Por Altamiro Borges
A insistência do usurpador Michel Temer em aprovar a contrarreforma da Previdência, como forma de saldar a sua dívida com os financiadores do golpe que o alçaram ao poder, pode resultar em significativas manifestações de protesto no pós-Carnaval. Nesta semana, os condutores de ônibus de São Paulo aprovaram por unanimidade a deflagração de greve em 19 de fevereiro. Outras categorias, como a dos metalúrgicos do ABC paulista, também decidiram paralisar as fábricas. Já estão agendados atos em todo o país. Um dos lemas dos protestos é “quem votar não volta”, o que deve intimidar muitos parlamentares.
No caso dos condutores, que transportam mais de 4 milhões de paulistanos diariamente, a assembleia evidenciou o grau de revolta dos trabalhadores. Mais de 4 mil pessoas ergueram os braços em apoio à paralisação. Líderes de várias centrais sindicais participaram da assembleia. Vagner Freitas, presidente da CUT, festejou a decisão. “Dia 19 é greve no Brasil inteiro contra a reforma da Previdência. Não sei se eles vão votar no dia 19, 20 ou 21. Mas não vamos ficar correndo atrás do calendário deles. Vamos parar todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Não só o transporte. Vamos parar servidores públicos, professores, metalúrgicos, todos”. Valdevan Noventa, presidente do SindMotoristas, foi enfático: “São Paulo vai puxar a luta da classe trabalhadora, não tenham dúvidas disso”.
Diante da crescente resistência contra o fim da aposentadoria, setores golpistas já ameaçam adiar a votação. Eles temem ser escorraçados nas urnas. O próprio Rodrigo Maia (DEM-RJ), o capacho dos patrões que preside a Câmara Federal, já sinalizou que se não tiver certeza da aprovação da “reforma” proporá o seu adiamento para depois das eleições. A derrota de Michel Temer neste tema significará o maior revés do covil desde o golpe de 2016, podendo inclusive acelerar seu fim trágico. Não é para menos que o usurpador, sem qualquer pudor, tem liberado emendas parlamentares, corrompido apresentadores de televisão (como o mercenário Silvio Santos e o penhorado Ratinho) e promovido outras sujeiras. O jogo não está decidido!
Leia também:
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- Não deixem te enganar sobre a Previdência
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- Mídia abafa relatório da CPI da Previdência
- Mídia ignora críticas à reforma de Temer
- A reforma dos banqueiros contra o povo
- Só dá bandido na ‘reforma’ da Previdência!
- Sem reforma da Previdência, ‘Tchau Temer’
A insistência do usurpador Michel Temer em aprovar a contrarreforma da Previdência, como forma de saldar a sua dívida com os financiadores do golpe que o alçaram ao poder, pode resultar em significativas manifestações de protesto no pós-Carnaval. Nesta semana, os condutores de ônibus de São Paulo aprovaram por unanimidade a deflagração de greve em 19 de fevereiro. Outras categorias, como a dos metalúrgicos do ABC paulista, também decidiram paralisar as fábricas. Já estão agendados atos em todo o país. Um dos lemas dos protestos é “quem votar não volta”, o que deve intimidar muitos parlamentares.
No caso dos condutores, que transportam mais de 4 milhões de paulistanos diariamente, a assembleia evidenciou o grau de revolta dos trabalhadores. Mais de 4 mil pessoas ergueram os braços em apoio à paralisação. Líderes de várias centrais sindicais participaram da assembleia. Vagner Freitas, presidente da CUT, festejou a decisão. “Dia 19 é greve no Brasil inteiro contra a reforma da Previdência. Não sei se eles vão votar no dia 19, 20 ou 21. Mas não vamos ficar correndo atrás do calendário deles. Vamos parar todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Não só o transporte. Vamos parar servidores públicos, professores, metalúrgicos, todos”. Valdevan Noventa, presidente do SindMotoristas, foi enfático: “São Paulo vai puxar a luta da classe trabalhadora, não tenham dúvidas disso”.
Diante da crescente resistência contra o fim da aposentadoria, setores golpistas já ameaçam adiar a votação. Eles temem ser escorraçados nas urnas. O próprio Rodrigo Maia (DEM-RJ), o capacho dos patrões que preside a Câmara Federal, já sinalizou que se não tiver certeza da aprovação da “reforma” proporá o seu adiamento para depois das eleições. A derrota de Michel Temer neste tema significará o maior revés do covil desde o golpe de 2016, podendo inclusive acelerar seu fim trágico. Não é para menos que o usurpador, sem qualquer pudor, tem liberado emendas parlamentares, corrompido apresentadores de televisão (como o mercenário Silvio Santos e o penhorado Ratinho) e promovido outras sujeiras. O jogo não está decidido!
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