Por Altamiro Borges
O tucano Aécio Neves, um dos principais responsáveis pelo Brasil ter ingressado na era das trevas – com o golpe do impeachment, a quadrilha de Michel Temer, as hordas fascistas e a vitória do troglodita Jair Bolsonaro –, é recordista em denúncias de corrupção no país. Apesar disto, ele nunca foi seriamente incomodado pela seletiva “Justiça”. O cambaleante sempre teve grandes amigos neste poder elitista – basta lembrar os afagos e risadas entre ele e o "justiceiro" Sergio Moro em um convescote da revista QuantoÉ. Agora, porém, sua situação ficou mais complicada. Ele virou pó na política e aspira pouco na carreira. Nesta sexta-feira (16), o jornal O Globo publicou uma matéria ácida contra o ex-chefão do falido PSDB.
A reportagem de Aguirre Talento traz trechos do depoimento sigiloso de Waldir Rocha Pena, dono de um supermercado em Belo Horizonte. O empresário afirma que seu estabelecimento foi usado pela JBS para pagar propina a políticos e que ele pessoalmente fez entregas de dinheiro vivo a um primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Frederico Pacheco, e a um ex-assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG), Mendherson Souza. Essas entregas, relatou o empresário, foram feitas em caixas de sabão em pó. Como aponta o jornal, o depoimento dado à Receita Federal e enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) corrobora a delação da JBS e constitui mais uma prova contundente do pagamento de propina ao grão-tucano e ao famoso dono do “helicoca”.
Em sua delação premiada, Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, havia relatado que garantiu os repasses para Aécio Neves por meio de operações financeiras com um supermercado de Belo Horizonte e da entrega de dinheiro a Frederico Pacheco, primo do tucano. Ele revelou ter repassado cerca de R$ 4 milhões ao tucano nessas operações. Waldir Pena, sócio do Supermercado BH Comércio de Alimentos, confirmou as denúncias e apenas deu novos detalhes. Ele não citou valores, mas a investigação obteve documentos contábeis que apontam que as entregas em dinheiro vivo totalizaram cerca de R$ 6 milhões, informa O Globo.
Agora como superministro da Justiça de um governo neofascista, o ex-juiz Sergio Moro talvez nem se pronuncie sobre a nova denúncia contra Aécio Neves. Mas se for incomodado pela mídia chapa-branca, ele pode usar o mesmo argumento utilizado para aliviar a barra de Onyx Lorenzoni, que também foi acusado de usar caixa dois em campanhas eleitorais. O implacável justiceiro afirmou que seu novo coleguinha de ministério “já admitiu o erro e pediu desculpas”, o que já garantiria a sua inocência. Como ironizou o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criou uma nova norma penal. “É a extinção de punibilidade se houver pedido de desculpas. Talvez ele possa colocar isso nas tais medidas que está dizendo que vai aprovar contra a corrupção".
O tucano Aécio Neves, um dos principais responsáveis pelo Brasil ter ingressado na era das trevas – com o golpe do impeachment, a quadrilha de Michel Temer, as hordas fascistas e a vitória do troglodita Jair Bolsonaro –, é recordista em denúncias de corrupção no país. Apesar disto, ele nunca foi seriamente incomodado pela seletiva “Justiça”. O cambaleante sempre teve grandes amigos neste poder elitista – basta lembrar os afagos e risadas entre ele e o "justiceiro" Sergio Moro em um convescote da revista QuantoÉ. Agora, porém, sua situação ficou mais complicada. Ele virou pó na política e aspira pouco na carreira. Nesta sexta-feira (16), o jornal O Globo publicou uma matéria ácida contra o ex-chefão do falido PSDB.
A reportagem de Aguirre Talento traz trechos do depoimento sigiloso de Waldir Rocha Pena, dono de um supermercado em Belo Horizonte. O empresário afirma que seu estabelecimento foi usado pela JBS para pagar propina a políticos e que ele pessoalmente fez entregas de dinheiro vivo a um primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Frederico Pacheco, e a um ex-assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG), Mendherson Souza. Essas entregas, relatou o empresário, foram feitas em caixas de sabão em pó. Como aponta o jornal, o depoimento dado à Receita Federal e enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) corrobora a delação da JBS e constitui mais uma prova contundente do pagamento de propina ao grão-tucano e ao famoso dono do “helicoca”.
Em sua delação premiada, Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, havia relatado que garantiu os repasses para Aécio Neves por meio de operações financeiras com um supermercado de Belo Horizonte e da entrega de dinheiro a Frederico Pacheco, primo do tucano. Ele revelou ter repassado cerca de R$ 4 milhões ao tucano nessas operações. Waldir Pena, sócio do Supermercado BH Comércio de Alimentos, confirmou as denúncias e apenas deu novos detalhes. Ele não citou valores, mas a investigação obteve documentos contábeis que apontam que as entregas em dinheiro vivo totalizaram cerca de R$ 6 milhões, informa O Globo.
Agora como superministro da Justiça de um governo neofascista, o ex-juiz Sergio Moro talvez nem se pronuncie sobre a nova denúncia contra Aécio Neves. Mas se for incomodado pela mídia chapa-branca, ele pode usar o mesmo argumento utilizado para aliviar a barra de Onyx Lorenzoni, que também foi acusado de usar caixa dois em campanhas eleitorais. O implacável justiceiro afirmou que seu novo coleguinha de ministério “já admitiu o erro e pediu desculpas”, o que já garantiria a sua inocência. Como ironizou o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criou uma nova norma penal. “É a extinção de punibilidade se houver pedido de desculpas. Talvez ele possa colocar isso nas tais medidas que está dizendo que vai aprovar contra a corrupção".
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