Por Altamiro Borges
A mídia chapa-branca, que por seu protagonismo no 'golpe dos corruptos' passou a ser agraciada com generosos aumentos das verbas publicitárias, tem feito um baita esforço para esconder o agravamento da crise econômica brasileira. Os famosos "urubólogos", que durante o governo Dilma juravam que o país já queimava no inferno, agora esbanjam otimismo - talvez para justificar a propina do Palácio do Planalto. Antes, eles berravam: a economia está ruim e vai piorar! Agora, eles juram que até os dados negativos sinalizam uma melhora no futuro! Bastou o impeachment de Dilma e o assalto ao poder da gangue de Michel Temer para o Brasil deixar o inferno e ingressar no paraíso.
Mas os indicadores econômicos, nus e crus, desmentem o entusiasmo dos serviçais da mídia venal. Nesta quinta-feira (6), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou que a produção do setor recuou 18,5% no acumulado de janeiro a setembro deste ano frente ao mesmo período do ano passado. As vendas, por sua vez, encolheram 22,8% no mesmo período. A notícia é catastrófica, o que explica os pátios lotados, o fechamento de centenas de revendedoras e a demissão de milhares de trabalhadores na indústria e comércio. Mesmo assim, juram os 'urubólogos' agora convertidos em otimistas de plantão, "os resultados mostram uma tendência de estabilização".
Outro dado aterrorizador: o Tesouro Nacional informou que as contas do governo federal fecharam o mês de agosto com um déficit de R$ 20,3 bilhões, o pior resultado para o mês desde o início da série história, em 1997. O valor representa um aumento de 268,9% em relação ao resultado negativo do mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período. Os dados mostram ainda um déficit de R$ 71,4 bilhões no acumulado do ano, ante R$ 13,9 bilhões nos oito primeiros meses do ano passado. Numa manobra descarada dos apologistas da austeridade fiscal, o Congresso Nacional autorizou o governo a fazer um déficit de até R$ 170,5 bilhões em 2016. Mas o déficit acumulado em 12 meses já soma R$ 172,1 bilhões até agosto.
A mídia chapa-branca, que por seu protagonismo no 'golpe dos corruptos' passou a ser agraciada com generosos aumentos das verbas publicitárias, tem feito um baita esforço para esconder o agravamento da crise econômica brasileira. Os famosos "urubólogos", que durante o governo Dilma juravam que o país já queimava no inferno, agora esbanjam otimismo - talvez para justificar a propina do Palácio do Planalto. Antes, eles berravam: a economia está ruim e vai piorar! Agora, eles juram que até os dados negativos sinalizam uma melhora no futuro! Bastou o impeachment de Dilma e o assalto ao poder da gangue de Michel Temer para o Brasil deixar o inferno e ingressar no paraíso.
Mas os indicadores econômicos, nus e crus, desmentem o entusiasmo dos serviçais da mídia venal. Nesta quinta-feira (6), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou que a produção do setor recuou 18,5% no acumulado de janeiro a setembro deste ano frente ao mesmo período do ano passado. As vendas, por sua vez, encolheram 22,8% no mesmo período. A notícia é catastrófica, o que explica os pátios lotados, o fechamento de centenas de revendedoras e a demissão de milhares de trabalhadores na indústria e comércio. Mesmo assim, juram os 'urubólogos' agora convertidos em otimistas de plantão, "os resultados mostram uma tendência de estabilização".
Outro dado aterrorizador: o Tesouro Nacional informou que as contas do governo federal fecharam o mês de agosto com um déficit de R$ 20,3 bilhões, o pior resultado para o mês desde o início da série história, em 1997. O valor representa um aumento de 268,9% em relação ao resultado negativo do mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período. Os dados mostram ainda um déficit de R$ 71,4 bilhões no acumulado do ano, ante R$ 13,9 bilhões nos oito primeiros meses do ano passado. Numa manobra descarada dos apologistas da austeridade fiscal, o Congresso Nacional autorizou o governo a fazer um déficit de até R$ 170,5 bilhões em 2016. Mas o déficit acumulado em 12 meses já soma R$ 172,1 bilhões até agosto.
Mais um indicador do desastre provocado pelo covil golpista de Michel Temer: a Receita Federal informou no final de agosto que a crise econômica derrubou a arrecadação do governo. As receitas somaram R$ 91,8 bilhões e tiveram queda real (retirado o efeito da inflação) de 10,12% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2015. Foi o pior agosto desde 2009, quando a arrecadação somou R$ 85,1 bilhões. No acumulado do ano, os R$ 800 bilhões arrecadados representaram um recuo de 6,91% em relação ao ano passado. E ainda tem "urubólogo", financiado pela publicidade oficial, que afirma que o Brasil caminha celeremente para o paraíso. O pior é que muitos "midiotas" acreditam!
O próprio IBGE, hoje assaltado pelos golpistas, não está tão otimista e nem se deixa enganar pelos "analistas de economia" da mídia - que mais se parecem como porta-vozes dos abutres rentistas. Em recente pronunciamento, o órgão de estatísticas foi taxativo ao afirmar que a alardeada retomada da economia não se materializou nos últimos meses. O IBGE apontou vários indicadores negativos, como a queda no emprego na indústria, a retração no consumo de energia e a estagnação das vendas no comércio. O órgão até menciona "o aumento da confiança do mercado" nas medidas ortodoxas do covil golpista, mas informa que elas não resultaram em investimentos concretos. Ou seja: o "deus-mercado", que apoiou o "golpe dos corruptos", torcem por seu sucesso, mas não arrisca!
O próprio IBGE, hoje assaltado pelos golpistas, não está tão otimista e nem se deixa enganar pelos "analistas de economia" da mídia - que mais se parecem como porta-vozes dos abutres rentistas. Em recente pronunciamento, o órgão de estatísticas foi taxativo ao afirmar que a alardeada retomada da economia não se materializou nos últimos meses. O IBGE apontou vários indicadores negativos, como a queda no emprego na indústria, a retração no consumo de energia e a estagnação das vendas no comércio. O órgão até menciona "o aumento da confiança do mercado" nas medidas ortodoxas do covil golpista, mas informa que elas não resultaram em investimentos concretos. Ou seja: o "deus-mercado", que apoiou o "golpe dos corruptos", torcem por seu sucesso, mas não arrisca!
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