segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rafinha Bastos incomodou os ricos?

Por Leonardo Sakamoto, no seu blog:

É deplorável quando humoristas fazem comentários ofensivos ou preconceituosos em veículos de comunicação de massa sob a justificativa de liberdade de expressão. Como bem disse Marcelo Rubens Paiva, quem conta “piadas” que ultrapassam o limite do bom gosto diz ser adepto do politicamente incorreto. Como se isso fosse hype ou cool e, portanto, justificasse tudo. Mas a provável retirada do apresentador Rafinha Bastos da bancada do programa CQC da TV Bandeirantes, anunciada pelos veículos de comunicação, após as repercussões negativas do último caso, é bastante representativa de como as coisas funcionam no Brasil.

Mídia desinforma sobre crise na Bolívia

Por José Dirceu, no seu blog:

A Bolívia e seu presidente, Evo Morales, estão de novo no olho do furacão de mais uma crise que é superdimensionada pela mídia e tratada por ela no noticiário com uma série de equívocos. Como sempre, em se tratando do presidente Morales. No fim de semana índigenas retomaram uma marcha de 602 km (da Amazônia boliviana a La Paz) iniciada em agosto, em protesto contra a construção de uma rodovia que passa por territórios indígenas.

Lula no ato pela reforma política

Do sítio Vermelho:

Será realizado nesta terça-feira (4) um grande ato de apoio à proposta de reforma política, que será votada nesta quarta-feira (5) na comissão especial que analisa o tema. O evento será realizado às 14h30, no auditório Nereu Ramos, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos governadores Tarso Genro, do Rio Grande do Sul; Eduardo Campos, de Pernambuco, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro.

“Tucanocídio” e a crise da direita

Por Altamiro Borges

A expressão “tucanocídio”, cunhada pela jornalista Renata Lo Prete, da FSP (Folha Serra Presidente), expressa bem a grave crise vivida pela oposição de direita no país. Em sua coluna de ontem, ela apresenta novas cenas das sangrentas bicadas tucanas:

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Sindicatos reforçam protestos nos EUA

Foto: Anjali Mullany
Por David Brooks, do jornal mexicano La Jornada, no sítio Carta Maior:

O sindicato nacional dos trabalhadores do setor siderúrgico (USW), com 1,2 milhões de filiados, anunciou sábado (1°) sua solidariedade ao movimento Ocupa Wall Street, na mais recente expressão do crescente apoio de organizações e personalidades nacionais a este movimento. No mesmo dia, centenas de manifestantes foram detidos em uma marcha na maior repressão massiva dos 15 dias de manifestações no centro financeiro desta cidade contra a cobiça dos empresários do setor. Por outro lado, elevando o perfil nacional deste ainda incipiente movimento, ocorreu uma ação Ocupa Wall Street no centro de Los Angeles com centenas de pessoas pedindo justiça econômica e denunciando a cobiça dos banqueiros.

Jean Wyllys ameaçado por homofóbicos

Foto: jeanwyllys.com.br
Da Rede Brasil Atual:

Ativistas reagiram ao tomar conhecimento de páginas na internet que incitam à prática de violência sexual e de homofobia. Entre as manifestações questionadas, estão uma campanha que pede a morte do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e um blogue que defende "penetração corretiva de lésbicas".

domingo, 2 de outubro de 2011

Um hino à unidade da América Latina



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Rafinha Bastos pode dançar na Band

Do sítio Brasil 247:

Dias atrás, o programa CQC, da Bandeirantes, exibiu uma das piadas mais infames já vistas na televisão brasileira. “Eu comeria ela e o bebê”, foi o que disse o apresentador Rafinha Bastos sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo. Neste domingo, a direção da Band avalia se repreende ou se afasta em definitivo o apresentador do programa comandado por Marcelo Tas.

Saramago e a falsa democracia



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700 presos nos protestos nos EUA



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A crise do euro não dá sossego

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na CartaCapital:

A crise do euro não dá sossego. As manchetes oscilam: dia sim, o júbilo dos mercados embalados por um otimismo postiço, dia não, os jubilosos de ontem mergulham os espíritos no pessimismo angustiante. Entre um dia e outro, as lideranças europeias ameaçam soluções e criam dificuldades. Nessa lengalenga, os povos estão cada vez mais aturdidos e inseguros diante das ameaças que, mais do que a estabilidade do euro, rondam suas vidas e seus destinos.

Hipóteses sobre o futuro do jornalismo

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

No momento em que lançamos um novo programa para ampliar nossa rede de colaboradores, queremos compartilhar um pouco mais profundamente nossas visões sobre os rumos do jornalismo, na era das redes. Pensamos que a comunicação comercial de massas deixou, por diversas razões, de cumprir o papel destacado que desempenhava na democracia – também ela em crise, aliás. Porém, imaginamos que este papel – examinar e relatar realidades sociais complexas, de modo compreensível e atraente, no tempo em que ainda é possível interferir sobre o desfecho dos acontecimentos – pode ser exercido por outros atores.

