - e premeditada - do empresário corrupto Ricardo Pessoa, que vazou na peneira sempre seletiva da Polícia Federal. De imediato, os "calunistas" da mídia - Merval Pereira, Ricardo Noblat, Reinado Azevedo e outros da mesma estirpe - já afirmam que a capa da "Veja" reabre o debate sobre o impeachment da presidenta.

Segundo a "Veja", o mafioso Ricardo Pessoa, apontado como um dos líderes do cartel das empresas envolvidas no esquema de propinas na Petrobras, afirmou ter doado R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma. A contribuição foi declarada à Justiça Eleitoral, mas a revista garante que ela foi ilegal. De acordo com a "reporcagem", a doação foi tratada diretamente com o tesoureiro da campanha, Edinho Silva, atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência. O empresário ainda incluiu outro ministro em sua "delação premiada". Garantiu que bancou a campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista em 2010. O delator também descreveu as doações para outros 18 políticos, mas esta denúncia não teve o mesmo destaque na revista do esgoto, nos jornais ou nos telejornais. 

Diante dos novos ataques, que sinalizam uma retomada da onda golpista no país, os ministros citados já manifestaram seu repúdio. Edinho Silva foi o mais enfático na crítica aos factoides da "Veja". Ele condenou duramente os vazamentos seletivos das "delações premiadas" e garantiu que processará os envolvidos nos ataques caluniosos. "Como coordenador financeiro da campanha da presidente Dilma, eu agi estritamente dentro da legalidade... Faço questão de ser ouvido nos autos. Caso se confirme as mentiras divulgadas pela imprensa, eu tomarei as medidas judiciais em defesa da minha honra", disse em entrevista coletiva neste sábado (27). 

O atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) ainda esclareceu que as contas de campanha da presidente Dilma foram rigorosamente auditadas e aprovadas pelo Superior Tribunal Eleitoral. "Então, me causa indignação que meu nome tenha sido envolvido em uma delação premiada. Me causa indignação o vazamento seletivo desta delação e me causa indignação a tese de criminalização das doações à nossa campanha". Ele lembrou que outros partidos, como o PSDB e o DEM, receberam contribuições financeiras das construtoras agora denunciadas na Lava-Jato.

Já o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, sempre no seu estilo "republicano", evitou criticar os ataques da "Veja" e divulgou uma nota lacônica: "Tendo tomado conhecimento, nesta sexta-feira, por meio de veículos de imprensa, sobre a suposta citação ao meu nome em delação premiada do senhor Ricardo Pessoa, tenho a esclarecer que: 1. Desconheço o teor da delação premiada do senhor Ricardo Pessoa; 2. A empresa UTC, por ocasião da campanha ao governo do Estado de São Paulo, em 2010, fez uma única contribuição, devidamente contabilizada e declarada à Justiça Eleitoral, no valor de R$ 250 mil reais, conforme demonstrado em minha prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral".

A "reporcagem" da revista do esgoto deverá ter forte repercussão nos próximos dias, reanimando a campanha pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os outros citados na "delação premiada" do empresário-bandido Ricardo Pessoa - como o senador Aloysio Nunes, vice na chapa derrotada do cambaleante Aécio Neves - não serão incomodados pela mídia. Pelo andar da carruagem golpista, o clima político vai ferver. Ou o governo sai da defensiva e parte para o ataque, enfrentando os barões da mídia e a rancorosa oposição direitista, ou seus dias estarão contados... e não chegarão a 2018.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Companheiro Miro

Como companheiro histórico da luta progressista lhe pergunto: não passou da hora de fazermos uma análise HONESTA E DESAPAIXONADA da gravíssima situação que o PT está vivendo?
Quem além de nós ainda acredita com sinceridade em nosso repetitivo e previsível discurso? A culpa é sempre:
Da imprensa golpista;
Da direita reacionária;
Do FHC;
Do Sergio Moro;
Da elite branca;
Do Joaquim Barbosa
Do imperialismo;
Dos empreiteiros corruptos
Do Eduardo Cunha
Do Congresso Nacional
Do Ministério Público
Já chegamos, caro companheiro Miro, ao canibalismo político.
A última agora: a culpa é também do ministro Cardoso que não tem pulso para controlar a PF.
Quem, além de nós, ainda acredita nisso, companheiro Miro???


Anônimo disse...

A veja é golpista, é um verdadeiro esgoto. Temos uma midia controlada por bandidos sim que em outra situação em outro país(eua por exemplo) estariam puxando cana em ática ou coisa parecida. Mas e o pt? A esquerda pós moderna? Praticaram verdadeiro estelionato eleitoral.Os "gestores" nomeados pelo pt na administração pública são verdadeiros tiranetes piores que os milicos do tempo da ditadura. Acorda o golpe já foi dado!