Mutações na mídia na América Latina

Por Martín Becerra, no Observatório da Imprensa:

Como em seus livros anteriores, o pesquisador Dênis de Moraes empreende com esta obra o objetivo desafiador de compreender o que há em comum e o que diferencia os processos centrais da estruturação dos sistemas de comunicação latino-americanos. O autor convoca, nas páginas que se seguem, tanto conceitos estáveis em ciências sociais como termos inovadores, para desenvolver sua leitura panorâmica e, ao mesmo tempo, profunda, sobre o presente regional – globalização, concentração, grupos multimídias, novas tecnologias, hegemonia político-cultural, meios comunitários e Estado como comunicador de massas são alguns deles.

Protestos se espalham pelos EUA

Do sítio Opera Mundi:

Um grupo de ativistas se reuniu neste sábado (01/10) em Washington para levar à capital norte-americana os protestos contra Wall Street e o Congresso daquele país, que começaram em Nova York e estão se espalhando para outras cidades.

A guerra ao terror é uma falsificação

Por Paul Craig Roberts, no sítio português Resistir:

Na década passada, Washington matou, mutilou, deslocou e tornou viúvas e órfãos milhões de muçulmanos em seis países, tudo em nome da "guerra ao terror". Os ataques de Washington a outros países constituem agressão nua e impactam primariamente populações civis e infraestrutura – e, por isso, constituem crimes de guerra segundo a lei. Nazis foram executados precisamente pelo que Washington está hoje a fazer.

Israel insulta a consciência mundial

Editorial do sítio Vermelho:

Ao anunciar a construção de 1.100 casas para colonos judeus na parte palestina de Jerusalém o governo de Israel insultou, mais uma vez, a consciência democrática mundial. Este ato de clara provocação foi a resposta do governo direitista de Benjamin Netanyahu ao pedido apresentado por Mahmoud Abbas à ONU pelo pleno reconhecimento do estado palestino. E confirma que o principal obstáculo à paz no Oriente Médio é o governo de Tel Aviv, que une a agressividade colonialista contra os palestinos à ganância expansionista do sionismo (com apoio total dos EUA) e ao objetivo de manter a tensão militarista para justificar o envio de dinheiro da comunidade judaica mundial para aquele enclave imperialista no Oriente Médio, a pretexto de defender a integridade do estado de Israel.

sábado, 1 de outubro de 2011

"Bloqueio é metralhadora contra Cuba"

Por Felipe Prestes, no sítio Sul21:

O jornalista Fernando Morais captou Cuba em dois momentos absolutamente diferentes. Em 1976, Morais escreveu a “A Ilha”, obra que o celebrizou e abriu as portas para sua carreira como autor de grandes reportagens em livro. Naquele momento, o repórter encontrou o socialismo funcionando a pleno vapor, com pouquíssimos descontentes.

Os corvos e urubus da "esquerda"

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Repararam que tem gente, que se diz de esquerda, mas que só aparece para criticar a gente de esquerda? Nunca contra a direita, o que quer que esta faça. São especialistas em jogar álcool em qualquer foguinho dentro da esquerda.

Nunca reconhecem vitórias, conquistas, avanços. São apenas prenúncios de derrotas, traições, retornos da direita – cuja culpa será sempre denunciada como responsabilidade da esquerda. Adoram as derrotas, quanto maior, melhor, porque a culpa é dos outros, não importa que o povo seja quem pague o preco.

Hugo Chávez e a morbidez da mídia



Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Reproduzo o vídeo da entrevista do presidente venezuelano Hugo Chávez. Lamento ter de transmiti-lo, porque é mórbido que um homem tenha de vir desmentir em público que esteja agonizando. Na virada desta madrugada li essa matéria sobre a internação em “emergência” de Chávez. Pesquisei e encontrei reproduzida em centenas de jornais do mundo.

Não comentei nem publiquei, porque depois de 34 anos de convívio com a imprensa – o que não é o mesmo que o jornalismo – já aprendi um pouco sobre do que ela é capaz.

A fala de Chávez, muito mais que engraçada, é um momento dramático para a imprensa mundial, que reproduz uma informação anônimoa, de um jornal de ultra-direita – “El Nuevo Herald” , de Miami – sem nenhum tipo de confirmação.

Coisa que nem um blog como este, com a informalidade que a falta de meios lhe obriga, faz.

Como profissional de imprensa, cada frase, mesmo dita em tom bem humorado pelo presidente Chávez, soa como uma bofetada em minha profissão.

Quem são os caloteiros no Brasil?

Por Paulo Daniel, na CartaCapital:

Nos últimos oito anos, o montante de crédito concedido às pessoas físicas, com recursos livres, cresceu de forma expressiva, passando do equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em janeiro de 2003 para 15,5% do PIB em julho de 2011.

Neste sentido, o Banco Central do Brasil (BC) realizou uma análise das características dos tomadores de empréstimos de quatro grandes bancos que, juntos, detinham 74% do mercado em julho de 2011. Entre as informações analisadas nos dados cadastrais, estão gênero, idade, estado de residência, tipo de ocupação e inadimplência.