Anônimo disse...


Advogada da Odebrecht: a delação premiada é um incentivo à mentira

Por conspícuo e impávido jornalista Miguel do Rosário
28 junho 2015

(...)

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LÁ VEM O MATUTO QUE SENTE CHEIRO DE GOLPE DESDE O DIA M QUE NASCEU EM PINDORAMA!

CORROBORANDO COM A EGRÉGIA E IMPÁVIDA ADVOGADA DORA CAVALCANTI

[É verdade límpida e cristalina: esses senhores encarcerados dificilmente suportariam a ultrajante e ilegal prisão na ‘Guantánamo do Paraná’, fazendo as necessidades fisiológicas num buraco posto ao chão – e execrados pela opinião pública, condenados ‘a priori’ que os tornaram – reféns de uma “grande” mídia canalha, covarde, irresponsável, terrorista, fascigolpista, corrupta, impiedosa (assassina seletiva de reputações, vide por exemplo o episódio envolvendo a cunhada do João Vaccari Neto…)…
Portanto, esses senhores executivos não devem/podem ser condenados por cederem aos sofrimentos desumanos, à iniquidade…
Muitos, inclusive, padecendo de doenças crônicas...
Ademais, esses senhores têm sentimentos; têm família e amigos… E, sobretudo, têm direito aos preceitos Constitucionais e às garantias individuais do tal Estado Democrático e de Direito…
E, aí, é oportuno acompanhar o depoimento de “um sujeito forte, preparado para resistir e confrontar, ou seja, um policial federal, e, digamos, aparentemente saudável e um tanto jovem ainda…"
Dileto(a) (e)leitor(a), atente, especificamente, a partir do 08:50 do vídeo abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=a1GX9xSADE4 ]

E MAIS:

Jayme Careca diz que doleiro lhe passou nomes para falar em depoimento

Agente da Polícia Federal relatou à Justiça que delegado da força tarefa orientou-o a falar com Alberto Youssef, então seu vizinho de cela na PF em Curitiba

05 Maio 2015 | 18:22

Por jornaistas Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso e Fausto Macedo

(…)
“Eu [o policial federal Jayme Careca] estava transtornado, não estava legal”, afirmou o policial.
(…)
“Eu estava transtornado, não estava legal quando fui preso. Aí me deram uma caneta e um papel, fui anotando mecanicamente alguns dados. Apresentei o que tinha que apresentar ao delegado. O compromisso que firmei com a polícia foi de citar 3 endereços de 3 políticos. Aí fui solto. Fui para o médico, psicologicamente fiquei mal. Depois que me curei fui confirmar os endereços. Só podia falar o que era, o que não era não posso inventar. Minha vida sempre foi assim.”

E O INCENTIVO À MENTIRA PRECONIZADO PELA EXCELSA ADVOGADA

O policial disse que na carceragem da PF encontrou-se com Youssef “duas u três vezes” e o doleiro o orientou a dizer que esteve “naqueles endereços”. O juiz Sérgio Moro ficou intrigado com a versão de Jayme Careca, principalmente quando o agente da PF insistiu em dizer que não sabia o que havia nos pacotes que entregava. “Ele (Youssef) entregava, se era dinheiro que tinha no pacote não sei informar.”
O juiz prosseguiu. “O sr. não tinha os nomes das pessoas para quem entregava?” “Eu não tinha, ia ficar anotando no meu caderninho?”, respondeu o policial. “Eu não estava investigando nada, minha função era de office boy.”
“E se tivesse drogas no pacote?”, insistiu o juiz.
“Até onde eu sei, excelência, o sr. Youssef não é traficante. Se eu suspeitasse de alguma coisa não passava nem perto dele.”
O policial disse que conhece e entregou valores para Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista do PMDB na Petrobrás.
“Eu era amigo dele. Entreguei pacote para o sr. Fernando Baiano.”

FONTE, pasme: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/jayme-careca-diz-que-doleiro-lhe-passou-nomes-para-falar-em-depoimento/

Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
República de 'Nois' Bananas

Anônimo disse...



Advogada da Odebrecht: a delação premiada é um incentivo à mentira

Por conspícuo e impávido jornalista Miguel do Rosário
28 junho 2015

(...)

FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.ocafezinho.com/2015/06/28/advogada-da-odebrecht-a-delacao-premiada-e-um-incentivo-a-mentira/

Anônimo disse...


Janio de Freitas: “Hipocrisia. Nos últimos 60 anos todos os presidentes tiveram relações com empreiteiras”

(...)

FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/janio-de-freitas-hipocrisia-nos-ultimos-60-anos-todos-os-presidentes-tiveram-relacoes-com-empreiteiras/